Projeto resgata a história dos quilombolas em Mato Grosso
O coordenador do projeto Antônio Eustáquio de Moura, professor da Unemat, explica que o projeto está entrando na sua fase final, com o resgate da identidade cultural das comunidades negras que passam a ter sua história e identidade resgatadas. “A própria população de Poconé não sabia da existência de tantas comunidades negras no município, e começam a descobrir uma nova oportunidade de explorar o turismo étnico-cultural na região de morrarias, e com isso ampliar a atuação turística que se restringia ao Pantanal”, avalia.
Antônio Moura lembra que durante a exposição agropecuária em Poconé, três comunidades do município: Campina de Pedra, Capão Verde e Jejum levaram seus produtos para serem comercializados. As demais comunidades quilombolas foram representadas por meio de exposição de fotos e vídeos apresentados no estande.
A participação dessas comunidades nesses eventos é considerada importante pelo coordenador do Projeto História e Memória porque permite que eles demonstrem sua capacidade produtiva, e puderam mostrar seus produtos feitos à base de banana e cana-de-açúcar, além de produtos com plantas medicinais e trabalhos artesanais.
Poconé é o município mato-grossense que mais possui comunidades remanescentes de quilombos, e essa atividade e comunidades negras eram desconhecidas até mesmo por uma parcela da comunidade local.
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