Maggi se esquiva de falar sobre vice
O calcanhar de Aquiles de Maggi neste momento, na verdade, tem sido a definição do nome do candidato para vice à reeleição. Ontem, o chefe do Executivo evitou falar sobre o assunto. Ele se limitou a dizer que a indicação do vice só deveria ser definida nas convenções. E mesmo assim na prorrogação.
A indicação do candidato a vice tem gerado celeuma interna no próprio PPS, embora o governador tenha avisado que a escolha será pessoal e intransferível. Contudo, avisou que vai ouvir os aliados. Ontem, mais uma vez o partido do governador prorrogou para amanhã a definição sobre candidatura própria e alianças.
De Mato Grosso, o representante da Executiva Nacional é o presidente regional do PPS, ex-prefeito Percival Muniz. Na semana passada, ele participou do encontro e avaliou como possível um entendimento nacional, num amplo arco de alianças.
Por conseqüência, o governador avisou que só vai falar de alianças após a decisão do PPS nacional. Existem comentários de que o presidente nacional da legenda, deputado federal Roberto Freire, desistiria da candidatura até a quinta-feira e as direções estaduais ficariam livres para as alianças locais.
Entretanto, a pendência do PPS consiste na vaga a vice. Numa resolução da legenda, no encontro regional de Diamantino, foi apontado que a vice-governadora Iraci França tem o respaldo da legenda para disputar novamente o cargo na chapa encabeçada pelo governador.
Nos últimos dias, o nome do ex-secretário-chefe da Casa Civil, Luiz Antonio Pagot, começou a ganhar força para disputar o cargo. Amigo e homem de confiança do chefe do Executivo, existe uma corrente no próprio PPS e também entre as siglas aliadas em prol do nome do ex-secretário como vice.
Neste caso, a decisão caberia à convenção partidária que acontece na segunda quinzena do próximo mês. O PPS, após definir a composição nacional, pretende buscar outros partidos que vão estar fora de alianças para a Presidência da República, como o PL. Com o PTB, o chefe do Executivo acertou apoio à reeleição.
O PMDB também, para uma corrente governista, pode ser um aliado em potencial em função da indefinição da legenda no cenário nacional.
Comentários