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Repórter News - reporternews.com.br
Politica Brasil
Segunda - 05 de Junho de 2006 às 23:59

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O ex-prefeito José Serra, pré-candidato do PSDB ao governo paulista, rebateu as críticas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à gestão tucana na área de educação. Ele também não indicou quando deve iniciar uma agenda conjunta com o seu colega de partido e presidenciável Geraldo Alckmin no Estado.

"O Alckmin é bastante conhecido e está na frente nas pesquisas aqui em São Paulo. Ele tem que estar muito presente onde é menos conhecido. Nossa campanha é a campanha do Alckmin. A hora em que ele puder vir a São Paulo, fazemos tudo junto aqui. Se me convidarem, eu vou, para onde for", acrescentou.

Alckmin tem repartido seu tempo entre São Paulo, Brasília e visitas ao interior dos Estados das regiões Nordeste e Norte. O ex-governador chegou a indicar que faria uma visita junto com Serra a um município do interior paulista --supostamente Catanduva--, mas a assessoria de Alckmin tem desmentido com regularidade essa agenda.

Sobre as críticas do presidente Lula a respeito da suposta falta de investimentos em educação no município, ele respondeu de forma curta e visivelmente nervosa: "Isso é um trololó do Lula. Não vou ficar comentado isso", respondeu.

O ex-prefeito, no entanto, não poupou o governo federal de críticas quando questionado sobre seus planos de governo para os municípios. Segundo ele, o interior do Estado "está enfrentando dificuldades, inclusive com a destruição de capacidade produtiva por causa da política de juros e da taxa de câmbio do governo federal".

Apesar das críticas, ele negou que a campanha será "federalizada". "Não. É uma campanha estadual", respondeu.

Serra também foi esquivo quando questionado sobre o andamento das articulações para trazer o PMDB paulista para uma aliança com o PSDB no Estado. "Temos conversado, sim, mas não há nada concluído", disse ele.

No mesmo evento, o empresário Guilherme Afif Domingos, do PFL paulista, afirmou que um dos pontos que impediam fechar a aliança com os tucanos era justamente o acordo sobre as vagas para candidatura de cargos majoritários seriam ocupadas (vice ou o Senado Federal) pelo PMDB no que chamou de "aliança tripartite".





Fonte: Folha Online

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