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Proteção deve ser mais rígida para salvar peixes, diz WWF
GÊNOVA - Os governos devem reforçar a proteção dos limites de pesca em águas internacionais para evitar que espécies de peixes sejam exterminadas, divulgou o Fundo Mundial para a Natureza (WWF) nesta sexta-feira. As águas internacionais representam mais de metade da superfície mundial, porém muitos governos estão ignorando os controles e o aumento na pesca, enquanto a pesca ilegal também é comum, disse Simon Cripps, chefe do programa marinho do WWF.
"Se elas não forem tratadas agora, vocês não terão sustento, não terão estoques de peixes", disse Cripps. "Vocês já estão os vendo nas prateleiras das peixarias".
Em seu último relatório sobre o estado das pescarias do mundo, a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO) estimou que um quarto dos estoques de peixe que monitora estava superexplorado ou com população muito reduzida. Outra metade estava completamente explorada, o que significa que produz pescado perto dos limites máximos sustentáveis.
Tem havido uma consistente tendência de aumento na proporção de estoques superexplorados ou com população muito reduzida, de cerca de 10% no meio dos anos 70 para quase 25% no começo desta década, segundo o relatório da FAO.
De acordo com um relatório divulgado nesta sexta-feira pelo WWF, as regulações das assim chamadas organizações de administração dos pesqueiros regionais precisam ser mais rígidas, para restringir o excesso da pesca.
As organizações de regulação "são contidas, predominantemente, pela falta de vontade política, motivações comerciais ou a capacidade seus membros", de acordo com o relatório.
O relatório do WWF foi divulgado antes de um encontro em Nova York em que os governos irão rever o Acordo de Estoques de Peixe das Nações Unidas, o regulador legal para a administração das populações de peixe em alto mar, que está longe das áreas costeiras e portanto fora do controle do governo nacional.
Países como Austrália, Reino Unido e Canadá deveriam tomar para si mais responsabilidades, dando exemplos e fazendo pressão em outros Estados, disse Cripps.
Alguns acordos regionais, como a Convenção Antártica, fazem um bom trabalho protegendo os estoques de peixes assim como o resto do meio ambiente, disse Cripps.
Mas outros estão falhando. Alguns signatários de um acordo do Atlântico Norte estão ignorando suas cotas de pesca, ele explicou. Alguns países nem fizeram parte desses acordos e estão enfraquecendo os esforços dos governos responsáveis.
Os Grandes Bancos fora da costa leste do Canadá estão sofrendo declínios gigantescos nos estoques de bacalhau, devastando a renda das comunidades costeiras, disse Cripps. Isso está acontecendo mesmo com o governo do Canadá protegendo os estoques em suas águas, pois os Grandes Bancos se estendem em águas internacionais, onde outros estão pescando em excesso.
As regulações devem ficar mais rígidas e a pescaria ilegal exterminada. Se não for assim, haverá poucos peixes restantes para proteger, disse Cripps.
"Isso tem que parar, nós temos que fazer isso rápido", disse Cripps. "Existe esperança, se conseguirmos colocar a administração no lugar".
"Se elas não forem tratadas agora, vocês não terão sustento, não terão estoques de peixes", disse Cripps. "Vocês já estão os vendo nas prateleiras das peixarias".
Em seu último relatório sobre o estado das pescarias do mundo, a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO) estimou que um quarto dos estoques de peixe que monitora estava superexplorado ou com população muito reduzida. Outra metade estava completamente explorada, o que significa que produz pescado perto dos limites máximos sustentáveis.
Tem havido uma consistente tendência de aumento na proporção de estoques superexplorados ou com população muito reduzida, de cerca de 10% no meio dos anos 70 para quase 25% no começo desta década, segundo o relatório da FAO.
De acordo com um relatório divulgado nesta sexta-feira pelo WWF, as regulações das assim chamadas organizações de administração dos pesqueiros regionais precisam ser mais rígidas, para restringir o excesso da pesca.
As organizações de regulação "são contidas, predominantemente, pela falta de vontade política, motivações comerciais ou a capacidade seus membros", de acordo com o relatório.
O relatório do WWF foi divulgado antes de um encontro em Nova York em que os governos irão rever o Acordo de Estoques de Peixe das Nações Unidas, o regulador legal para a administração das populações de peixe em alto mar, que está longe das áreas costeiras e portanto fora do controle do governo nacional.
Países como Austrália, Reino Unido e Canadá deveriam tomar para si mais responsabilidades, dando exemplos e fazendo pressão em outros Estados, disse Cripps.
Alguns acordos regionais, como a Convenção Antártica, fazem um bom trabalho protegendo os estoques de peixes assim como o resto do meio ambiente, disse Cripps.
Mas outros estão falhando. Alguns signatários de um acordo do Atlântico Norte estão ignorando suas cotas de pesca, ele explicou. Alguns países nem fizeram parte desses acordos e estão enfraquecendo os esforços dos governos responsáveis.
Os Grandes Bancos fora da costa leste do Canadá estão sofrendo declínios gigantescos nos estoques de bacalhau, devastando a renda das comunidades costeiras, disse Cripps. Isso está acontecendo mesmo com o governo do Canadá protegendo os estoques em suas águas, pois os Grandes Bancos se estendem em águas internacionais, onde outros estão pescando em excesso.
As regulações devem ficar mais rígidas e a pescaria ilegal exterminada. Se não for assim, haverá poucos peixes restantes para proteger, disse Cripps.
"Isso tem que parar, nós temos que fazer isso rápido", disse Cripps. "Existe esperança, se conseguirmos colocar a administração no lugar".
Fonte:
AP
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/300079/visualizar/
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