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Politica Brasil
Sábado - 20 de Maio de 2006 às 05:20

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A Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio (SRI) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) informou que Israel suspendeu as restrições comerciais à carne dessossada e miúdos bovinos provenientes do Estado de São Paulo. As importações dos produtos estavam suspensas desde setembro do ano passado devido à ocorrência de focos de febre aftosa no estado do Mato Grosso do Sul. (fonte: MAPA - Imprensa) Segundo o coordenador geral de acordos bilaterais e regionais da SRI, Márcio Rezende, o fim do embargo comercial sinaliza a abertura do mercado israelense à carne brasileira. “É o início de um processo de retomada de exportações para Israel. O Estado de São Paulo não registrou casos de febre aftosa, mas sofreu com as restrições”. Por ora, os estados onde houve casos da doença (Mato Grosso do Sul e Paraná) continuam sem exportar para Israel. Em 2005, Israel importou do Brasil cerca de US$ 44, 5 milhões em carnes bovina, suína, aves e miúdos. Peru – A SRI informou também que o prazo de 180 dias de embargo à carne suína e bovina brasileira imposta pelo Peru expirou. As restrições comerciais haviam sido impostas no dia 17 de janeiro e englobavam todo país com exceção do Acre, dois municípios Amazonenses, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Rondônia. Agora, os produtos que atenderem aos requisitos sanitários do país andino podem ser exportados normalmente. No ano passado, o Brasil exportou aproximadamente 10 mil toneladas de carne de aves, bovina, suína e miúdos. (fonte: MAPA - Imprensa)

Estiagem pode quebrar safra de milho em 30% Os agricultores da região da grande Dourados poderão enfrentar uma nova quebra de safra por causa da estiagem. Desta vez, a falta de chuva poderá provocar quebra na safrinha, nas plantações de milho, trigo, aveia e girassol. A quebra pode chegar a 30%, conforme previsão das entidades da classe produtora. Em Dourados, não chove há pelo menos 33 dias. De acordo com a Embrapa Agropecuária Oeste, a última chuva foi no dia 15 de abril, quando foram registrados 23 milímetros. (fonte: Diário MS) A falta de chuvas já compromete as plantações, especialmente do milho, que está na fase de enchimento de grãos. De acordo com a Aeagran (Associação dos Engenheiros Agrônomos da Grande Dourados), nessa fase a presença de chuvas é fundamental para o desenvolvimento da planta. “A safrinha precisa de chuvas e temperatura amena. O frio está perfeito para essa safra, mas faltam as chuvas”, destaca o presidente da entidade, Ângelo Ximenes. Segundo ele, a perda deverá ser entre 20% e 30%, mas a chegada de novas frentes frias ainda pode recuperar as plantações. “Uma chuva de 70 milímetros, bem distribuída, poderia recuperar o tempo perdido e colaborar na formação das espigas”, acrescenta o engenheiro agrônomo. O plantio do milho safrinha foi feito logo após a colheita da soja, entre fevereiro e março. A colheita está prevista para final de julho e início de agosto. “Não temos como suportar mais uma perda”, conclui. Para o engenheiro agrônomo Élder Simm, da Cooagri (Cooperativa Agropecuária e Industrial), a quebra provocada pela falta de chuvas já é bastante significativa. A previsão inicial de colheita – 60 sacas por hectare – já caiu para 48 sacas por hectare, uma redução de 30%. “Em algumas áreas, estamos há 40 dias sem chuvas. Nesse período, a umidade é essencial, é o momento que a planta mais precisa de água. Já vemos as plantas morrendo nas plantações”, destaca. Ele conta que os agricultores já previam uma redução no volume de colheita, já que 50% da semente utilizada no plantio do milho é de fabricação própria (também conhecida como “milho paiol”). Apenas metade das sementes foi comprada de multinacionais. “É uma forma de reduzir gastos, mas certamente compromete o resultado”, opina. Segundo ele, os agricultores também reduziram a quase zero a utilização de adubo. “Essa seca estava prevista para dois meses atrás. No entanto, choveu bastante no plantio, mas agora estamos sem chuvas”, reclama. Área plantada A área plantada de safrinha em Dourados é de 75 mil hectares, de acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). A previsão inicial de colheita seria de 60 sacas por hectare. Para o trigo, a área plantada é de 4 mil hectares, com previsão de colheita de 35 sacas por hectare. Em Maracaju, a área plantada para o trigo é de 65 mil hectares para o milho e 2.100 hectares para o trigo. Em Rio Brilhante, foram plantados 60 mil hectares de milho, além de 2 mil hectares de trigo. Previsão As estações meteorológicas prevêem a chegada de nova frente fria na madrugada de segunda-feira. Não há previsão de chuvas, mas de acordo com a Embrapa Agropecuária Oeste, as frentes frias sempre podem estar acompanhadas de umidade. “Essa umidade condensa e pode se transformar em chuva local. Pelo menos essa é nossa esperança”, afirma Jovair Martins, observador meteorológico. Segundo ele, a estiagem verificada em maio é considerada atípica. Nos últimos dez anos, o mês teve uma média de 115 milímetros, mas até agora não houve registro de chuvas. Já em abril, o índice de chuvas superou a média, que é 120,1 milímetros. Em abril, choveram 171 milímetros em Dourados. (fonte: Diário MS)

Aracaju sedia Congresso Brasileiro de Apicultura Aracaju será a capital brasileira do mel no período de 22 a 25 de maio, com a realização do 16º Congresso Brasileiro de Apicultura e 2º Congresso de Meliponicultura. A abertura oficial será no dia 22, no Teatro Tobias Barreto, a partir das 18 horas, com o ato solene de inauguração da Câmara Setorial de Apicultura. (fonte: Agência Sebrae) Durante o evento também será divulgado estudo setorial de mercado para o mel e derivados, realizado por uma consultoria e coordenado pelo Sebrae Nacional. O documento traça um panorama do mercado consumidor de mel, dos canais de distribuição, preços e falhas na comercialização. De acordo com os coordenadores nacionais da Rede de Apicultura Integrada e Sustentável (Rede Apis) do Sebrae, Alzira de Fátima Vieira e Reginaldo Barroso de Resende, faltavam informações sobre o mercado interno. Além disso, a grande informalidade do mercado dificulta a realização de estatísticas do setor. Uma das constatações do estudo é que o mel ainda é visto como medicamento e falta o hábito de consumi-lo como alimento. Além disso, os consumidores ainda acham o produto muito caro e preferem comprar diretamente do produtor como garantia de qualidade. Os dados indicam que cada brasileiro consome, por ano, apenas 60 gramas de mel. O evento O Congresso Brasileiro de Apicultura é o mais importante e tradicional evento da categoria no Brasil e nesta edição terá como tema central ཮ Anos de Abelha Africanizada', uma espécie híbrida das abelhas africanas e européias, introduzida no País em 1956. Nessa época, a produção de mel do Brasil era de apenas 4 mil toneladas. Depois de 50 anos, a produção nacional cresceu para 40 mil toneladas ao ano. Esse aumento deve-se ao fato de as abelhas africanizadas serem muito mais produtivas e resistentes às pragas que destróem colméias. O evento vai apresentar os avanços da apicultura e suas perspectivas e também promover debates em torno dos problemas que afetam o setor atualmente, como o embargo europeu ao mel brasileiro. A programação científica foi formatada em conferências, simpósios, mesas-redondas, minicursos, clínicas tecnológicas, apresentações técnico-científicas, visando oferecer aos congressistas uma detalhada abordagem do básico ao avançado. Durante quatro dias, explica Zezinho Guimarães, superintendente do Sebrae no Estado, os participantes terão condição de interagir com renomados especialistas nacionais e internacionais, em busca de informações e troca de conhecimentos. Grande parte do programa contemplará um amplo espaço para discussões, de forma a torná-las mais úteis e enriquecedoras para a atividade diária. "Além de adquirir novos conhecimentos, os empreendedores do ramo da apicultura terão uma ótima oportunidade para realizar novas parcerias comerciais. Trata-se da Rodada de Negócios, que acontecerá nos dias 23 e 24 de maio, com a participação de 15 empresas-âncoras, focadas no mercado interno", afirma Zezinho. A realização do Congresso está sob a responsabilidade da Confederação Brasileira de Apicultura (CBA) e Federação Apícola de Sergipe, com apoio do Sebrae. Câmara Setorial A Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Mel e Produtos Apícolas é um órgão consultivo do governo federal, com representantes de toda a cadeia produtiva e do setor público, encarregado de apresentar propostas de políticas públicas para o segmento. Para o presidente da CBA, Joail Humberto Rocha de Abreu, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento deve ter um departamento específico para tratar das políticas de fiscalização do mel e a Câmara será o espaço de negociação dessas demandas. Segundo ele, a apicultura brasileira precisa de maior profissionalização e, para isso, é preciso maior controle de qualidade. "É necessário trabalhar a qualidade, a capacidade de produção e a profissionalização do setor", alertou. (fonte: Agência Sebrae)

Governo reduz pauta fiscal sobre suínos em 17% A SERC (Secretaria de Estado de Receita e Controle) reduziu mais uma vez a pauta fiscal para cobrança de ICMS (Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) sobre suínos. Desta vez a redução foi de 17%, de R$ 1,70 o quilo em operações internas a R$ 1,40, conforme portaria publicada na edição de hoje do DOE (Diário Oficial do Estado). Já arroba o preço de referência de R$ 25,50 passou a R$ 21,00. Nas operações interestaduais a pauta em vigor caiu de R$ 2,00 o quilo a R$ 1,70. (fonte: Campo Grande News) A arroba, de R$ 30,00 passou a R$ 25,50 e a cabeça do animal de 110 quilos de R$ 220,00 caiu a R$ 187,00. Os preços dos suínos foram prejudicados pela forte concorrência com o frango, cujos valores despencaram após a redução das exportações com a expansão da gripe aviária na Europa.(fonte: Campo Grande News)

Fundecitrus vai inspecionar todos os pomares com até dois anos O Fundo de Defesa da Citricultura (Fundecitrus) quer inspecionar todos os plantios de citros realizados nos últimos dois anos. A medida visa estabelecer uma margem de segurança que garanta que todos os focos de cancro cítrico causados por contaminação em viveiros sejam rastreados. A ação faz parte de um pacote de medidas para tentar conter a disseminação de cancro cítrico por meio de mudas contaminadas.(fonte: Agrolink) Outra ação imediata é uma série de treinamentos para a conscientização de diversos profissionais ligados à produção de mudas. A intenção é informar aos viveiristas sobre as normas de produção de mudas e de prevenção do cancro cítrico; passar ao responsável técnico dos viveiros as atribuições da sua função e aos trabalhadores tercerizados as medidas de prevenção. Até setembro, o Fundecitrus pretende restabelecer a situação de controle do cancro cítrico que existia antes da contaminação de viveiros. Hoje já são 13 viveiros e 12 propriedades contaminados pela aquisição de mudas e porta-enxertos. As informações são da assessoria de imprensa do Fundecitrus. (fonte: Agrolink)

Governo deve vetar projeto de renegociação da dívida do NE O líder do PT na Câmara, Henrique Fontana, informou nesta quinta-feira (18-05) que o presidente Lula deve vetar a emenda do deputado Nélio Dias (PP-RN) aprovada nessa quarta-feira à noite no Plenário da Câmara, que modificou a medida provisória 285 de renegociação da dívida dos agricultores do Nordeste. (fonte: Ag. Estado) De acordo com o texto, as dívidas resultantes de operações de crédito rural firmadas entre 27 de setembro de 1989 e 31 de dezembro de 2000 na área de atuação da Agência de Desenvolvimento do Nordeste poderão ser repactuadas com prazo máximo de pagamento de 25 anos, quatro anos de carência e taxas de juros anuais de 1,5% a 5%. Segundo Fontana, a MP 285 permitia a renegociação das dívidas dos mínis, pequenos e médios produtores rurais. No entanto, informou ele, o deputado Nélio Dias (PP-RN) estendeu a abrangência do projeto para todos os agricultores da região, incluindo os grandes produtores - o que elevaria o custo da renegociação a R$ 12 bilhões. O líder disse que a MP atenderia 192 mil famílias a um custo de R$ 4 bilhões. (fonte: Ag. Estado)

Plantio de trigo está atrasado no Paraná por falta de chuva O plantio de trigo no Paraná está atrasado devido à falta de chuvas. Até o início desta semana, 43% da lavoura foi semeada, ante 55% na safra passada. "Na região de Cornélio Procópio, não chove há 33 dias", diz Otmar Hubner, do Departamento de Economia Rural (Deral), ligado à Secretaria de Agricultura do Paraná. (fonte: Gazeta Mercantil) Segundo Hubner, ainda não é possível avaliar se a insuficiência de chuvas vai comprometer a produtividade das lavouras do estado. "A situação é preocupante", afirma Hubner. Nem mesmo as pancadas de chuvas esperadas para hoje no oeste do estado e amanhã, no norte e leste, serão suficientes para reverter o déficit hídrico, segundo a Simepar. (fonte: Gazeta Mercantil)

Rússia explica por que mantém embargo em SC O governo russo, através do Serviço Federal de Supervisão Veterinária e Fitossanitária da Rússia, comunicou nessa quinta-feira (18-05) a Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc) que a manutenção do embargo das carnes produzidas no estado deve-se à falta de providências para que o surto de febre aftosa ocorrido no Paraná, estado vizinho a Santa Catarina, fosse diagnosticado. A suspeita da doença surgiu em outubro de 2005, mas o comunicado à Rús-sia só foi feito em dezembro. (fonte: Gazeta Mercantil)O presidente da Fiesc, Alcantaro Corrêa, entregou no dia 6 de abril ao primeiro-ministro russo Mikail Fradkov documentação sobre a situação sanitária catarinense. A Fiesc lembra que aadvertiu o Ministério da Agricultura (Mapa) no final do ano passado sobre a demora no comunicado oficial à Rússia. A carta menciona também que apesar de o governo brasileiro ter informado que o foco no Paraná seria eliminado até o dia 25 de março, não houve ainda comunicação oficial sobre isso. (fonte: Gazeta Mercantil)

Campo Erê faz tratoraço hoje Insatisfeitas com as últimas medidas de apoio ao setor rural anunciadas pelo governo, a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (FAESC) decidiu retomar as manifestações de protesto em todo o território barriga-verde. (fonte: MB Comunicação) A primeira manifestação acontece nesta sexta-feira, 19 de maio, em Campo Erê, com tratoraço envolvendo mais de 150 tratores e máquinas e centenas de produtores. As máquinas estão concentradas no parque de exposições de Campo Erê de onde sairão às 13 horas e 30 minutos em direção ao centro da cidade. Após percorrer as ruas centrais, os tratores se concentrarão defronte ao Banco do Brasil, onde haverá ato público com pronunciamentos e leitura de manifestos.O presidente do Sindicato Rural de Campo Erê, Ulisses Cattusso, disse que o protesto reflete o desespero dos produtores que vivem uma grave crise de renda e forte endividamento, estando à beira da insolvência total ou da falência. Piquetes serão montados a partir de segunda-feira, 22, em várias rodovias federais e estaduais de Santa Catarina em uma nova série de protestos, anunciou o vice-presidente da Faesc, Enori Barbieri. Os piquetes serão mantidos até a divulgação do plano emergencial de apoio à agropecuária brasileira. As barreiras serão montadas nos municípios de Abelardo Luz, Campo Erê, Campos Novos, Mafra e Araranguá. O que irritou a Faesc e levou a retomada dos protesto foi a comunicação do governo de algumas medidas de apoio ao escoamento da safra que, inexplicavelmente, excluíram o Sul do Brasil. (fonte: MB Comunicação)

Ferrugem aziática será monitorada por grupos regionais A criação de grupos regionais para o monitoramento da ferrugem asiática e a obrigatoriedade da observância de um período de vazio sanitário de 90 dias entre a colheita e o próximo plantio da soja, foram as principais medidas aprovadas esta semana num encontro, realizado em Brasília, para estruturação do Programa Nacional de Controle da Ferrugem Asiática da Soja.(fonte: MAPA - Imprensa) Já para a próxima safra, os estados terão que definir calendários de plantio respeitando o vazio sanitário, única forma de evitar a multiplicação do fungo. O manual operativo do programa será concluído durante os trabalhos do 4º Congresso Brasileiro de Soja em Londrina, no Paraná, que deverá ocorrer de 5 a 9 de junho próximo. Realizado no Departamento de Sanidade Vegetal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, o encontro reuniu representantes de 10 secretarias estaduais de agricultura, da área de pesquisa agrícola e de setor produtivo, além de técnicos do Mapa. Segundo André Peralta, do Departamento de Sanidade Vegetal, cada estado produtor de soja terá um grupo regional integrado por produtores, pesquisadores, representantes de órgãos de defesa vegetal, de distribuidores de insumos e de entidades de informação meteorológica, que avaliarão condições climáticas e a presença ou não da praga em cada região. As informações por eles coletadas serão gerenciadas num fórum nacional constituído pelo consórcio antiferrugem, composto por especialistas e representantes de vários órgãos nacionais. As ações de treinamento e capacitação para o reconhecimento da praga estão contempladas no programa. Presente em todos os estados produtores de soja, exceto em Roraima, a ferrugem asiática (provocada por um fungo que ataca as folhas da planta) pode comprometer até 100% da lavoura. Detectada no país na safra 2001/2002, vinda provavelmente do Paraguai, a praga provocou perdas significativas na safra seguinte e no ano passado atingiu mais duramente o estado do Mato Grosso. Peralta alerta que o monitoramento da ferrugem deve ser constante “e havendo suspeita, as folhas atingidas devem ser encaminhadas ao laboratório para laudo oficial”. Segundo ele, o país já conta com 59 laboratórios habilitados a identificar a praga, mas ainda não existem variedades de soja resistentes a ela. Para a safra 2007/2008 a Embrapa vem prometendo uma variedade resistente ao fungo. (fonte: MAPA - Imprensa)

Mudanças no Moderfrota não devem garantir venda de máquinas agrícolas A remodelação do Moderfrota, proposta pelo Simers, pouco adiantaria para provocar uma reativação de negócios na indústria de máquinas e implementos agrícolas. O presidente da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), Newton de Mello, disse durante a Agrishow, em Ribeirão Preto (SP), que a redução de juros seria insuficiente para detonar um processo de compra pelo setor produtivo. (fonte: Correio do Povo) Os produtores que transitam pela exposição também são unânimes: não adianta baixar os juros do programa, que chegam a 12,75% ao ano, dependendo da faixa. Investimentos em máquinas só com dinheiro sobrando em caixa. 'Não tem como comprometer recursos neste momento. Quem sabe depois da colheita da próxima safra, projetou Milton Soares, produtor em Campinas (SP). Para Mello, o fator determinante para reação do setor é a recuperação da rentabilidade dos compradores. 'A redução de juros é bem vinda, mas se o agricultor está sem rentabilidade não vai comprar.' Para a Abimaq, só a revalorização do dólar pode reverter o quadro, que provocou o fechamento de 25 mil vagas na indústria nacional. As empresas fecharam o primeiro trimestre com queda de 10% em relação a 2005. O dirigente aponta, entre as alternativas, a suspensão da medida provisória que isenta do pagamento de Imposto de Renda as aplicações estrangeiras em papéis brasileiros e a reativação do IOF incidente sobre aplicações financeiras. 'Os produtos estão precisando retomar a sua competitividade no mercado interno e externo. E isso só se faz com o câmbio.' (fonte: Correio do Povo)

Produtores cobram rebate de custeio Após a divulgação das primeiras medidas de apoio aos agricultores familiares, a expectativa recai agora para a forma como será feito o rebate para as dívidas de custeio que estão vencendo em julho e agosto, solicitadas pela Fetag e Fetraf, e sinalizadas ontem pelo presidente Lula. O coordenador geral da Fetraf-Sul, Altemir Tortelli, que esteve nessa quinta-feira com Lula, no Palácio do Planalto, com dirigentes do Grito da Terra, confessou que retorna convencido de que o governo dará o rebate. 'Mostramos planilhas com custos e o presidente ficou sensibilizado.' Hoje à tarde, a Contag já retoma negociações em Brasília.(fonte: Correio do Povo) Segundo Tortelli, o governo está em dúvida se oferecerá ajuda na forma de equivalência-produto ou rebate. 'O MDA está com a posição de rebate, mas o Ministério da Fazenda insiste na equivalência-produto.' Ele explica que, através da equivalência, o agricultor tem a garantia de que receberá um bônus caso no momento da venda, nos meses do pagamento da parcela de custeio, o preço do produto tiver aquém do preço mínimo. A Fetraf pede, porém, rebate de 60% na parcela do Pronaf A - C, 40% no D e 20% no E. Já a Fetag, prefere rebate de 30% a 50%, conforme o enquadramento, do que prorrogar as dívidas após o vencimento da última parcela. 'Vamos ficar alertas e mobilizados para a saída do rebate, até porque para equivalência-produto é preciso ver qual o indexador que será utilizado. Muitas vezes o preço mínimo está abaixo do custo de produção e, com isso, não há resultado', ressaltou Elton Weber, da Fetag. Altemir Tortelli recebeu ontem confirmação de audiência da Fetraf-Brasil para o dia 25 de maio com o presidente Lula. Ainda nessa quinta-feira, o último dia de mobilizações do Grito da Terra na Capital Federal foi marcado por passeata na Esplanada dos Ministérios. O carro de som com bandeiras da Contag parou na pista ao lado do Ministério da Fazenda. Os manifestantes, que ampliavam reivindicações, foram acompanhados por cordões de policiais. (fonte: Correio do Povo)

Plano incluirá medidas para baixar os custos de produção O Plano Safra 2006/2007, que deve ser lançado na próxima semana pelo governo federal, contará com medidas estruturais que buscam amenizar os impactos de crises agrícolas para os produtores. "Essas medidas têm o objetivo de baixar os custos da agricultura e agronegócio de modo permanente", explica o secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Ivan Wedekin.(fonte: A Gazeta) Entre as ações estudadas pelo Ministério da Agricultura estão a redução do custo do dinheiro tomado pelo agricultor brasileiro para financiar o plantio e colheita da safra e a redução de impostos para o setor da agricultura e agronegócio. Outro ponto é que impostos de importação sobre insumos agrícolas o governo poderá reduzir. Incentivar o desenvolvimento do mercado de seguro rural no país é, segundo Wedekin, outra medida importante. "O governo tem todo interesse de subsidiar o mercado de seguros por que o mercado crescendo uma parte dos riscos dos agricultores estarão sendo cobertos e isso demandará menos medidas emergenciais como as que estamos tomando". As medidas estruturais vão completar as ações emergenciais anunciadas pelo governo para apoiar os produtores rurais que alegam perdas em razão de problemas climáticos, desvalorização cambial, além de elevação dos custos e preços baixos. No mês passado foram liberados R$ 1,2 bilhão para apoiar a comercialização dos produtos agrícolas e o alongamento de dívidas dos produtores no total de R$ 7,7 bilhões. Neste mês mais R$ 1 bilhão foi anunciado para apoiar a comercialização da soja. O governo federal está disponibilizando R$ 238 milhões para a aquisição de alimentos da agricultura familiar. A partir da próxima semana, outros R$ 408 milhões do orçamento do Mapa deverão ser utilizados para a compra de produtos agrícolas, medida que atinge também a agricultura familiar. Para Wedekin, as medidas podem ser vistas como resposta às reivindicações dos produtores rurais que participam do 12º Grito da Terra. (fonte: A Gazeta)

Movimento poderá se intensificar até dia 25 Curitiba o assessor econômico da Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep), Carlos Augusto Albuquerque, disse ontem que se o governo federal não apresentar medidas para ajudar o agronegócio até o próximo dia 25, o protesto dos agricultores no Estado pode se intensificar. Segundo informações da Polícia Rodoviária Estadual, os bloqueios nas rodovias devem continuar hoje. Na terça-feira, 108 pontos foram tomados pelos agricultores com a participação de 100 mil pessoas. Ontem, às 18 horas, 11 trechos ainda permaneciam bloqueados. (fonte: Folha de Londrina) Ontem de manhã, os produtores rurais começaram o movimento com o bloqueio de 16 trechos de rodovias, número que passou para 30 pontos ao longo do dia. Os sindicatos ligados à Federação de Transportes de Cargas do Paraná (Fetranspar) mantiveram alguns caminhões nas rodovias em solidariedade ao movimento dos agricultores. A América Latina Logística (ALL) informou que ontem de manhã os agricultores bloquearam a linha férrea em Jataizinho mas, em seguida, a empresa conseguiu uma liminar na Justiça para que o local fosse desobstruído. Os agricultores também desocuparam as praças de pedágio da concessionária Rodovia das Cataratas, em Cascavel, ontem à tarde. Segundo a Associação Brasileira das Concessionárias de Rodovias (ABCR) os manifestantes deixaram o local após a Justiça conceder a reintegração de posse à concessionária.A ABCR informou ainda que até às 18 horas, os dois bloqueios nas estradas administradas pela Econorte (BR-369, Km 130 e PR-323, Km 36) também foram liberados. Uma das situações mais complicadas ontem foi o bloqueio total na BR-163, Km 1 na Ponte Ayrton Senna, na região de Cascavel. Segundo Albuquerque, o governo federal já sinalizou que não vai mexer no câmbio apesar de ser uma das solicitações dos agricultores. Além disso, os produtores querem uma política de incentivo para a compra de insumos e maquinário, renegociação das dívidas agrícolas, suspensão de todas as cobranças de dívidas nos setores públicos e privados, por um período de 180 dias, subsídio às commodities, securitização de toda a dívida, seguro agrícola, redução no diesel e liberação de defensivos genéricos. (fonte: Folha de Londrina)

Governo anuncia R$ 10 bilhões em crédito para a agricultura familiar O governo federal vai destinar R$ 10 bilhões em crédito para o Programa Nacional de Agricultura Familiar (Pronaf) 2006-2007, verba para financiamento a assentados da reforma agrária e agricultores familiares. O anúncio foi feito há pouco pelo ministro do Desenvolvimento Agrário, Guilherme Cassel, depois de se reunir, ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com representantes do movimento Grito da Terra Brasil 2006. (fonte: Agência Brasil) "Nossa meta é chegar ao final deste Plano Safra com dois milhões de contratos. Ou seja, em quatro anos queremos incluir no sistema produtivo brasileiro mais de um milhão de novas famílias, que em situação normal estariam deixando de produzir", disse Cassel. O ministro ressaltou que desde 2003 o governo vem elevando os valores do crédito destinado ao Pronaf. "Na safra 2003-2004, destinamos R$ 5,4 bilhões; em 2004-2005, R$ 7 bilhões; e na safra 2005-2006 (que ainda está em vigor), R$ 9 bilhões", destacou. Ao deixar a reunião, no Palácio do Planalto, o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), Manoel dos Santos, disse que a categoria sai "satisfeita" com a decisão do governo, apesar de os integrantes do Grito da Terra terem reivindicado R$ 11 bilhões para o plano safra 2005-2006. "Estamos satisfeitos, pois sabemos que em negociação nem sempre se leva tudo", acrescentou.O teto para obtenção de crédito junto ao Pronaf também aumentou, segundo o ministro: o do Pronaf B e C, uma linha de crédito destinada aos pequenos produtores, subiu de R$ 3 mil para R$ 4 mil; e o do Pronaf D, para produtores em maior escala, passou de R$ R$ 6 mil para R$ 8 mil. Cassel também anunciou que, atendendo parte das reivindicações do Grito da Terra 2006, foi criada uma nova linha de crédito, a Pronaf Comercialização, com taxa de juros de 4,5% e limites individuais de até R$ 5 mil – para cooperativas e agroindústrias o limite é de R$ 2 milhões. O governo liberou ainda uma verba adicional de R$ 50 milhões para Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater), que se somará aos R$ 62 milhões já assegurados no orçamento. O presidente Lula, segundo Cassel, garantiu que não faltarão recursos para cumprir as metas do 2º Plano Nacional de Reforma Agrária, de assentar 400 mil famílias até o fim do governo. (fonte: Agência Brasil)

Impacto do Dólar é maior sobre exportações do agronegócio O movimento de valorização da taxa de câmbio tem sido considerado um dos fatores principais para a crise atual do agronegócio brasileiro. No fronte externo, as exportações do agronegócio têm reagido aos movimentos da taxa de câmbio. Em 2002, por exemplo, por conta das incertezas políticas, a taxa de câmbio sofreu forte depreciação e, no ano seguinte, as exportações do agronegócio cresceram 23,35%, acompanhando as exportações totais que aumentaram 21,08%. (fonte: Cepea - Comunicação) A partir de setembro de 2004, a taxa de câmbio iniciou um movimento contrário, de valorização, e as exportações do agronegócio diminuíram o ritmo de crescimento para 11,64% em 2005, ante o aumento de 27,34% observado em 2004. A desaceleração das exportações totais foi menor, com uma taxa de crescimento de 22,63% em 2005 ante a 32,01% em 2004. Nos quatro primeiros meses deste ano, as exportações do agronegócio cresceram 8,17% em relação ao mesmo período de 2005, enquanto que as exportações totais apresentaram um crescimento de 16,45% (valores de janeiro a abril). Destaca-se o fato de que, até o momento, durante o ano de 2006, tanto as exportações totais como as exportações do agronegócio tiveram redução em suas taxas de crescimento, muito provavelmente em resposta à valorização cambial, que tem se acentuado desde o final de 2005.(fonte: Cepea - Comunicação)

Plenário altera e aprova MP do Refinanciamento Rural O Plenário aprovou nesta quarta-feira emenda do deputado Nélio Dias (PP-RN) que substitui a redação original da Medida Provisória 285/06 e viabiliza a renegociação de dívidas de produtores rurais do Nordeste. De acordo com o texto aprovado, as dívidas resultantes de operações de crédito rural firmadas de 27 de setembro de 1989 a 31 de dezembro de 2000 na área de atuação da Agência de Desenvolvimento do Nordeste (Adene), incluindo os débitos já renegociados, poderão ser repactuadas com prazo máximo de pagamento de 25 anos, 4 anos de carência e taxas de juros anuais de 1,5% a 5%.(fonte: Agência Câmara) Para os empréstimos com valor original de até R$ 35 mil, os juros serão de 1,5%. Os valores entre R$ 35 mil e R$ 200 mil terão taxa de 3% ao ano, e os valores originais superiores a R$ 200 mil terão juros de 5%. Alcance Serão beneficiários da renegociação os produtores rurais, pessoas físicas e jurídicas, suas cooperativas, associações e condomínios (inclusive nas modalidades de crédito coletivo) que sejam mutuários de operações firmadas na área da Adene. Nesse mesmo período de contratação, também poderão ser renegociadas as dívidas tomadas junto ao Programa de Irrigação do Nordeste (Proine). Revisão de cálculo O texto aprovado hoje recuperou o teor do Projeto de Lei 4514/04, que havia sido vetado integralmente pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva antes de editar a MP. A MP possibilita a renegociação de financiamentos contraídos por produtores rurais de valor original de até R$ 50 mil, com recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE). Para viabilizar financeiramente a medida, a nova redação da MP autoriza o governo federal a emitir títulos públicos até o limite de R$ 7 bilhões. A proposta estabelece também a possibilidade de haver revisão do cálculo do saldo devedor, a ser feita por uma comissão integrada por representantes do governo federal, de entidade sindical dos produtores rurais, do Conselho Regional de Economia e da instituição financeira credora. Bônus Para o pagamento da parcela renegociada dentro do prazo de vencimento, será concedido bônus equivalente a 3% do saldo devedor. O mutuário terá direito à liquidação antecipada da dívida com desconto.O texto cria ainda um fundo de compensação para o perdão de parcelas de financiamento agrícola não pagas em anos de adversidade climática. Ele será formado por 10% dos recursos arrecadados para o Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE). Debate O líder do governo, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), criticou duramente a emenda apresentada pelo deputado Nélio Dias. Segundo ele, o texto dá preferência a 519 grandes agricultores e usineiros e gera um gasto de R$ 7 bilhões. "Quem é a favor desta emenda está usando de forma demagógica o povo nordestino para proteger os grandes produtores que dão calotes", afirmou. Na discussão da matéria, Nélio Dias criticou a MP na forma do texto do Executivo. Ele argumentou que o texto aprovado hoje Câmara é mais abrangente, pois beneficia mais de 900 mil agricultores. A base aliada pretendia aprovar o projeto de lei de conversão do deputado Eunício Oliveira (PMDB-CE), que ampliava os benefícios originais da MP aos agricultores nordestinos com financiamentos de baixo valor (principalmente de R$ 15 mil a R$ 35 mil). A matéria segue agora para o Senado. (fonte: Agência Câmara)

Plenário altera e aprova MP do Refinanciamento Rural O Plenário aprovou nesta quarta-feira emenda do deputado Nélio Dias (PP-RN) que substitui a redação original da Medida Provisória 285/06 e viabiliza a renegociação de dívidas de produtores rurais do Nordeste. De acordo com o texto aprovado, as dívidas resultantes de operações de crédito rural firmadas de 27 de setembro de 1989 a 31 de dezembro de 2000 na área de atuação da Agência de Desenvolvimento do Nordeste (Adene), incluindo os débitos já renegociados, poderão ser repactuadas com prazo máximo de pagamento de 25 anos, 4 anos de carência e taxas de juros anuais de 1,5% a 5%.(fonte: Agência Câmara) Para os empréstimos com valor original de até R$ 35 mil, os juros serão de 1,5%. Os valores entre R$ 35 mil e R$ 200 mil terão taxa de 3% ao ano, e os valores originais superiores a R$ 200 mil terão juros de 5%. Alcance Serão beneficiários da renegociação os produtores rurais, pessoas físicas e jurídicas, suas cooperativas, associações e condomínios (inclusive nas modalidades de crédito coletivo) que sejam mutuários de operações firmadas na área da Adene. Nesse mesmo período de contratação, também poderão ser renegociadas as dívidas tomadas junto ao Programa de Irrigação do Nordeste (Proine). Revisão de cálculo O texto aprovado hoje recuperou o teor do Projeto de Lei 4514/04, que havia sido vetado integralmente pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva antes de editar a MP. A MP possibilita a renegociação de financiamentos contraídos por produtores rurais de valor original de até R$ 50 mil, com recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE). Para viabilizar financeiramente a medida, a nova redação da MP autoriza o governo federal a emitir títulos públicos até o limite de R$ 7 bilhões. A proposta estabelece também a possibilidade de haver revisão do cálculo do saldo devedor, a ser feita por uma comissão integrada por representantes do governo federal, de entidade sindical dos produtores rurais, do Conselho Regional de Economia e da instituição financeira credora. Bônus Para o pagamento da parcela renegociada dentro do prazo de vencimento, será concedido bônus equivalente a 3% do saldo devedor. O mutuário terá direito à liquidação antecipada da dívida com desconto. O texto cria ainda um fundo de compensação para o perdão de parcelas de financiamento agrícola não pagas em anos de adversidade climática. Ele será formado por 10% dos recursos arrecadados para o Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE). Debate O líder do governo, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), criticou duramente a emenda apresentada pelo deputado Nélio Dias. Segundo ele, o texto dá preferência a 519 grandes agricultores e usineiros e gera um gasto de R$ 7 bilhões. "Quem é a favor desta emenda está usando de forma demagógica o povo nordestino para proteger os grandes produtores que dão calotes", afirmou. Na discussão da matéria, Nélio Dias criticou a MP na forma do texto do Executivo. Ele argumentou que o texto aprovado hoje Câmara é mais abrangente, pois beneficia mais de 900 mil agricultores. A base aliada pretendia aprovar o projeto de lei de conversão do deputado Eunício Oliveira (PMDB-CE), que ampliava os benefícios originais da MP aos agricultores nordestinos com financiamentos de baixo valor (principalmente de R$ 15 mil a R$ 35 mil). A matéria segue agora para o Senado. (fonte: Agência Câmara)

Simtec 2006 deve gerar negócios de R$ 250 milhões Entre os dias 18 e 21 de julho, Piracicaba, em São Paulo, irá sediar pela quarta vez o Simtec (Simpósio Internacional e Mostra de Tecnologia da Agroindústria Sucroalcooleira). O evento, que vem crescendo a cada edição, contará com 180 expositores e também promoverá uma série de palestras técnicas, ocupando uma área de 8.500 m2 no Engenho Central, importante ponto turístico da cidade. (fonte: CW Consultoria de Comunicação ) O Simtec 2006 deverá gerar negócios de R$ 250 milhões durante seus quatro dias de realização e mais aproximadamente R$ 1,5 bilhão para a região de Piracicaba nos próximos quatro anos. O número de visitantes esperado (entre brasileiros e estrangeiros) é de 20 mil, superando em mais de 10% o total da edição passada. A macrorregião de Piracicaba é conhecida pela vanguarda da indústria de equipamentos e de produtos para o setor sucroalcooleiro, e também pela presença de importantes instituições ligadas à área de pesquisas, como a ESALQ (Escola de Agronomia da USP) e o CTC (Centro Tecnológico da Copersucar). Contando com o maior número de plantadores de cana do Brasil, a cidade ainda foi escolhida pelo governo federal como o Pólo Nacional de Biocombustíveis e, no momento, realiza diversos estudos sobre a produção de biodiesel no país. Além da exposição propriamente dita de equipamentos de ponta, o Simtec 2006 contará com dois importantes blocos de divulgação científica relacionadas às novas tecnologias que, em breve, deverão trazer uma série de ganhos para o setor sucroalcooleiro como um todo. Como nas edições anteriores, o evento continuará com um abrangente simpósio, reunindo palestrantes brasileiros e de importantes associações e empresas internacionais. A grande novidade, no entanto, está no fato do evento sediar pela primeira vez o Simbio (Simpósio sobre Biotecnologia na Cana-de-açúcar, que chega à sua segunda edição), graças a uma parceria firmada com a Fundação de Estudos Agrários “Luiz de Queiroz” (Fealq). A proposta é aproveitar a realização do Simtec para divulgar pesquisas relacionadas ao aproveitamento da biomassa no processamento de biocombustíveis como fontes de energia limpa, renovável e sustentável. O coordenador-geral do Simtec, José de Jesus Vaz, considera extremamente positiva a oportunidade de sediar o Simbio. “A realização simultânea do Simtec-Simbio possibilitará ao visitante um panorama amplo e detalhado do setor sucroalcooleiro, proporcionando uma oportunidade de intercâmbio interessante entre os setores industrial, agrícola e tecnológico”, destaca Vaz. “Nosso evento continua imperdível para os profissionais do setor, pois concentrará as principais novidades das empresas sucroalcooleiras do país e várias instituições de pesquisa com reconhecimento internacional.” (fonte: CW Consultoria de Comunicação )

Congresso reunirá o talento da pesquisa com feijão-caupi Cento e dezessete trabalhos científicos de pesquisadores de praticamente todo o País serão apresentados durante o Congresso Nacional de Feijão-Caupi – CONAC - e na VI Reunião Nacional de Feijão Caupi - RENAC, eventos que acontecerão simultaneamente de 22 a 25 deste mês, em Teresina. Já está confirmada a participação de palestrantes da Alemanha, Estados Unidos, Índia, Paraguai e Peru. Os palestrantes brasileiros são do Rio de Janeiro, Minas Gerais, São Paulo, Pernambuco, Paraíba, Ceará e Pará.(fonte: Embrapa - Comunicação)

Exportações de couros crescem 25% no quadrimestre As exportações brasileiras de couros aumentaram 25% no primeiro quadrimestre deste ano em relação ao acumulado de 2005, crescendo de US$ 434,2 milhões para US$ 543,3 milhões. Em volume, os embarques expandiram 33% quando comparados ao mesmo período do ano passado. As vendas externas em abril contabilizaram US$ 140,1 milhões, receita 24% superior aos US$ 113 milhões apurados no mesmo mês de 2005. (fonte: Fleury Tavares – Comunicação CICB) Itália, China e Hong Kong foram os principais mercados dos couros brasileiros, com participação de 26,69%, 18,93% e 15,71%, respectivamente. Os outros destinos do produto nacional no primeiro quadrimestre foram os Estados Unidos, Coréia do Sul, Taiwan e Canadá.As exportações para os norte-americanos cresceram 46%, saindo de US$ 43,9 milhões para US$ 64,1 milhões. Os embarques aos sul-coreanos aumentaram 28%, passando de US$ 9,2 milhões para US$ 11,8 milhões, enquanto Taiwan cresceu as importações em 25%, de US$ 8,8 milhões para US$ 11,1 milhões. Já as vendas de couros para os canadenses aumentaram 22%, de US$ 8,9 milhões para US$ 10,9 milhões no primeiro quadrimestre deste ano, em comparação ao período anterior. Um grande salto nos embarques foi registrado para Indonésia, da ordem de 810%, pulando de US$ 1,2 milhões para US$ 11,2 milhões. (fonte: Fleury Tavares – Comunicação CICB)

Embrapa sedia 1ª reunião sobre melhoramento genético do amendoim A Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, uma das 40 unidades da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, recebeu nos dias 15 e 16 de maio, pesquisadores de vários países envolvidos na criação do projeto “Melhoramento Genético do Amendoim”, iniciado em 2005, e que visa identificar características de interesse do amendoim silvestre que possam ser utilizadas no melhoramento genético do amendoim cultivado. Participaram da reunião: os pesquisadores da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, José Francisco Valls, Soraya Leal-Bertioli, Márcio Moretzsohn e Alessandra Fávero, além de e David Bertioli (Universidade Católica de Brasília - UCB), Guillermo Seijo (Instituto de Botânica do Nordeste da Argentina), Jean François Rami (CIRAD), Niels Sandal (Dinamarca) e Vicent Vadez (Índia). (fonte: Embrapa Rec. Gen. - Comunicação) Um dos fatores que impulsionaram a cooperação científica e tecnológica entre a União Européia e América Latina foi a preocupação em aumentar as resistências a doenças e a estresses ambientais, como a seca, por exemplo, das variedades de amendoim utilizadas na África e na Ásia. O amendoim é um produto extremamente importante na alimentação dos povos desses continentes, onde há muita incidência de fome, entretanto as variedades consumidas contêm poucas fontes de resistência. Segundo a pesquisadora Soraya Bertioli, a introdução de genes para melhorar a qualidade do amendoim é uma excelente alternativa para essas e outras regiões. O amendoim é uma das leguminosas produtoras de grãos mais plantadsa em todo mundo, devido ao seu alto conteúdo de proteína e óleos insaturados e os principais problemas da cultura estão relacionados ao ataque de fungos e vermes ou parasitas, necessitando periodicamente da utilização de defensivos agrícolas. O projeto procura desenvolver ferramentas para a utilização de espécies silvestres - que tem mais resistência a doenças, possuem alta diversidade genética e constituem uma rica fonte de genes de resistência - em programas de melhoramento genético para obtenção de variedades de amendoim com resistência mais duradoura a pragas que atacam a espécie. Soraya explica que a primeira fase do projeto já foi concluída e resultou no primeiro mapa genômico do amendoim, que será comparado com os genomas de outras leguminosas. A próxima fase é iniciar o processo para seleção assistida por marcadores, ou seja, sequências que identificam nos genomas onde está a resistência. A parceria entre a Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia e a UCB já existe e uma biblioteca BAC – biblioteca de cromossomo artificial de bactéria com genomas clonados - acaba de ser obtida no CIRAD-França pela pesquisadora Patrícia Guimarães e a aluna de doutorado Karina Proite, ambas da Unidade, o que é um marco importante para os trabalhos de pesquisa. O desenvolvimento de variedades melhoradas de amendoim adaptadas à América Latina auxilia na redução do uso de defensivos agrícolas e poluição associada, sem perdas na produtividade, o que contribui para o desenvolvimento sustentável da agricultura. Outro objetivo da cooperação técnica é intensificar o treinamento de jovens pesquisadores em tecnologias de ponta em genômica e citogenética. (fonte: Embrapa Rec. Gen. - Comunicação)

Falta de chuva no Paraná já preocupa agricultor O milho e o trigo não têm tido o desenvolvimento esperado por agricultores da região de Maringá (PR) pela falta de chuva. A seca já dura quase um mês. As chuvas registradas no mês passado ficaram abaixo da média histórica. Produtores e técnicos adiantam que a produtividade deve ser baixa nesta safra. (fonte: Diário de Maringá)O agrônomo da Emater, Joaquim Nereu Girardi, afirma que é possível perceber um baixo número de plantas por metro quadrado em propriedades rurais com trigo. O plantio do cereal começou na segunda quinzena de abril e deve durar até o início de junho, caso a região seja agraciada pela venha. “O trigo não está conseguindo perfilar por causa da baixa umidade do solo”, disse Girardi. O custo alto de produção, a falta de liquidez no mercado, a concorrência com o trigo importado da Argentina – principal fornecedor do Brasil -, queda do dólar frente ao real são fatores que têm desestimulado os triticultores. Na safra de inverno, o trigo é considerado a principal cultura. (fonte: Diário de Maringá)

Brazilian Cattle representa ABCZ na Expo Brasil China O próximo contato internacional do consórcio de exportação Brazilian Cattle Genetics será feito na China. De olho no excelente mercado chinês, o gerente da ABCZ (Associação Brasileira dos Criadores de Zebu) Gerson Simão e o supervisor de Relações Internacionais da associação Jorge Dias, visitam pela quarta vez o país. (fonte: Assessoria de Imprensa ABCZ) Eles participam pela segunda vez da feira Expo Brasil China, que será realizada em Beijing, entre os dias 23 e 27 de maio. O evento faz parte de um conjunto de iniciativas desenvolvidas pelo Icooi (Intituto de Cooperação Internacional) com o objetivo de divulgar as empresas e os produtos do Brasil e da China, e as oportunidades recíprocas de investimentos e intercâmbio entre os dois países. Entre os segmentos que participam da feita está o setor de turismo, energia, esportes, pequenas empresas e agronegócio, nas áreas de conhecimento, álcool, madeira, celulose, soja, carnes, frutas, algodão, óleos medicinais e energéticos, aqüicultura, pecuária de leite, mineração, máquinas, equipamentos e materiais, insumos, fertilizantes, agrotóxicos e produtos veterinários. A comitiva brasileira será formada ainda pelos representantes da empresa Matsuda, associada ao consórcio Brazilian Cattle, Edna Matsuda e Alberto Takashi. (fonte: Assessoria de Imprensa ABCZ)

Parceria entre ABCCaracu e Embrapa mostra potencial da raça A realização de um processo completo de avaliação da raça Caracu terá início em breve, graças à iniciativa da Associação Brasileira de Criadores de Caracu (ABCCaracu) e três unidades da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa Gado de Corte, Pantanal e Pecuária Sul). (fonte: Lettera Assessoria de Imprensa) “Para a Embrapa, a parceira é importante para achar alternativas que nos permitam obter espaço no mercado internacional de carne com preços diferenciados, além de avaliar um recurso nacional que vem sendo selecionado para adaptação ao País desde a época colonial”, afirma diz Roberto Augusto de Almeida Torres Júnior, Ph.D. em Genética e Melhoramento Animal e pesquisador da Embrapa. O pesquisador destaca que a Embrapa, apoiada pela associação, quer estabelecer um rebanho Caracu puro, instalar uma unidade demonstrativa do programa de melhoramento da raça e treinar técnicos. “E que o local seja fornecedor de touros e matrizes Caracu, que possam ser usados em outros projetos, e um banco de recursos genéticos, tendo na Embrapa uma amostra da variabilidade genética da raça disponível no Brasil”, diz.Para a Embrapa Pantanal, cita Torres Junior, o intuito é a avaliação da raça, usada por criadores da região em monta com vacas Nelore e no cruzamento com animais de outra raça taurina adaptada, que é a raça Pantaneira. Já a Embrapa Pecuária Sul dispõe de dados mostrando que grande parte dos criadores da região Sul tem buscado genética para adaptação no cruzamento com zebuínos, o que tem comprometido a qualidade da carne dos animais produzidos. “A idéia é avaliar o uso do Caracu como alternativa de obter adaptação no animal cruzado sem perder em qualidade de carne”, explica. O profissional lembra que também interessa à Embrapa avaliar o uso de touro Caracu como touro terminal com matrizes cruzadas ou em matrizes Nelore, para formar rebanhos cruzados com alta adaptação que possam receber touros de raças taurinas não-adaptadas, mas com maior aptidão para produção de carne, e no cruzamento terminal, produzindo carne com alta eficiência, segurança e qualidade. Outro projeto seria avaliar a utilização de vacas Caracu na produção de touros cruzados com raças não-adaptadas especializadas na produção de carne como forma de usar a genética em monta natural.(fonte: Lettera Assessoria de Imprensa)

Governo e setor privado discutem campanha do alimento seguro O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) promoverá no próximo dia 06 de junho uma reunião com representantes dos setores público e privado para discutir uma proposta de política governamental para alimentos seguros. A intenção é de que empresas e órgãos públicos que tenham programas voltados para a obtenção de alimento seguro se unam numa campanha nacional que leve o consumidor a exigir produtos que não causem danos à saúde. A reunião acontecerá na sala de reuniões do Conselho Nacional de Política Agrícola (CNPA), andar térreo do Ministério da Agricultura, a partir das 8h. (fonte: MAPA - Imprensa) “Nossa preocupação maior é saber que a qualidade dos alimentos exigida pelos países importadores ainda não chegou à mesa do consumidor brasileiro”, alertou o secretário de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo do Mapa, Márcio Portocarrero, referindo-se às exigências sanitárias cada vez maiores do mercado internacional para a importação de alimentos. No âmbito do Ministério da Agricultura existem vários programas implementados com o objetivo de disponibilizar às cadeias produtivas do agronegócio uma ferramenta a mais para fazer frente às exigências dos mercados compradores, principalmente a Comunidade Européia. Entre estes programas, estão Produção Integrada de Frutas (PIF), Programa Alimento Seguro (PAS), Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle (APPCC), Pró-Orgânico, Identificação Geográfica (IG) e Sistema Brasileiro e Identificação de Origem Bovina e Bubalina (Sisbov). Ao deflagrar campanhas de esclarecimentos, promoção e divulgação sobre as vantagens de se consumir um alimento seguro, a expectativa do governo é de aumento da demanda no mercado interno e, conseqüentemente, da adesão voluntária dos produtores a esses programas. “O reflexo dessa adoção voluntária do produtor será a consolidação e implementação de uma política agro-alimentar que será muito positiva ao consumidor brasileiro”, afirmou o secretário. Na reunião em Brasília, será criado um fórum permanente de discussão sobre o tema e a instituição de uma Comissão Nacional Pública/Privada Assessora que vai elaborar a proposta de um documento de política de alimentos seguros a ser apresentada junto à Presidência da República. Participarão do encontro representantes dos ministérios da Agricultura; Turismo; Desenvolvimento Agrário; Saúde; Meio Ambiente; Desenvolvimento Social; Educação; Desenvolvimento, Indústria e Comércio; Agência Nacional de Saúde (Anvisa); Ibama; Inmetro. Pelo setor privado foram convidadas as instituições do sistema “S” (Sesi, Senai, Sesc, Senar, Senac); Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Associação Brasileira da Indústria e Exportadora de Carne (Abiec), Associação Brasileira de Supermercado (ABRAS), Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e Ceagesp. (fonte: MAPA - Imprensa)

Demanda faz governo aumentar oferta de Prop de milho O governo irá ofertar, no próximo dia 25 de maio, 260 mil toneladas de milho por meio de Leilão de Prêmio de Risco para Opção Privada de Venda (PROP), sendo 150 mil oriundas do Mato Grosso. O Estado foi o destaque na primeira operação de milho realizada por este mecanismo em 2006, nesta quinta-feira (17/05). No total, foram comercializadas 128,7 mil toneladas – 87% do total ofertado (150 mil toneladas). (fonte: MAPA - Imprensa)

Contribuição sindical rural de 2006 vence segunda-feira, dia 22 Os produtores rurais têm até a segunda-feira, 22 de maio, para pagar a contribuição sindical, que é obrigatória por lei. A arrecadação destina-se à defesa econômica da categoria e à melhoria da infra-estrutura de atendimento do sistema sindical. Quem não pagar estará sujeito às penalidades previstas no artigo 600 da CLT, alerta a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc). Os produtores rurais que ainda não receberam as guias de cobrança devem procurar os sindicatos rurais patronais para regularizar a situação.(fonte: MB Comunicação)

O vice-presidente de finanças da Faesc, Nelton Rogério de Souza, assinala que o Sistema Sindica Rural defende todos os produtores rurais de Santa Catarina (via Faesc) e do Brasil (via CNA, Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil). Constituído de forma piramidal, a Faesc tem em sua base 110 sindicatos rurais que congregam 40.000 produtores e é a legítima representante do setor rural catarinense.

O principal objetivo do sistema sindical rural é a defesa dos direitos, reivindicações e interesses, independentemente do tamanho da propriedade e do ramo de atividades de cada um, seja lavoura ou pecuária, extrativismo vegetal, pesca ou exploração florestal. A Faesc trabalha inspirada em cinco princípios básicos: solidariedade social, livre iniciativa, direito de propriedade, economia de mercado e os interesses do país.

A contribuição é devida por aqueles que possuem imóvel rural ou empreendem, a qualquer título, atividade econômica rural, enquadrados como empresários ou empregadores rurais.

De acordo com o previsto no artigo 149 da Constituição Federal, a contribuição tem caráter tributário, sendo, portanto compulsória, independentemente de o contribuinte ser ou não filiado a sindicato. Esta contribuição existe desde 1943 e é cobrada de todos os produtores rurais – pessoa física ou jurídica – conforme estabelece a legislação (decreto-lei n° 1.166, de 15 de abril de 1971, e Lei 9701, de 18 de novembro de 1998). O cálculo da contribuição sindical rural é efetuado com base nas informações prestadas pelo proprietário rural ao Cadastro Fiscal de Imóveis Rurais (CAFIR), administrado pela Secretaria da Receita Federal. Obrigação A Faesc esclarece que o produtor (empresário ou empregador rural) deve recolher sua contribuição somente ao sistema Faesc/CNA. Nessa categoria estão a pessoa física ou jurídica que, tendo empregado, empreende, a qualquer título, atividade econômica rural; quem, proprietário ou não, e mesmo sem empregado, em regime de economia familiar, explore imóvel rural que lhe absorva toda a força de trabalho e lhe garanta a subsistência e progresso social e econômico em área superior a dois módulos rurais da região; e os proprietários rurais de mais de um imóvel rural, desde que a soma de suas áreas seja superior a dois módulos rurais da região. Esclarece que, por outro lado, deve pagar a contribuição ao sistema Fetaesc/CONTAG apenas o trabalhador rural, definido pelo art. 1º da Lei n° 9.701/98, como a pessoa física que presta serviço a empregador rural mediante remuneração de qualquer espécie; ou quem, proprietário ou não, trabalhe individualmente ou em regime de economia familiar. (fonte: MB Comunicação)

Agroceres no Seminário sobre Suinocultura em Patos de Minas A Agroceres Nutrição Animal e a Agroceres PIC marcam presença no VIII Seminário de Tecnificação e Qualificação para a Suinocultura Moderna, que acontece dia 25 de maio em Patos de Minas (MG). (fonte: Russo Jornalismo Empresarial) Na pauta das discussões, está à apresentação de Casos de Sucesso em Projetos Especiais que foram implementados em granjas comerciais brasileiras. A Agroceres PIC, empresa líder em melhoramento genético de suínos, não poderia deixar de faltar com sua equipe, que informará sobre todo seu aporte tecnológico. O mesmo fará a Agroceres Nutrição Animal, que apresentará seu programa de nutrição à suinocultura de alto desempenho valorizando a carne magra. A Agroceres PIC e Agroceres Nutrição Animal são algumas das principais empresas da suinocultura nacional. Hoje, as matrizes e reprodutores Agroceres PIC são criados em todas as regiões do País, colocando-a na liderança do mercado nacional e entre as maiores empresas deste setor no mundo. Para se ter idéia, no Brasil anualmente são abatidos mais de 13 milhões de suínos de origem Agroceres PIC.Já a Agroceres Nutrição Animal foi a primeira a desenvolver um programa de nutrição voltado à suinocultura de alto desempenho, valorizando a carne magra. Hoje, é a líder no segmento de suplementos vitamínicos e minerais para suínos e em rações especiais para leitões. (fonte: Russo Jornalismo Empresarial)

Avestruz em dose dupla em São Paulo O lançamento dos eventos mais importantes da estrutiocultura mundial e nacional, o XIII World Ostrisch Congress (WOC 2006) e o Americavestruz 2006, foi realizado na noite de 16 de maio, no restaurante Cantaloup, em São Paulo/SP. Estiveram presentes representantes de toda a cadeia: criadores, empresários, fornecedores e fabricantes de insumos, membros cooperativistas e de curtumes, jornalistas e autoridades do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento e da Secretaria de Agricultura de S. Paulo. (fonte: Matriz da Comunicação) Adair Ribeiro Júnior, presidente da Associação dos Criadores de Avestruzes do Brasil, ACAB, entidade promotora dos eventos, disse em seu pronunciamento que “o fato que deve chamar atenção de todo o meio agropecuário mundial, é de que Brasil está no foco da atividade no mundo, pois ocupará nos próximos anos a posição de maior player mundial do avestruz”. Ele informou que, atualmente, a cadeia é constituída por cerca de 3.000 criadores distribuídos por todo o país, o plantel é formado por mais de 400 mil aves, a infra-estrutura conta com três frigoríficos devidamente inspecionados, pelo Serviço de Inspeção Federal (SIF) no Estado de S. Paulo e, está em andamento mais 18 solicitações. O ex-Superintendente do Ministério da Agricultura de S. Paulo, Francisco Jardim, parabenizou a ACAB e todos os envolvidos pela captação do Congresso Mundial, ocorrido em outubro de 2005, em Madri, na Espanha e afirmou que o MAPA está muito orgulhoso por este feito, principalmente num momento de dificuldade em diversas atividades econômicas do país. Programados para o período de 26 a 28 de outubro, no WTC Hotel, em São Paulo/SP, os congressos, mundial e nacional, serão realizados conjuntamente e terão programação sub-divididas em temas técnicos-cientícos e de mercado. Entre os temas, serão discutidas as questões da Regulamentação do Setor no Brasil, Bioseguridade e Controle Sanitário, Mercados Internacional e Brasileiro, Tecnologia de Manejo e Programas de Nutrição, Melhoramento Genético, Tecnologia de Abate e Processamento – Indústria Frigorífica, Perspectivas internacionais para os Produtos de Avestruzes, º Fontes de Financiamento etc. Dirigido á pesquisadores, criadores, industriais, distribuidores de produtos do avestruz do Brasil e do exterior e fornecedores da extensa cadeia produtiva da estrutiocultura, a ACAB e a co-promotora, Associação dos Empreendedores Paulistas da Estrutiocultura, AEPE, aguardam a participação de 400 a 600 congressistas. A realização do WOC 2006 e do Americavestruz conta com o apoio institucional da União Brasileira de Avicultura (UBA), APEX, SEBRAE, CICB, EMBRATUR, Programa da Qualidade do Couro, Fórum de Competitividade das Carnes, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Governo e Prefeitura de São Paulo, SP Convention Bureau e World' Poultry Science Association (WPSA). (fonte: Matriz da Comunicação)

ABIC convoca para o Dia Internacional do Café A ABIC – Associação Brasileira da Indústria de Café está convocando todos os setores – cafeicultores, cooperativas, indústrias, exportadores, comércio, varejo, cafeterias, imprensa e consumidores – para uma grande mobilização em torno das comemorações do Dia Nacional do Café, em 24 de Maio. (fonte: ABIC) A data, incorporada no Calendário Brasileiro de Eventos desde o ano passado, celebra o início da colheita e homenageia esta bebida consumida por 93% da população brasileira. A exemplo do ano passado, o Dia Nacional do Café deverá contar com inúmeras atividades voluntárias, planejadas e realizadas por empresas e organizações em todo o País, todas com o objetivo de destacar a importância do café no plano histórico, cultural, social, político e econômico do Brasil. “A data comemora toda a cadeia produtiva, do grão à xícara, e enaltece todos os segmentos que investem continuamente para oferecer ao consumidor brasileiro um café de qualidade, com muito aroma e sabor”, diz Guivan Bueno, presidente da ABIC. Maior produtor (32,9 milhões de sacas na safra 2005/2006) e maior exportador (26,6 milhões sacas em 2005) de café do mundo, o Brasil é o segundo maior mercado consumidor, com l5,5 milhões de sacas industrializadas em 2005. Programe a sua homenagem ao CAFÉ. O Dia 24 de Maio precisa ser lembrado em todo o País. O magnífico aroma do café deve envolver as pessoas em todos os lugares, e o gostoso sabor do café, encher nossos corações de alegria. (fonte: ABIC)





Fonte: Da Assessoria

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