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Politica Brasil
Domingo - 04 de Junho de 2006 às 07:26
Por: Auro Ida

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A "matemática" eleitoral tem tirado o sono dos dirigentes partidários, especialmente na construção da "equação" correta na disputa das oito cadeiras de Mato Grosso na Câmara dos Deputados. O coeficiente eleitoral superior a 180 mil votos, de acordo com cálculo feito por A Gazeta levando em média as últimas três eleições, irá obrigar os partidos a construírem alianças amplas para assegurarem a eleição de deputados federais - ver quadro acima.

O problema é que os interesses partidários vêem dificultando a formação das coligações. Além disso, o fantasma da cláusula de barreira, que exige que os partidos atinjam ao menos 5% dos votos em nove Estados, vem assustando, principalmente, as agremiações consideradas médias e pequenas, que têm priorizado o lançamento de candidatos à Câmara dos Deputados.

Está se tentando construir no Estado blocos partidários para a disputa à Câmara. Na base do governador Blairo Maggi deverá ser formado, no mínimo, duas coligações. A primeira seria composta pelo PPS e o PP e, a segunda, pelo PFL e PTB. O PP vem forçando a aliança com o PPS, ameaçando inclusive retirar o apoio à reeleição de Maggi caso os dois partidos não consigam construir um entendimento para federal.

O próprio governador vem conversando com os pré-candidatos socialistas para convencê-los a aceitar a aliança. A chapa seria composta de oito candidatos do PP e seis do PPS. Já a formação da aliança entre o PTB e o PFL deverá ser menos traumática, mas também com algumas dificuldades. Os trabalhistas têm apenas um candidato, enquanto o PFL registra 13.

Já o PT espera construir uma aliança com o PMDB, PC do B e PL e, dependendo da aliança nacional, poderá contar também com o PSB. O problema aqui reside na cláusula da barreira. O PC do B e o PSB estão priorizando a disputa à Câmara dos Deputados e os seus candidatos poderão ser massacrados pelos do PMDB, do PL e do PT.

Por isso, na aliança petista também deverá haver divisão em duas chapas. Já o PSDB, que possui 10 pré-candidatos, acredita que, se conseguir o apoio de mais dois partidos considerados pequenos, irá disputar as eleições com condições de eleger até dois federais.





Fonte: Da Redação

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