Serei Lulinha "paz e amor", diz presidente
Para o presidente, pesquisas eleitorais não movem a sua candidatura e o resultado real para os presidenciáveis só sairá no dia da eleição. "Eu não gosto de analisar nem a mim e nem aos outros. A pesquisa vai ser no dia da eleição, ali quando o povo apertar o botãozinho", afirmou o presidente.
Nas pesquisas Datafolha e CNT/Sensus divulgadas no final desta semana, Lula aparece com ampla vantagem frente ao seu adversário direto, Geraldo Alckmin. Em ambas, se as eleições fossem hoje, o presidente seria reeleito já no primeiro turno. Lula afirmou que outras pessoas podem anunciar que ele será candidato, mas que tem até o dia 30 de junho para anunciar a decisão.
O presidente pediu ainda que a população faça reivindicações ao seu governo agora "já que ano que vem a presidência pode mudar". "Não tenham medo de cobrar do governo", disse ele durante encerramento da 1ª Conferência Nacional dos Direitos da Pessoa Idosa, em Brasília.
"Ano que vem pode ter outro governo, aproveita para reivindicar, vai ter eleição. Para que a gente possa consolidar as conquistas de vocês", disse Lula. Ele defendeu a importância da pressão da sociedade para a existência de um bom governo. "Qualquer governo do mundo, para ele ser bom, tem que ter pressão da sociedade".
INSS Apesar de evitar falar sobre candidatura, o presidente partiu para a propaganda, lembrando que seu governo está fazendo um trabalho "extraordinário" com relação a fila do INSS. Lula fez questão de anunciar que dia 16 do próximo mês irá para Recife inaugurar um call center com cerca de 1,2 mil pessoas trabalhando.
Segundo ele, o call center ajudará a evitar que os idosos peguem filas e todos poderão marcar consultas médicas sem sair de casa. "Logo mais eu já vou estar na fila do INSS e por isso preciso cuidar disso agora", brincou o presidente.
Economia Ainda em tom de campanha, o presidente Lula comentou também sobre a economia brasileira. Para o presidente, a declaração de Bernanke, presidente do Banco Central americano, de que estaria desapontado pelas visões de que era tolerante com a inflação, não afetou o mercado do Brasil.
Apesar de as declarações gerarem enorme especulação, Lula afirmou: "Brasil não tem que ficar temendo discurso de presidente do banco Central americano. Não é possível que um cidadão fale uma coisa em off e isso crise um pandemônio nos mercados mundiais". Ainda para Lula a macroeconomia do Brasil está consolidada, estável e não gera preocupação.
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