Percival diz que 'tudo é possível' se referindo a aliança com o PSDB

O presidente regional do PPS, Percival Muniz, disse na manhã desta segunda-feira (05), que a hipótese de uma aliança com o PSDB, adversário da última eleição para governo, não causaria constrangimento. Os dois partidos tentam fechar uma composição no plano nacional visando o apoio a eleição do tucano Geraldo Alckmin à Presidência da República.

O PSDB local marcou para amanhã uma reunião às 9h onde o quadro eleitoral será discutido. Muniz acha que o governador Blairo Maggi (PPS) tem condições de montar uma chapa suprapartidária nesta eleição. Com o PPS não terá mais candidato a presidente, após a desistência do deputado Roberto Freire (PE), fica quase certa a reedição da coligação Mato Grosso Mais Forte (PPS, PP e PFL).

Apesar de declarar não ver constrangimento à aliança com os tucanos em Mato Grosso, Percival ao ser indagado sobre como estava vendo essa composição, respondeu: “Não estou vendo”. Em seguida, porém, emendou: “não se pode descartar (a aliança). Tudo é possível”. E até ironizou: “O PSDB já está na aliança. Tem mais gente do PSDB no 2º e 3º escalões do governo do que do PPS”.

Sobre a exigência do PFL em apoiar Maggi desde que Jaime Campos seja o candidato ao Senado do grupo, Percival disse que a reivindicação é legítima. Ele acha, inclusive, que os pefelistas podem chegar a um entendimento com o PSDB que também insiste em lançar à reeleição o senador Antero Paes de Barros.

Com relação ao PMDB, Percival disse que as conversas esfriaram e que há uma tendência de aproximação daquela sigla com o PT. A convenção do PPS não está marcada, mas ficará para o final do mês.