Defesa alega que mulheres sofrem ameaça no presídio
Segundo o advogado Otto Medeiros, suas clientes relataram que houve um início de rebelião nos últimos dias. Ontem à tarde, Otto comunicou o fato ao juiz, solicitando a transferência de suas clientes para uma unidade onde elas não estejam expostas a risco.
A advogada da família Trevisan-Vedoin, Laura Spínola, comentou que o início de rebelião ocorreu no sábado e não foi por causa das presas da Operação Sanguessuga. O motivo, segundo Laura, teria sido a apreensão de celulares em outra ala do presídio. Laura Spínola contou que as clientes estão assustadas porque sofrem ameaças. E por isso também comunicou o fato à Justiça e encaminhou ofício à Secretaria Estadual de Justiça e Segurança Pública avisando sobre o clima tenso.
Segundo o superintendente adjunto de Gestão Penitenciária, José Carlos de Freitas, não há qualquer notícia sobre ameaças contra as mulheres presas na Operação Sanguessuga ou início de rebelião por elas estarem no presídio. Conforme Freitas, elas não estão nem no mesmo “raio” que as outras presas, por precaução.
“Sempre que há essas operações, as presas ficam em locais separados. As celas onde elas estão ficam logo na entrada do presídio. E o contato com as outras presas é mínimo”, comentou. (AC)
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