Maggi diz que não negocia cargos
"Os louros serão meus, como também os prejuízos", ressaltou. Blairo Maggi disse que não pode abrir mão da sua coerência e convicção em busca de apoio, que será construído em cima da nova versão da Agenda 23.
No próximo dia 14, o ex-secretário chefe da Casa Civil, Luiz Antônio Pagot, entrega formalmente a primeira versão do programa de governo a ser defendido nessas eleições pela aliança em torno da sua candidatura a reeleição.
Ele assegurou que não pretende tergiversar sobre o assunto e reafirmou a sua disposição de "manter a mesma posição" do pleito passado, quando venceu no primeiro turno. A declaração foi um recado para os partidos que esperam fazer o entendimento em troca de espaço no próximo governo. Maggi disse que esta semana foi foi publicado um artigo nos jornais onde se defendia a necessidade de se abrir o governo para "fechar" as composições.
"Não vou fazer isso", assegurou. Sem nenhum compromisso eleitoral em 2002, Maggi montou a sua equipe baseado em critério pessoal, sem pressão de partidos. Os seus principais assessores atribuem essa política o "sucesso" do governo e também o que diferencia das gestões anteriores.
Em verdade, o governador pretende fazer novamente um governo apolítico, baseado na eficiência, transparência e competência. Ou seja, como ele costuma dizer: fazer render ao máximo o dinheiro público, beneficiando, especialmente, na ponta. Dessa forma, agora que está liberado para construir o arco de aliança, Blairo Maggi espera, com a sua declaração, inibir os partidos de reivindicarem espaços na próxima administração.
Na próxima segunda-feira, o governador irá se reunir com os partidos que integraram a aliança Mato Grosso Mais Forte (PPS, PP, PFL), além do PTB que já definiu apoio a sua reeleição.
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