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Nacional
Domingo - 21 de Maio de 2006 às 10:04

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Ainda não há data prevista para a divulgação da lista com os nomes das mais de 109 pessoas mortas na semana passada nos confrontos entre soldados da Polícia Militar e supostos integrantes da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). Segundo informou neste sábado a assessoria de imprensa da Secretaria de Segurança Pública do estado, esses nomes serão mantidos em segredo até que sejam aprofundadas as investigações.

De acordo com a secretaria, as investigações procurarão estabelecer possíveis vínculos entre os mortos e membros do PCC presos. Para isso, serão utilizadas inclusive fotos de tatuagens, que permitirão saber, por arquivos e checagens, se a vítima já foi detida, em que celas esteve e junto com quais detentos.

Na entrevista coletiva que deu à imprensa, o superintendente da Polícia Técnico-Científica, Sérgio Perioli, disse que a divulgação dos nomes cabe aos órgãos que fazem a investigação.

"A relação vai ser divulgada oportunamente pela secretaria, assim que o secretário achar conveniente, na linha da investigação". Para o superintendente, divulgar os nomes neste momento seria irresponsabilidade.

"Eu não tenho cópia dos boletins de ocorrência da Polícia Civil. Nós recebemos uma requisição das autoridades policiais, nas quais vem escrito 'vítima de homicídio'. Então, procuramos selecionar os casos possíveis, relacionados com os eventos".

Sobre os laudos periciais do Instituto Médico Legal, Perioli esclareceu que muitos dependem de exames toxicológicos de laboratório, mas disse que sua superintendência tentará abreviar os prazos de liberação.





Fonte: Terra

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