Freire confirma desistência da candidatura ao Planalto; Maggi está liberado
A decisão de abrir mão da disputa foi tomada diante da inviabilidade de uma aliança com o PDT, que ainda mantém a pré-candidatura do senador Cristovam Buarque (DF). "Sem aliança, minha candidatura fica sem peso político", reconheceu Freire, após conversa com o presidente do PDT, Carlos Lupi. "Infelizmente, não tivemos dinâmica suficiente para construir a aliança", afirmou o deputado, que também é presidente nacional do PPS.
Na reunião de hoje o PPS vai discutir o provável apoio à candidatura de Geraldo Alckmin (PSDB) a presidente. Ressalvando que as decisões finais de seu partido serão tomadas apenas na convenção nacional, cuja data será definida hoje, Freire destacou que, na sua avaliação, a adesão à aliança PSDB/PFL "é a alternativa que resta" ao PPS. "Somos oposição a essa fraude que representa o governo do PT. O PSDB é a alternativa, já que tem uma candidatura com imagem decente."
Em Mato Grosso, o governador Blairo Maggi (PPS) ficará livre para as coligações e já marcou para a próxima semana a primeira reunião entre os partidos que integram a aliança Mato Grosso Mais Forte, composta por PP, PFL e PPS em 2002. A pauta será a formação da chapa majoritária. "Com a liberação do partido, as articulações serão rápidas", garantiu Maggi.
Oficialmente, o partido também não deve apoiar formalmente nem o candidato do PSDB, Geraldo Alckmin, com quem Roberto Freire jantou ontem na última tentativa de fazer uma aliança com o tucanato. Mas Alckmin não aceitou as condições do PPS que queria apoio para seus candidatos aos governos do Rio de Janeiro e Paraná.
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