Zildete revela ameças, teme morrer e pede proteção
Zildete contou ainda que o seu irmão, que ela preferiu não citar o nome, foi assassinato porque teria roubado gado de Arcanjo. "O lema dele era: dou um milhão, mas não perdôo ladrão", completou a cozinheira, que garante ter trabalhado temporariamente na residência e em fazendas de João Arcanjo após ser indicada por uma empresa terceirizada. Ela não soube especificar quanto tempo trabalhou para o "comendador".
Diante da surpresa dos senadores da CPI, a cozinheira prometeu reafirmar as denúncias mesmo mediante acareação com os acusados. "Eles chegavam à mansão em um jatinho particular de propriedade do "Comendador", que tratava Palocci de "meu irmão". Dirceu e Okamotto, por duas vezes, saíram da casa carregando, cada um, malas de dinheiro cheias de dólares", relatou.
Zildete disse ainda que presenciou Palocci, Dirceu e os outros supostos frequentadores da casa de Arcanjo acompanharem um homem na contagem do dinheiro antes de deixarem a residência em Cuiabá. No caso de Sérgio "Sombra", que é empresário ligado ao setor de transporte coletivo em São Paulo, Zildete disse que Arcanjo está por trás dos investimentos do empresário em Cuiabá. (TM)
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