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Politica Brasil
Sábado - 27 de Maio de 2006 às 07:27

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A convenção estadual do Partido dos Trabalhadores foi marcada para o dia 30 de junho. Porém o encontro de delegados, instância onde serão definidas as candidatura para posterior homologação da convenção, vai ocorrer no dia 25 de junho. Até lá o partido vai tentando costurar as alianças para viabilizar a candidatura da senadora Serys Marly ao governo do Estado. Para a próxima semana, estão previstas reuniões com o PMDB, com o PSB e com o PL.

A data para a reunião dos delegados e para a convenção partidária foi definida em reunião da Executiva Estadual realizada ontem à tarde, na sede do Diretório Regional da legenda. O local para os eventos ainda não foi definido.

A presidente da Executiva Estadual, senadora Serys Marly, reafirmou que o partido deixou em aberto as vagas de senador e de vice-governador para negociar com os possíveis aliados, que integram a base do governo federal.

O único partido entre os que compõem a base de sustentação do governo federal que não será procurado pela Executiva Estadual será o PP. “Há uma decisão executiva do PT de não procurar o PP”, afirmou ao considerar que a restrição é em função da falta de afinidade do partido com alguns integrantes do PP, a exemplo do deputado federal Pedro Henry.

A senadora ressaltou que já houve um posicionamento nacional de que o PSB vai caminhar com o PT em busca da reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e que as duas legendas vão tentar entrar em um entendimento no Estado.

Até então, o PSB de Mato Grosso vinha articulando uma aliança com o PPS do governador Blairo Maggi. Porém, com o afunilamento das discussões em nível nacional, o quadro deve mudar. Serys disse que já vem discutindo o assunto com o presidente nacional do PSB, deputado federal Eduardo Campos.

Já com em relação ao PMDB, a senadora afirmou que o próprio presidente regional da legenda, ex-senador Carlos Bezerra, lhe comunicou que o partido havia formado uma comissão para conduzir as conversações que iria conversar com o PT. “O PMDB já disse que o PT é o partido preferencial para uma aliança”, frisou.

O PMDB vem defendendo a pré-candidatura do deputado estadual José Carlos do Pátio, porém afirma que está aberto a conversações, inclusive com o PPS, que nesta semana manifestou interesse em coligar com o PMDB em nível nacional. A aliança entre o PPS e o PMDB já foi cogitada entre os principais líderes das duas legendas.

SEM VETOS -- Conforme a senadora, o PT não vai impor nenhum veto aos indicados para compor os cargos de Senado e vice-governador na chapa encabeçada por ela. “Tem que ver que partido que vem e quem vai indicar. Mas não podemos impor veto. Os partidos é que vão escolher quem vão indicar”, disse.





Fonte: Diário de Cuiabá

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