Publicidade
Repórter News - reporternews.com.br
Politica Brasil
Sábado - 03 de Junho de 2006 às 07:08

    Imprimir


Os dirigentes estaduais do PMDB evitam comentar publicamente a decisão de Carlos Bezerra em deixar o comando da sigla. Temem vincular o afastamento temporário do correligionário com o escândalo da máfia das ambulâncias.

Apesar da cautela ao falar do assunto, grande parte da direção já fala em "reoxigenação". Ninguém admite, no entanto, que esta troca de comando estaria vinculada ao afastamento de Bezerra. O objetivo dos líderes é tentar poupar o correligionário.

"Vai ser boa essa mudança porque vai dar mais ânimo aos filiados, mas não tem nenhuma relação com essa denúncia do MPF", ponderou ontem o deputado Nataniel de Jesus. "Essa mudança ocorreria mesmo se isso tudo não estivesse ocorrendo", completou.

O presidente do PMDB de Cuiabá, vereador Domingos Sávio, ressaltou que Bezerra está no comando do partido por aprovação unânime dos filiados. "Reoxigenar é bom, mas esse processo pode ocorrer com ou sem ele no cargo", ponderou Domingos, ao ressaltar ainda que Bezerra seria reeleito em qualquer momento pelos convencionais peemedebistas.

A opinião de Domingos foi compartilhada pelo pré-candidato a deputado pelo PMDB de Várzea Grande, Dito Pinto, e pelo militante Genilto Nogueira. "O que está desgasto, hoje em dia, é o poder que o Ministério Público tem e que a gente lutou para que fosse respeitado. O problema é que se denuncia e só depois vai atrás para averiguar", completa Genilto.(TM)





Fonte: A Gazeta

Comentários

Deixe seu Comentário

URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/297166/visualizar/