Antero assegura candidatura ao governo
Contudo, o senador garante que não será ele o candidato e avisou que é uma pessoa da Baixada Cuiabana, cujo nome aponta para uma disputa competitiva. Os tucanos não querem entrar em celeuma com os adversários, sobretudo com o governador Blairo Maggi (PPS), em função da pré-candidatura de Geraldo Alckmin à Presidência da República.
Os tucanos acreditam no apoio de Maggi a Alckmin. Porém não importa necessariamente se estarão juntos no mesmo palanque no âmbito estadual ou apenas no cenário nacional.
O senador Paes de Barros esteve ontem em São Paulo e manteve reunião com lideranças tucanas, onde lhe foram apresentadas várias estratégias para fortalecer a candidatura tucana à Presidência da República. Um dos entendimentos está relacionado à organização de vários palanques nos estados, independente do candidato ao governo.
O nome do pré-candidato não foi apresentado na reunião da Executiva. Porém são poucas as resistências. “Eu acho uma belíssima novidade, vai ser uma candidatura competitiva”, disse o senador tucano, ontem, por telefone.
“Temos que construir uma candidatura”, disse o presidente regional. Apesar da definição, o senador não emitiu crítica ao governo do Estado, apenas ao governo Lula. “Não vai ter um produtor no Brasil que vote no Lula”, cutucou o tucano.
Em contrapartida, Antero diz que tem trabalhado para que haja uma composição PSDB, PFL e PPS. Segundo ele, esta é uma composição que isola o adversário de Alckmin em Mato Grosso. “O Lula ficaria restrito à candidatura da Serys”, avaliou Paes de Barros.
DESACREDITADO -- Praticamente coligados em nível nacional, PSDB e PFL mato-grossenses podem não repetir a aliança no Estado. É o que acredita o prefeito de Sinop e vice-presidente do PSDB regional, Nilson Leitão, depois de avaliar o teor das pesquisas de ambos os partidos.
Nas pesquisas encomendadas tanto pelo PFL quanto pelo PSDB, a população rejeita a coligação entre os partidos. De acordo com ele, os eleitores vêem com desconfiança a aproximação de partidos anteriormente rivais. Por essa atitude da população, Leitão crê em uma dificuldade na aliança no Estado.
“As pesquisas mostram que há uma dificuldade nessa coligação”, informou. Com o cenário desfavorável, o vice-presidente do partido não vê outro caminho a não ser lançar projeto próprio e sozinho.
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