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Politica Brasil
Sexta - 02 de Junho de 2006 às 10:16

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O líder do PT na Câmara, deputado Henrique Fontana (RS) voltou a rebater, ontem, as críticas dos partidos de oposição ao aumento salarial concedido pelo presidente Lula aos servidores públicos. "As melhorias salariais anunciadas foram construídas dentro daquilo que o crescimento da economia prevê, além de serem justas, corretas e necessárias para a qualificação da estrutura de gestão brasileira", afirmou.

Para Henrique Fontana, as críticas da oposição são de caráter pré-eleitoral, e não os aumentos concedidos ao funcionalismo. "Essas críticas, para serem conseqüentes, obrigariam o candidato tucano, Geraldo Alckmin, a dizer que é contra o aumento para os servidores", provocou.

Na avaliação do líder do PT, os aumentos salariais são de recomposição e reestruturação das carreiras públicas do Estado brasileiro. "Um Estado que quer ter um projeto de Nação, tem que ter, por exemplo, uma universidade sólida, com professores qualificados, e uma estrutura de arrecadação com um INSS que funcione adequadamente", disse.

Em 2002, lembrou, o gasto com funcionalismo público federal correspondia a 5,57% do PIB, no ano passado caiu para 5,18% e neste ano, mesmo com os reajustes concedidos a milhares de funcionários, o peso da folha deverá ser de 5,13%, caso o PIB cresça 4,5%. O líder petista disse que o governo Lula tem recomposto os salários do funcionalismo - todas as categorias, até o final do ano, terão recebido no mínimo a inflação entre 2003 e 2006 -- sem prejudicar as metas fiscais.

Sanguessugas - Fontana reafirmou que seria apenas "um factóide" a instalação de uma CPI para investigar o suposto envolvimento de parlamentares na compra superfaturada de ambulâncias. "Uma investigação em CPI, dentro do Parlamento, a quatro meses da eleição, seria muito mais tumulto e factóide do que efetivamente uma contribuição com investigação aprofundada, feita até agora com seriedade pela Polícia Federal e Ministério Público", disse.

O líder do PT defendeu que apenas sejam investigados, pela Câmara, os deputados com indícios fortes de participação no esquema de fraude e identificados na investigação. "Os deputados contra os quais existam indícios de provas sólidos devem passar pela Corregedoria e pelo Conselho de Ética da Casa para sofrer investigação político-parlamentar, porque a criminal está sendo feita pela Polícia Federal e Ministério Público", disse.





Fonte: O Documento

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