Maggi não restringe aliança com tucanos
O governador deixou claro que este posicionamento é do ponto de vista pessoal. A decisão, segundo Maggi, caberá ao seu partido. E se for o caso, a definição pode ser por meio de pesquisa.
“Se for possível nós estarmos juntos, não tenho nada contra, nenhuma restrição, só o PFL e o PSDB terão que chegar a um consenso de quem será o candidato”, disse ele, fazendo menção às pretensões pela única vaga de senador por parte de Jaime Campos (PFL) e de Antero Paes de Barros (PSDB).
O chefe do Executivo demonstra preferência pela candidatura do pefelista Jaime Campos para o Senado Federal. Atrás de um discurso que convença sua base política e alguns setores da sociedade, Maggi acabou se encontrando no almoço com o ex-governador Dante de Oliveira. Juntos, mantiveram um clima de cordialidade.
Para ele, “isso ainda vai depender do desenrolar das coisas em Brasília”, apontando que em primeiro lugar já assegurou e vai cumprir seu compromisso de apoiar a decisão que o seu partido, o PPS, tomar. “Se for para ter candidato próprio, ótimo! Vamos todos juntos em busca de uma vitória. Se for para ficar liberado nos estados, também está ótimo, vamos em busca de parceiros. Agora, se for para não ter candidato e se coligar, também vamos acompanhar a decisão da agremiação”, disse o chefe do poder Executivo, bastante tranqüilo e lembrando que posições colocadas neste momento podem não ser interpretadas como deveriam.
“Ainda não se tem nenhuma decisão, apenas a postulação do presidente nacional do PPS, deputado Roberto Freire, de que deseja disputar as eleições. Agora, se isso vai ou não se tornar realidade é preciso aguardar até o prazo final da legislação para que os partidos possam fazer convenções, que é 30 de junho”, explicou Blairo Maggi.
O chefe do poder Executivo está costurando para ter uma ampla frente de partidos políticos e para isolar seus possíveis adversários, e assegura que não veta ninguém, nem candidatos nem partidos, mas alerta que isso tem que ser discutido e aprovado pelo partido e não apenas por ele. “Não é uma decisão que me cabe tomar, e sim ao partido e seus filiados. De nada adianta eu desejar se a maioria do PPS rejeita esta ou aquela agremiação”, argumentou o governador.
Há dias, o núcleo político da campanha de reeleição de Blairo Maggi vem mantendo contatos e entendimentos com o PSDB nacional do ex-governador Dante de Oliveira e do senador Antero Paes de Barros. Essa discussão ganhou forças porque o candidato à Presidência, Geraldo Alckmin (PSDB), que tem a simpatia do governador mato-grossense, costura um entendimento para que Roberto Freire desista de sua postulação e participe da coligação que já conta com PSDB e PFL, entre outros.
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