Decisões só em comum acordo, avisa Blairo
“Restrições ao PSDB, nenhuma. Mas isso é uma questão partidária, ou seja, se o PPS entender que é possível e isso não trará nenhum prejuízo ao nosso projeto político, podemos fazê-lo sem qualquer tipo de receio”, explica Maggi, apontando ainda que as decisões, além de passarem por sua agremiação, também serão discutidas com os demais partidos que eventualmente estarão no arco de alianças da coligação Mato Grosso Mais Forte.
Mesmo não vendo restrições, o governador disse que um entendimento desta natureza passa por pesquisas de avaliação para se sentir o que pensa o povo e que pode ser construído um entendimento nacional e dois palanques em Mato Grosso, “um palanque para Alckmin com nós e outro com eles [PSDB]”, acrescentou.
Dentro do PPS, a tese de uma coligação total é defendida pelo presidente Percival Muniz, apontando que se houver um entendimento nacional ele tem que ser repetido em Mato Grosso. Para ele, essa questão tem que ser discutida dentro do PPS, com a manifestação da maioria dos partidários, porque uma coligação tem reflexos nos municípios que começam a partir do próximo ano a construir os projetos visando às eleições municipais marcadas para 2008.
“Com a verticalização vigorando, eu entendo que o PPS, se coligando com o PSDB por causa da candidatura de Geraldo Alckmin à Presidência da República, o mesmo tem que acontecer em Mato Grosso, a não ser que exista uma impossibilidade local, aí cada um seguiria seu rumo”, disse Percival Muniz, que militou durante muitos anos no PMDB ao lado dos hoje caciques do PSDB.
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