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Politica Brasil
Sexta - 26 de Maio de 2006 às 08:25
Por: Marcia Raquel

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A Justiça do Trabalho realiza hoje, às 13h, a última audiência de instrução referente à ação movida pelo marqueteiro Walther Jorge Orsi Doriguelo contra o ex-candidato a prefeito de Cuiabá, Alexandre Cesar (PT). Doriguelo cobra uma dívida de R$ 501 mil que seria resultante de um suposto contrato verbal de R$ 600 mil firmado para a campanha de 2004.

Além de Alexandre Cesar, o marqueteiro está processando também o Diretório Municipal do PT, presidido por Jairo Rocha. Conforme o advogado de Walther Doriguelo, Francisco Faiad, serão ouvidas hoje quatro testemunhas, sendo duas da parte de Doriguelo e duas de Cesar e do diretório do PT. As outras três testemunhas do PT seriam ouvidas por carta precatória.

Na última audiência, realizada no dia 06 de abril, foram ouvidos Walther Doriguelo, Alexandre Cesar e Jairo Rocha. As testemunhas não foram ouvidas na ocasião porque uma delas não se fez presente devido a um erro de endereço que impediu a sua notificação.

Depois dessa audiência, o processo que corre na 6ª Vara do Trabalho vai para julgamento do juiz Alexandre Pinheiro. A expectativa de Faiad é que o processo seja julgado em aproximadamente dois meses. O processo corre em segredo de Justiça em função dos documentos oriundos do Tribunal Regional Eleitoral.

Alexandre Cesar nega o acordo de R$ 600 mil e diz que Doriguelo não cumpriu o que havia proposto e, pelos serviços prestados, recebeu R$ 10 mil, os quais estão declarados na prestação de contas. Ele reconhece, no entanto, que existe uma dívida a ser paga ao marqueteiro referente à campanha institucional realizada antes do período de campanha eleitoral. Porém afirma que não saberia mensurar o valor e que essa dívida é do diretório estadual do partido.

Doriguelo rebate e alega que contratações de campanhas não têm contratos formais. Segundo o marqueteiro, o acordo consistia no pagamento de um sinal de R$ 50 mil no início dos trabalhos, mais uma parcela de R$ 50 mil, duas de R$ 100 mil e uma de R$ 300 mil, esta em setembro de 2004. Desse total, ele teria recebido R$ 99 mil e emitido uma nota fiscal de serviço no valor de R$ 10 mil para constar na prestação de contas de Alexandre Cesar.





Fonte: Diário de Cuiabá

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