Presidente lança asfaltamento da BR-163 do Nortão a Santarém
O DFS foi criado por decreto em 13 de fevereiro, mas o novo sistema de proteção ambiental só foi anunciado nesta segunda, Dia Mundial do Meio Ambiente, juntamente com a criação de mais quatro novas unidades de conservação na Amazônia e do Serviço de Proteção Florestal, entre outras medidas.
A rodovia Cuiabá-Santarém é um dos mais polêmicos projetos para a Amazônia e não estava no plano original do governo Lula. Em solenidade com a presença de diversos embaixadores convidados, Lula disse que só autorizou a obra depois que o Ministério do Meio Ambiente preparou o projeto de desenvolvimento sustentável para a área.
"Mesmo que tenha demorado um pouco mais do que alguns esperavam, essa obra vai mostrar como é possível sermos brasileiros sem sermos predadores, como costumam dizer do Brasil no exterior", afirmou Lula.
O governo vai investir 70 milhões de reais no DFS, para regularizar a situação fundiária de pequenos produtores. Segundo a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, o projeto vai criar cem mil empregos, principalmente no manejo (extração) de madeira. A criação do DFS consolida a política ambiental defendida pela corrente da ministra — nem desmaiar a floresta nem transformá-la num santuário improdutivo.
"Ainda bem que temos uma elite, no sentido positivo, que se preocupa com o desenvolvimento sustentado e que apóia esses projetos", disse Marina Silva. Para Lula, a construção de uma "rodovia sustentável" representa a chegada da idade da "razão ao desenvolvimento da Amazônia".
A previsão é que o edital para pavimentação da rodovia saia até o final do ano.
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