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Politica Brasil
Sexta - 26 de Maio de 2006 às 08:42
Por: Téo Menezes

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O juiz Gerardo Humberto Júnior condenou o ex-prefeito de Confresa, Iron Marques Parreira (PSDB), a sete anos de reclusão por desvio de recursos públicos e fraude em processo licitatório. Apesar de ainda caber recurso, é a primeira condenação do gênero contra Iron, que está preso preventivamente em Cuiabá por causa de outro processo.

A sentença do juiz Gerardo Humberto, da Comarca de Porto Alegre do Norte (a 1.143 km a Nordeste de Cuiabá), foi proferida no dia 25 de abril. Segundo denúncia do MPE, Iron desviou aproximadamente R$ 14 milhões.

O processo que resultou na condenação do ex-prefeito (92/2004) é questionado pela defesa de Iron, que já recorreu ao Tribunal de Justiça. A alegação é que falta competência para o juiz se manifestar, já que o inquérito aponta desvio de recursos federais.

Iron está preso na Polinter, em Cuiabá, desde 05 de abril. A prisão decorre de investigações da Delegacia Fazendária, que apontam que, somente em 2001 e 2002, teriam sido desviados dos cofres públicos cerca de R$ 4 milhões através de fraude de licitações.

Além de Iron, estão presas outras quatro pessoas em Cuiabá, incluindo a ex-primeira-dama de Confresa, Carmen Caxambu. Cleonice Parreira e Maurício Nunes são ex-funcionários da Prefeitura. Gilmar Mendes Ferreira vendia notas fiscais para "legalizar" o esquema.

O ex-prefeito foi eleito em 1996 e reeleito em 2000. Durante o período, foi baleado e sofreu atentado que lhe custou a visão de um olho.

Num mandato conturbado, a Câmara Municipal e o Tribunal de Contas do Estado (TCE) também detectaram desvio de recursos públicos, sob a gestão de Iron Marques.





Fonte: A Gazeta

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