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Politica Brasil
Segunda - 22 de Maio de 2006 às 07:29

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Como um exemplo de organização eficiente, a Planam tinha controle de cada emenda parlamentar "emplacada" no Ministério da Saúde para aquisição de ambulâncias, material hospitalar e construção de pronto socorro. A eficiência era tamanha que mal o parlamentar era comunicado da liberação, a Prefeitura comtemplada já recebia a ambulância. O tráfico de influência era tão eficiente que os servidores da Planam tinha até as senhas de acessos aos procedimentos.

Em um caso específico, a deputado Celcita Pinheira foi comunicar a um prefeito aliado que conseguira a liberação e o chefe do executivo municipal responde de pronto: a ambulância já está aqui no pátio da Prefeitura.

Para que isso ocorresse, segundo um espoecislita ouvido pelo Olhar Direto, seria necessário que houvesse a conivência e participação efetiva de servidores do Ministério da Saúde e das pessoas que elaboravam os projetos para os prefeitos.

É certo que os funcionários da Planam tinha trânsito especial no Ministério da Saúde e possuiam as senhas de acessos para acompanhar cada processo porque entre a aprovação da emenda e a liberação o tempo era recorde. Há suspeitas também de que houve manipulação de emendas e de valores. Os casos de liberação recorde de altos valores também deve ser investigado.

Afinal, que prefeito não quer receber uma ambulância para transportar doentes e eleitores. Todos. No interior, o tratamento mais eficaz ainda é a "empurroterapia" - põe na ambulância e traz para Cuiabá.

E nem todos as ações obras feitas pelo governo do Estado para reverter a "empurroterapia" funcionaram, porque a crise não permitiu que os hospitais adquiridos ou construídos fossem mantidos.

Alguns empreendimento feitos pelo Estado para diminuir a carência do interior para com a capital nem funcionam e nem têm previsão para funcionar adequadamente como sonhara a equipe da Secretaria da Saúde e os prefeitos, num sonho de ter hospitais regionais eficientes e com os mesmos recursos tecnolgócios de Cuiabá.

Se tivessem a mesma eficiência dos servidores da Planam, com certeza a situação seria outra, mas a burocracia, o tráfico de influência e a empurroterapia continuam sendo os obstáculos e vetores dos óbitos em Mato Grosso e em outros Estados periféricos.





Fonte: Olhar Direto

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