Campanha contra a febre aftosa termina nesta quarta-feira em Mato Grosso
Depois deste prazo, os técnicos do Indea estarão indo até a propriedade para saber porque não houve a comunicação. Neste caso, como punição, o pecuarista que vacinar e não comunicar ao órgão sofrerá uma penalidade administrativa, ficará proibido de movimentar o gado, o dobro de tempo que levou para comunicar o instituto.
Na outra infração, quando deixa de imunizar, é estabelecida a cobrança de R$ 59,00 por cabeça não vacinada. E o pecuarista terá que realizar a vacinação em data estabelecida e sob a fiscalização do Indea.
Com um rebanho de 26,8 milhões de cabeças, Mato Grosso desenvolve estratégias para conseguir atingir todos os Municípios. O gado está espalhado por todos os 143 municípios e, para isso, o órgão conta com 136 escritórios locais de sanidade animal para apoiar a campanha, 275 veículos, cerca de mil servidores, além do trabalho de agentes comunitários que desenvolvem a campanha em assentamentos e nas propriedades pequenas e mais distantes. "Por ter o maior número de assentamentos do país, o Estado tem um grande contingente de pequenos produtores. Daí, a necessidade de atendermos bem essas localidades, inclusive, intensificando a divulgação da campanha pelo rádio, para atingirmos um universo maior de produtores", observou o presidente do Indea, Décio Coutinho.
Na segunda etapa de 2005 o Estado obteve o índice vacinal de 98,41% do rebanho e na primeira etapa da campanha deste ano, Mato Grosso mais uma vez superou o índice de cobertura vacinal contra febre aftosa, realizada durante o mês de fevereiro, quando foram imunizadas mais de 5 milhões de cabeças de bovinos e bubalinos entre 0 e 12 meses. O índice foi de 96,06%, um crescimento de quase três pontos percentuais em relação à vacinação de fevereiro de 2005, que obteve cobertura de 93,61% do rebanho.
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