Vedoin se identifica como prefeito
Segundo Túlio, Darci falsificou o documento em dezembro de 2001 - confira reprodução ao lado. Ele teve o assessor parlamentar Luciano Alves como testemunha. Luciano trabalhava à época no gabinete do deputado Pedro Henry (PP).
Na tentativa de reforçar a denúncia, Túlio apresenta a cópia do documento falsificado que foi encaminhado ao Ministério da Educação e que resultou na abertura de um inquérito no Ministério Público Federal. A assinatura é idêntica a que Darci fez na semana passada com pedido de entrevista para A Gazeta.
O convênio fraudulento previa repasse de R$ 50 mil a Cáceres. Quando o MEC pediu que Túlio iniciasse o processo licitatório para a compra do microônibus, o então prefeito admitiu desconhecer o assunto. A confissão fez com que o governo federal fosse obrigado a retirar o dinheiro da conta bancária do município.
"Cáceres precisava desse ônibus, mas eu não poderia dar prosseguimento a algo irregular", diz Túlio, ao ressaltar a "displicência" de Darci Vedoin em falsificar o documento e tentar se passar por prefeito sem ao menos se preocupar em modificar a própria assinatura.
A denúncia de Túlio marcou o início da disputa com Henry, que também tem base eleitoral em Cáceres. O pepista admite que Luciano Alves testemunhou a assinatura, mas garantiu, em 2002, que o "funcionário" da Planam teria assinado no lugar de Túlio Fontes com autorização do próprio prefeito.
Comentários