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Politica Brasil
Quarta - 24 de Maio de 2006 às 07:06

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A lista que a Planam tinha de acompanhamento de emendas parlamentares somava R$ 86,9 milhões, só em 2004. Conforme as investigações da PF, a máfia atuava desde 2001. Dois ex-parlamentares foram presos: Bispo Rodrigues (ex-PL/RJ) e Ronivon Santiago (PP/AC). Ontem, porém, os dois foram soltos.

Ronivon, quando ainda era deputado, em 2004, apresentou pelo menos três emendas para cidades mato-grossenses. Tanto ele quanto Rodrigues só foram investigados e presos pela PF porque não tinham mais mandato eletivo.

Como não se pode investigar parlamentares sem autorização do Supremo Tribunal Federal, a Justiça Federal de Mato Groso determinou que todas as informações que a PF tinha sobre possível envolvimento de deputados fossem encaminhadas ao Ministério Público Federal. Isso porque o MPF pode aprofundar as investigações e oferecer denúncia, se for o caso. Essa denúncia só pode ser aceita pelo STF, como acontece na questão dos 40 nomes enviados pela Procuradoria ao Supremo sobre o escândalo do "mensalão".

Na Câmara, que também recebeu as informações da Polícia Federal, a comissão de sindicância da Corregedoria investiga 16 parlamentares, entre eles os mato-grossenses Wellington Fagundes (PL) e Ricarte de Freitas (PTB), por terem sido citados em conversas telefônicas grampeadas pela PF.

Ambos já apresentaram defesa e têm convicção que serão excluídos da lista. A gravação, que era atribuída a Ricarte, foi reconhecida por Lino Rossi (PP) como sendo dele, e não do colega petebista. Já Wellington, apresentou documentos provando que nunca apresentou emendas para Juara, município para o qual ele teria feito negociações, segundo conversas de empresários da Planam. A comissão ainda não apreciou os documentos enviados por Ricarte e Wellington.





Fonte: A Gazeta

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