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Politica Brasil
Sexta - 02 de Junho de 2006 às 06:50
Por: Karoline Garccia

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O PT conseguiu levar um dos maiores partidos de Mato Grosso para a aliança que busca aumentar o palanque para o presidente Lula no Estado e, de quebra, fortalecer a pré-candidatura da senadora Serys Marli para o governo do Estado. Na próxima semana, o PMDB oficializa a composição com o PT, porém ainda vai tentar emplacar o deputado estadual José Carlos do Pátio como candidato da sigla ao governo nessa composição.

De acordo com Elarmin Miranda, membro do conselho político do PMDB, um encontro com a senadora Serys na segunda-feira servirá para avaliar tanto o nome dela quanto de Pátio, no entanto, o veto ao nome do parlamentar não deverá ser empecilho para a composição, que também está sendo amplamente discutida em âmbito nacional. Tanto que a decisão de seguir junto com o PT se deve à falta de candidatura própria à Presidência da República e à abertura feita pela cúpula nacional para que os estados definam os rumos que quiserem.

“O cenário é de não lançar candidatura nacional, e nesse caso vai prevalecer os interesses regionais, entendo que isso é ruim mas é a realidade do partido. Se tivesse um projeto nacional, ficaria mais fácil; não tendo, os estados começam a coligar conforme os interesses regionais”, comentou Elarmin Miranda.

Segundo ele, Zé do Pátio já colocou que não vai aceitar ser vice e nem senador na chapa com o PT. “No caso de fecharmos no nome da senadora Serys, ele disputará a reeleição. Mas ainda achamos que o Zé tem grandes possibilidades de crescimento”, argumentou Miranda, que junto com o presidente da Assembléia Legislativa, deputado Silval Barbosa, e o vice-prefeito de Várzea Grande, Nico Baracat, é responsável pelas conversas com o PT, em um encontro pré-agendado para segunda-feira.

Miranda defendeu que, para ele, o nome ideal para disputar o Senado na chapa que começa a ser composta é o do deputado federal petista Carlos Abicalil, com isso a vaga para o partido ocupar, a exemplo das discussões nacionais, seria a vice-governadoria. Mesmo assim, o PMDB teria nomes para disputar a senatoria, como o do próprio Elarmin Miranda, da vice-prefeita de Cuiabá, Jacy Proença, e do ex-prefeito de Cáceres, Valter Fidélis.

Ao contrário do que já foi cogitado, Silval Barbosa não está na relação de possíveis candidatos ao Senado. “O Silval não aceita de forma nenhuma disputar o Senado. A sua candidatura é para a reeleição, isso já está definido dentro do partido”, destacou Miranda, que foi suplente de Carlos Bezerra, durante os dois mandatos do presidente do PMDB como senador.

A idéia de ocupar a vaga de vice na chapa que tem tudo para ser encabeçada por Serys está forte, tanto que nomes do interior do Estado tem sido aventados para tal. “Temos muitos nomes, inclusive de pessoas ligadas ao agronegócio. Um exemplo é Lutero Siqueira, que foi prefeito de Guarantã do Norte”, informou Miranda.





Fonte: Diário de Cuiabá

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