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Politica Brasil
Sexta - 02 de Junho de 2006 às 08:00
Por: Auro Ida

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O governador Blairo Maggi avisou ontem que não irá negociar secretarias e nem cargos com os partidos que vão compor o arco de aliança em torno da sua candidatura a reeleição. "As minhas propostas serão as mesmas das eleições passadas", informou, assinalando que a composição do segundo governo, caso seja reeleito, será de caráter pessoal, como acontece nesta administração.

"Os louros serão meus, como também os prejuízos", ressaltou. Blairo Maggi disse que não pode abrir mão da sua coerência e convicção em busca de apoio, que será construído em cima da nova versão da Agenda 23.

No próximo dia 14, o ex-secretário chefe da Casa Civil, Luiz Antônio Pagot, entrega formalmente a primeira versão do programa de governo a ser defendido nessas eleições pela aliança em torno da sua candidatura a reeleição.

Ele assegurou que não pretende tergiversar sobre o assunto e reafirmou a sua disposição de "manter a mesma posição" do pleito passado, quando venceu no primeiro turno. A declaração foi um recado para os partidos que esperam fazer o entendimento em troca de espaço no próximo governo. Maggi disse que esta semana foi foi publicado um artigo nos jornais onde se defendia a necessidade de se abrir o governo para "fechar" as composições.

"Não vou fazer isso", assegurou. Sem nenhum compromisso eleitoral em 2002, Maggi montou a sua equipe baseado em critério pessoal, sem pressão de partidos. Os seus principais assessores atribuem essa política o "sucesso" do governo e também o que diferencia das gestões anteriores.

Em verdade, o governador pretende fazer novamente um governo apolítico, baseado na eficiência, transparência e competência. Ou seja, como ele costuma dizer: fazer render ao máximo o dinheiro público, beneficiando, especialmente, na ponta. Dessa forma, agora que está liberado para construir o arco de aliança, Blairo Maggi espera, com a sua declaração, inibir os partidos de reivindicarem espaços na próxima administração.

Na próxima segunda-feira, o governador irá se reunir com os partidos que integraram a aliança Mato Grosso Mais Forte (PPS, PP, PFL), além do PTB que já definiu apoio a sua reeleição.





Fonte: A Gazeta

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