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Politica Brasil
Quinta - 01 de Junho de 2006 às 10:12
Por: Claudio Moraes

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O governador Blairo Maggi (PPS) nem bem esperou o anúncio oficial do recuo da intenção do deputado federal Roberto Freire (PE) de disputar a presidência da República para intensificar as articulações para o projeto de disputar a reeleição, em Mato Grosso. “Livre” para construir o arco de alianças que melhor lhe convier, o governador pediu, de forma oficial e pela primeira vez na manhã desta quinta-feira, o apoio do prefeito de Cuiabá, Wilson Santos (PSDB), durante a solenidade de reinauguração do programa “Leite para Todos”, desenvolvido através de uma parceria entre prefeitura municipal e Fundação André Maggi.

Bem-humorado, o governador destacou a amizade pessoal e semelhanças políticas que possui com o prefeito cuiabano. “Não sei como eu e o Wilson fazemos política separados. O meu pai, quando decidiu ser candidato a prefeito de Sapezal, se filiou à época ao PDT após tomar undeberg com o Wilson. Agora, vou convida-lo para vir ao PPS comigo”, disse.

Para Blairo Maggi, “todo apoio é bem-vindo” na sua pré-campanha para se manter no palácio Paiaguás. Sobre a possibilidade de estar num mesmo palanque com o PSDB no Estado, o governador adiantou que o assunto deve ser profundamente analisado com bases em pesquisas, já que as duas legendas sempre mantiveram a postura de adversárias.

O prefeito de Cuiabá, Wilson Santos, reagiu com tranqüilidade ao convite de filiação feito pelo governador. “Eu prefiro convidar o governador para tomar um vinho. Nós dois temos 99% de semelhanças e o 1% que nos separa é o fato de eu estar no PSDB e ele no PPS”, explicou.

Segundo o prefeito tucano, a tendência maior é que Blairo Maggi se filie ao PSDB após conquistar a reeleição. “O Blairo já decidiu apoiar o candidato do PSDB a presidente, que é o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB). Então, é mais fácil ele vir para o ninho tucano, pois possui o perfil social democrata”, assinalou.

Wilson Santos reafirmou ser simpático ao projeto de reeleição do governador. Ele insinuou que existem possibilidades de uma aliança regional entre tucanos e socialistas, “já que até o dia 30 tudo será definido”.

Questionado se a mágoa com o governador, que apoiou petista Alexandre Cezar na disputa pelo segundo turno do palácio Alencastro, estaria superada, Wilson Santos saiu pela tangente. “Deus me poupou o sentimento do revanchismo. Logo após o segundo turno, em novembro de 2004, estive no palácio Paiaguás e externei minha simpatia pela reeleição do governador”, lembrou.





Fonte: O Documento

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