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Rossi assume voz atribuída a Ricarte
O deputado Lino Rossi (PP), pré-candidato à reeleição, admitiu ontem que lhe pertence a voz do diálogo grampeado pela Polícia Federal e atribuído inicialmente a Ricarte da Freitas (PTB) durante a Operação Sanguessuga.
Por causa do grampo, a Corregedoria da Câmara investiga Ricarte de Freitas e não Lino Rossi, que agora assumiu a voz que aparece na gravação. Há uma incógnita: se a PF mencionou na gravação como sendo a voz de Ricarte, ou Rossi ou a interlocutora do diálogo Maria da Penha se identificou como o parlamentar petebista.
No diálogo, a pessoa que supostamente seria Ricarte conversa com a ex-assessora do Ministério da Saúde, Maria da Penha, peça-chave no esquema que fraudava licitações para compra de ambulâncias a partir de emendas parlamentares. Diz que precisam ser agilizados os serviços de Noriaque José de Magalhães para que seja viabilizado o "Natal" de todos.
"Sei que posso me complicar, mas não poderia dormir sabendo que seria imputado a um colega uma injustiça", argumentou Rossi.
A confissão foi encaminhada à Corregedoria da Câmara. Deve levar o deputado pepista a se explicar sobre o diálogo, apesar de ter o processo arquivado pelo corregedor Ciro Nogueira (PP-PI). Em relação ao termo Natal, Lino garante que citou a data porque o diálogo ocorreu no dia 23 de dezembro. "Como estava cobrando a realização da assessoria do Noriaque, citei o Natal dizendo que pagaria pelos serviços e isso iria garantir o Natal deles", completou.
Lino nega qualquer irregularidade. O diálogo com Penha se refere a uma emenda destinada à compra de ambulância para o município de Luciara. A assessoria prestada por Noriaque seria para elaboração de planos de trabalho para que prefeituras se adequassem às exigências da Saúde.
Por causa do grampo, a Corregedoria da Câmara investiga Ricarte de Freitas e não Lino Rossi, que agora assumiu a voz que aparece na gravação. Há uma incógnita: se a PF mencionou na gravação como sendo a voz de Ricarte, ou Rossi ou a interlocutora do diálogo Maria da Penha se identificou como o parlamentar petebista.
No diálogo, a pessoa que supostamente seria Ricarte conversa com a ex-assessora do Ministério da Saúde, Maria da Penha, peça-chave no esquema que fraudava licitações para compra de ambulâncias a partir de emendas parlamentares. Diz que precisam ser agilizados os serviços de Noriaque José de Magalhães para que seja viabilizado o "Natal" de todos.
"Sei que posso me complicar, mas não poderia dormir sabendo que seria imputado a um colega uma injustiça", argumentou Rossi.
A confissão foi encaminhada à Corregedoria da Câmara. Deve levar o deputado pepista a se explicar sobre o diálogo, apesar de ter o processo arquivado pelo corregedor Ciro Nogueira (PP-PI). Em relação ao termo Natal, Lino garante que citou a data porque o diálogo ocorreu no dia 23 de dezembro. "Como estava cobrando a realização da assessoria do Noriaque, citei o Natal dizendo que pagaria pelos serviços e isso iria garantir o Natal deles", completou.
Lino nega qualquer irregularidade. O diálogo com Penha se refere a uma emenda destinada à compra de ambulância para o município de Luciara. A assessoria prestada por Noriaque seria para elaboração de planos de trabalho para que prefeituras se adequassem às exigências da Saúde.
Fonte:
A Gazeta
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/300243/visualizar/
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