Maria da Penha afirma que vai processar a Planam
A ação, que ainda não está fechada, deve englobar também um pedido de indenização, uma vez que, segundo a advogada Sandra Cristina Alves, a conta corrente de Maria da Penha era utilizada pela empresa para repasses dos valores referentes ao custeio do escritório onde ela atuava.
A advogada afirma que neste período, Maria da Penha trabalhou sem carteira assinada. A ação visa cobrar encargos previdenciários que não foram recolhidos, 13º salário e férias. Segundo Sandra Alves, o contrato de trabalho que Penha teve junto à Planam foi todo "irregular". "Estamos terminando de analisar os documentos entregues pela Penha. O contrato de trabalho que teve junto à Planam é totalmente irregular. Não teve direito trabalhista algum".
Também faltam analisar documentos que serão trazidos pelo advogado Eduardo Mahon, de Brasília.
A advogada ressalta ainda que por Maria da Penha ter recebido em sua conta os valores para pagamento das despesas do escritório, ela não tem como justificar o volume de recursos em sua conta naquele período para a Receita Federal.
A história de Maria da Penha com a família Trevisan-Vedoin, dona da Planam, se tornou contraditória após a entrevista concedida pelos donos da Planam e por um amigo de Penha no final de semana, com exclusividade ao jornal A Gazeta. Penha afirma, desde o início da operação, por meio de seu advogado, Eduardo Mahon, que está rompida com a família Trevisan-Vedoin desde que deixou a empresa. Darci José Vedoin e seu filho, Luiz Antônio Trevisan Vedoin, donos da Planam, e o amigo de Penha, Noriaque José Magalhães, afirmam que eles continuam amigos. Maria da Penha é apontada pela Polícia Federal como o braço da organização dentro do Ministério da Saúde.
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