Cobranças de Juninho roubam a cena em manhã chuvosa de Weggis

Com um show de cobranças de falta de Juninho, a seleção brasileira animou uma manhã chuvosa de sábado na Suíça e salvou quase cinco mil torcedores que pagaram ingressos — 20 francos suíços, cerca de 36 reais em um câmbio favorável — para ficar quase uma hora com garoa na cabeça vendo um campo vazio.

Ronaldinho Gaúcho, Ricardinho e Roberto Carlos também participaram do treino de cobranças, que foi comandado pessoalmente pelo técnico Carlos Alberto Parreira. Ninguém chegou perto da qualidade, beleza e eficiência das cobranças de Juninho, embora todos tenham feito pelo menos um golzinho. Juninho fez pelo menos cinco e não errou mais do que três bolas.

Rogério Ceni, que de longe parecia louco para bater uma faltinha, não foi chamado. Defendeu alguns chutes, conversou com gandulas e depois ficou sentado logo atrás do gol. Oficialmente, porém, o goleiro do São Paulo não tem o menor impedimento na hora das faltas. "Rogério está livre para bater faltas. Fica à critério do Parreira. Não têm restrição nenhuma. Se o Parreira chamar ele bate", disse Wendell, preparador de goleiros da seleção. Na prática porém as chances de Rogério ser chamado tendem a zero. Edmílson foi o único jogador que não entrou no campo para os exercícios de corrida e piques onde os jogadores estiveram divididos por posições. A assessoria da CBF informa que o atleta do Barcelona ficou fazendo trabalho específico de musculação e não tem nenhum problema. vv