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Politica Brasil
Sábado - 03 de Junho de 2006 às 07:47
Por: Marcia Raquel

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A reunião do PDT que seria para definir os pré-candidatos e reafirmar a candidatura do empresário Eraí Maggi ao Senado acabou provocando um racha no partido. O tumulto começou quando alguns pré-candidatos defenderam o nome o ex-prefeito de Lucas do Rio Verde, Otaviano Pivetta, para o governo do Estado. A hipótese fez com que o deputado estadual Carlos Brito e Eraí Maggi ameaçassem recuar de seus respectivos projetos políticos para 2006.

“Eu me posicionei e disse que desistiria da minha candidatura porque não tenho como quebrar o compromisso de apoio ao governador Blairo Maggi”, disse ao ressaltar que Eraí teve o mesmo posicionamento. “Meu posicionamento sempre foi claro, eu vim para o PDT com o compromisso de apoio ao governador Blairo Maggi”, ressaltou.

Diante da ameaça, Pivetta afirmou que também estava pronto para disputar o Senado caso houvesse um recuo por parte de Eraí. “Quando eu vim para o PDT, vim com o convite para ser candidato ao Senado, mas depois o Eraí reuniu mais condições para a disputa. Mas em caso de recuo eu aceito a disputa”.

Porém, em entrevista ao Diário, por telefone, Otaviano Pivetta descartou a hipótese de candidatura ao governo. “Absolutamente”, disse. Apesar de fazer algumas críticas à gestão de Blairo Maggi, Pivetta afirmou que o relacionamento dele com Maggi é de respeito e cordialidade e que o compromisso do PDT é com a sua reeleição.

Segundo Carlos Brito, a reação do presidente da Executiva Regional, Mário Márcio Torres, diante da ameaça de recuo das candidaturas foi de indiferença.

No entanto, antes da reunião, Mário Márcio afirmou que o partido vai manter o apoio ao governador Blairo Maggi, independente da posição da candidatura própria à Presidência da República, e que a candidatura de Eraí Maggi é a “nau capitânia” do partido.

Quanto ao possível apoio branco ao PPS, caso o PDT insista na candidatura de Cristóvão Buarque, Torres afirmou que não teria tantos problemas, uma vez que as novas regras vão acabar com os palanques. “Não haverá prejuízo, não haverá mais palanque com a proibição dos showmícios, vai ser uma campanha de pé no chão”, avaliou. “Mesmo com essa conjuntura o Diretório Nacional chancela todos os compromissos assumidos com a reeleição do governador”, disse Torres.

O deputado Carlos Brito defendeu a candidatura de Eraí Maggi e avaliou que a disputa ao Senado será a mais concorrida. “A candidatura de Eraí é viável desde que ele fomente agora”, disse Brito.

Quanto ao apoio branco ao governador Blairo Maggi, Brito vê com uma certa ressalva. Para ele, a solução é brigar para que o partido desista da candidatura nacional e possa liberar os estados para fazer as coligações.





Fonte: A Gazeta

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