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Repórter News - reporternews.com.br
Politica Brasil
Sábado - 03 de Junho de 2006 às 16:00

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O candidato ao governo do Estado de São Paulo, José Serra, do PSDB, afirmou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva está desinformado sobre o andamento do programa Projovem em São Paulo.

O presidente Lula acusou o município de ter deixado de cadastrar 30 mil alunos no Projovem, um programa federal que oferece capacitação profissional aos jovens. "O ímpeto eleitoral dele (Lula) é tão grande que ele está confundindo o trabalho de presidente com o trabalho de candidato, e aí diz coisas sem sentido, como esta".

Segundo José Serra, a Prefeitura está trabalhando no programa. Ele também acusou o presidente de gastar mais dinheiro em propaganda do que na organização do Projovem.

"A Prefeitura tem que fazer as matrículas e criar as condições para isto. E a Prefeitura está trabalhando, embora o programa seja muito mal organizado."

E acrescentou: "Este programa tem finalidade eleitoral".

O candidato José Serra afirmou que a educação será a prioridade do seu governo, caso seja eleito. Ele deve focar o trabalho no ensino fundamental e o objetivo é colocar dois professores em cada sala de aula no 1º ano escolar. Serra disse que quando assumiu a Prefeitura, encontrou "17 mil alunos analfabetos na 4ª série".

Segurança pública Sobre a segurança, o candidato tucano ao governo paulista defendeu uma ação coordenada entre a União, Justiça, OAB, Estados e municípios e disse que está disposto "a capitanear esta luta". "É preciso que todos se unam para enfrentar o crime organizado e prevenir o crime comum".

Serra defendeu alterações na legislação, e citou a necessidade de que isso seja feito principalmente no que diz respeito ao regime de detenção especial. Para Serra, a alteração do Regime de Detenção Diferenciado (RDD) deve ser uma decisão da autoridade estadual.

O candidato defendeu também que a OAB aja com mais rapidez na cassação de registro de advogados comprometidos com o crime. Sobre a legislação de segurança, o candidato tucano acusou a bancada do Governo na Câmara Federal de estar bloqueando a votação de propostas boas que o Senado aprovou. Ele voltou a reforçar a idéia de que os governos estaduais façam a separação de presos, pelo seu grau de periculosidade.





Fonte: Agência Estado

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