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Carga de soja transgênica chega à França sob protesto
Carga de soja transgênica chega à França sob protesto
O Greenpeace está denunciando a chegada à França do primeiro carregamento de soja transgênica enviada pelo Porto Paranaguá. No último domingo (14), mais de dez ativistas franceses foram ao Porto de Brest, na região da Bretanha, protestar contra o descarregamento. A carga de 8 mil toneladas do navio Tonga saiu do Paraná no dia 27 de abril. (fonte: Ag. Estadual de Notícias - PR) Apesar de ter chegado ao porto de Brest no domingo, o navio Tonga não atracou e, na manhã seguinte, foi direto para o entreposto da Cargill, responsável pela carga. Enquanto isso, a coalizão “Bretanha sem Transgênicos” deu uma coletiva de imprensa no local e pediu uma audiência com a empresa e com as autoridades portuárias, mas não foi atendida. “Depois de tantas batalhas jurídicas lideradas pela Associação Brasileira de Terminais Portuários (ABTP), que representa os interesses de grandes multinacionais do agronegócio, o governo brasileiro e a justiça falharam em exigir do Porto de Paranaguá a opção pela liberação dos transgênicos”, disse Gabriela Vuolo, coordenadora da campanha de engenharia genética do Greenpeace. “O fato mais emblemático é que o primeiro carregamento transgênico de Paranaguá seja justamente da Cargill, que tem um papel fundamental na destruição da Amazônia. Isso só confirma que essa empresa não possui qualquer comprometimento com o meio ambiente”, completou. A Cargill é uma multinacional norte-amerciana que comercializa grãos internacionalmente e produz, entre outros itens, ração animal. Recentemente, o Greenpeace denunciou a participação da empresa na produção de soja no bioma amazônico, fomentando, conseqüentemente, o desmatamento da região. Dos 23 silos para armazenamento de soja localizados no bioma amazônico, 13 são da Cargill. Além disso, ainda segundo o Greenpeace, a empresa também construiu um porto graneleiro de US$ 20 milhões em Santarém sem realizar os estudos prévios de impacto ambiental determinados pela Constituição Federal, ignorando os protestos da comunidade local e enfrentando o Ministério Público Federal numa batalha jurídica que ainda não terminou. A batalha judicial envolvendo o embarque de transgênicos no Porto de Paranaguá começou no dia 28 de março, quando uma liminar foi concedida à ABTP determinando o embarque da soja transgênica no porto. A liminar foi concedida pela juíza federal de Paranaguá (PR), Ana Beatriz Vieira da Luz Palumbo. A Procuradoria-Geral do Estado, por determinação do governador Roberto Requião, está recorrendo. A Bretanha, onde chegou o carregamento do Tonga, é uma região livre de transgênicos desde 2004, quando o Conselho Regional da Bretanha adotou uma resolução que favorece as medidas concretas para evitar a utilização de organismos geneticamente modificados. A iniciativa da Bretanha foi pioneira entre as 172 regiões européias que se declaram livres de transgênicos. Em setembro de 2004, decididos a diminuir progressivamente as importações de transgênicos destinadas à alimentação animal, representantes da região da Bretanha visitaram o Porto de Paranaguá para garantir o fornecimento de soja convencional. A comitiva francesa aprovou o controle realizado pelo estado para garantir a produção e comercialização convencional e recomendou os produtos da região para 25 associações de produtores rurais da Europa. “A Bretanha não pode aceitar que sua decisão vá por água abaixo dessa maneira e deve exigir das autoridades portuárias que se recusem a permitir o descarregamento de transgênicos no porto de Brest. Esse é um exemplo de como as multinacionais vêm tentando impor seus produtos transgênicos para todo o mundo, tentando destruir deliberadamente as iniciativas regionais de produtores e consumidores contra os transgênicos. A Bretanha não pode se render”, afirmou Arnaud Apoteker, coordenador da campanha de engenharia genética do Greenpeace na França. (fonte: Ag. Estadual de Notícias - PR)
PR: Governador autoriza convênios de R$ 12,4 milhões para a agricultura O governador Roberto Requião autorizou, nesta quarta-feira (17), a Secretaria da Agricultura a formalizar dois convênios com o Ministério da Agricultura. Um deles visa o funcionamento e a manutenção descentralizada do sistema unificado de atenção à saúde animal, no valor de R$ 9,36 milhões. O outro, de R$ 3,03 milhões, tem como objetivo o funcionamento e a manutenção descentralizada da defesa e vigilância vegetal no Estado. Segundo o secretário Newton Pohl Ribas, deste total caberá ao Ministério da Agricultura o desembolso de R$ 10,2 milhões e o restante ao Governo do Estado. (fonte: Ag. Estadual de Notícias - PR) O secretário destacou que o objetivo do primeiro convênio é a manutenção do sistema de atenção à saúde animal, principalmente no que se refere aos programas de controle e erradicação da febre aftosa, controle da raiva dos herbívoros (bovinos, bubalinos e ovinos), sanidade suína, controle e erradicação da brucelose e tuberculose animal. O outro convênio destina-se à defesa e vigilância vegetal em ações de prevenção, controle e erradicação de pragas e doenças que afetam a agricultura, como o programa de erradicação do Cancro Cítrico e da Sigatoka Negra, de prevenção do Greening e da Morte Súbita, que não existem no Paraná, e de prevenção e controle da Ferrugem Asiática. A Secretaria, segundo Ribas, assume o compromisso de integrar e cooperar com as demais instituições executoras do sistema unificado de atenção à saúde animal e vegetal. Compete ao Ministério orientar, supervisionar e fiscalizar os trabalhos conveniados. “Cabe ao Ministério, principalmente, acompanhar as atividades e as ações que serão executadas, verificar a exata aplicação dos recursos desse convênio e, também, avaliar os resultados e promover o repasse de recursos financeiros de acordo com o cronograma de desembolso”, afirmou. (fonte: Ag. Estadual de Notícias - PR)
Cotação do milho em alta em Chicago A possibilidade de uso do milho como matéria-prima para a produção de combustível fez a cotação o grão subir 1,48% em Chicago. Ontem, os contratos com vencimento em setembro fecharam o pregão cotados a 274 centavos de dólar por bushel na Bolsa de Chicago. (fonte: Gazeta Mercantil) Segundo o analista da Safras&Mercado, Paulo Molinari, o preço do petróleo puxou o preço do etanol, o que acabou refletindo na cotação do milho. "Cada vez mais o mercado olha para a possibilidade de extração de etanol a partir do milho, o que aumenta a demanda da commodity destinada ao esmagamento. Além disso, a alta do petróleo eleva o custo de produção das lavouras, o que pode ter dois efeitos, ou o produtor deixa de plantar, ou aumenta o preço", explica. Também no caso do milho, a divulgação dos boletins climáticos influenciou os preços. (fonte: Gazeta Mercantil)
RS inicia controle de descartes de reprodutoras e poedeiras Neste instante, provavelmente, outros estados do Centro-Sul devem estar adotando providência similar. Mas, oficialmente, quem está saindo na dianteira em relação ao destino dos descartes de reprodutoras e poedeiras – adotando as medidas previstas na Instrução Normativa (IN) n° 17, de 7 de abril de 2006 – é o Rio Grande do Sul. E o processo se inicia dentro de exatas duas semanas, ou seja, a partir de 1° de junho de 2006.(fonte: Avisite) Dentro desse espírito, a Superintendência Federal de Agricultura gaúcha (SFA/RS) expediu ofício-circular no qual estabelece que:1 - A partir de 01/06/2006, os SIFs que realizam o abate de aves no estado do Rio Grande do Sul só deverão receber aves de descarte de granjas de reprodução e aves de descarte de granjas produtoras de ovos para consumo acompanhadas de GTA, emitida por médico veterinário oficial; 2 – A partir da mesma data, os médicos veterinários credenciados para emitir GTA para aves pela SFA/RS não poderão emitir GTA para descartes de granjas de reprodução ou de granjas produtoras de ovos para consumo. Nestes casos, especificamente, as GTAs deverão ser retiradas nas Inspetorias Veterinárias do município de localização do estabelecimento de origem dos animais. 3 - Para comprovar o recebimento e o abate das aves de descarte - tanto daquelas vindas de outros estados, como daquelas provenientes do Rio Grande do Sul - os SIFs que abatem aves no estado deverão, a partir de 01/06/2006, preencher o "Informativo do Abate de Aves de Descarte", procedimento necessário para o atendimento de medidas previstas na IN n° 17. A propósito dessas decisões é oportuno rememorar aos envolvidos de todo o Brasil (isto é, não só aos gaúchos, onde o processo entra em vigor dentro de duas semanas), que a IN n° 17 estabelece, no sexto parágrafo do artigo 11, que (1°) as aves de descarte (reprodutoras ou poedeiras) devem ser destinadas a abatedouros com inspeção federal; (2) só poderão transitar interestadualmente se acompanhadas de GTA emitida por médico veterinário oficial; e (3°) a emissão da respectiva GTA estará vinculada à comprovação, pelo SIF, do lote de aves de descarte encaminhado anteriormente. Daí o preenchimento, neste último caso, do "Informativo do Abate de Aves de Descarte" mencionado pela SFA/RS. Mas o que importa, aqui, é que a obrigatoriedade de encaminhamento dos descartes para abatedouros com inspeção federal, exclusivamente, já está em vigor desde a publicação da IN n° 17 no Diário Oficial da União, em 10 de abril de 2006. O que ainda não está em vigor, por ora, é a proibição, por qualquer estado, da entrada ou trânsito de descartes provenientes de outros estados, possibilidade prevista no parágrafo sétimo do já citado Artigo 11. Para que isso ocorra, as UFs que aderirem ao Plano Nacional de Prevenção de Influenza Aviária e Prevenção e Controle da Doença de Newcastle precisarão demonstrar capacidade operacional de execução de todas as normas do PNSA. Neste caso poderão, "como medida preventiva à possível entrada e disseminação dos agentes da Influenza Aviária e Doença de Newcastle nos seus plantéis avícolas, proibir o trânsito interestadual de aves de corte, aves de descarte de granjas de reprodução e aves de descarte de granja de ovos de consumo, destinadas ao abate". A despeito desses preceitos legais atenderem, senão integralmente, a reivindicações da própria avicultura, não custa lembrar que, em alguns casos, não poderão ser cumpridos. No Norte e Nordeste, por exemplo, será difícil dar o encaminhamento legal aos descartes, porquanto são escassos, nas duas regiões, os abatedouros que operam sob SIF. (fonte: Avisite)
Exportação de frango do Paraná cresce 16,03% no 1º quadrimestre Os dados referentes às exportações acumuladas neste primeiro quadrimestre no setor avícola do Paraná apontam para o enfraquecimento da "pandemia digital" da gripe aviária. Outro fator que influenciou o aumento nas vendas externas foi a abertura de novos mercados, explica o presidente do Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Estado do Paraná (Sindiavipar), Domingos Martins. O acumulado das vendas ao exterior neste primeiro quadrimestre já é 16,03% superior em US$ FOB e 2,28% superior em quilos do que no mesmo período do ano passado. (fonte: Safras&Mercados) Até abril, o Paraná exportou 232,97 milhões de quilos de frango, o que rendeu ao estado, US$ FOB 275,18 milhões. "Estávamos trabalhando com uma previsão de exportar 160 milhões de quilos no Brasil, em abril, e chegamos a 233 milhões", diz. "Isso é conseqüência da abertura do mercado russo e de novasmissões comerciais", completa. Martins diz que o fantasma da gripe aviária não deve reverter esse processo de retomada. "A `pandemia digital se enfraqueceu. As exportações cresceram", resumiu. No entanto, se a comparação for feita entre o mês de abril com o último mês de março, houve uma queda de 20,35% em US$ FOB. Em março, o Paraná exportou 59,82 milhões de quilos, ou US$ FOB 68,55 milhões. Já em abril, o estado exportou 53,18 milhões de quilos, ou US$ 54,56 milhões. Martins explica que o resultado da exportação medido em dólar é um parâmetro que tende a oscilar bastante. "Depende muito da especificidade do produto", diz. Ele completa que, em maio, as exportações devem crescer por conta da melhora no volume exportadopara países já compradores do Brasil, como os países árabes e asiáticos. Com relação à baixa cotação do dólar, Martins acrescenta que o câmbio não influi fortemente na avicultura, já que os insumos - como a ração - também são dolarizados. Com relação aos abates de aves, houve uma queda de 21,07% em abril, se comparado a março. Em março, foram abatidas 90.833.041 cabeças. Já em abril,esse número chegou a 71.691.769 cabeças. Martins explica que a queda nos abates em abril já era prevista. "O setor trabalhou para diminuir o alojamento", disse. Nos meses de fevereiro e março, os abates foram antecipados, ou seja, foram abatidas aves mais novas, além do abate de matrizes. Os números de alojamento, segundo dados da Apinco, comprovam essa tendência em todo o país.Em fevereiro deste ano, o Brasil tinha 353.735.192 cabeças alojadas; em março esse número caiu para 340.257.059. A previsão para abril - números ainda não fechados - é que esse número chegue a cerca de 333 milhões. (fonte: Safras&Mercados)
ABS Pecplan contrata três Grandes Campeões da Expozebu No mesmo dia do julgamento dos Grandes Campeonatos da Expozebu 2006 a ABS Pecplan anunciou a contratação de três novos touros. Vernon TE AP, Grande Campeão Nelore; Ciborg da NSAW, Grande Campeão Nelore Mocho e Hebraico FIV da Palm, Grande Campeão Tabapuã. (fonte: ABS Pecplan - Comunicação) Ciborg e Vernon pertencem ao criador Arnoldo Wald Filho, da Fazenda Nossa Senhora Aparecida, em Boa Esperança do Sul, São Paulo. Hebraico pertence a Getúlio Pinheiro de Brito, da Fazenda Palmeiras, em Formosa, Goiás. Vernon é filho do renomado genearca Big Ben em matriz Bitelo da SS, unindo assim os dois touros líderes do Ranking atual da ACNB. Também é Grande Campeão de Avaré e Passos em 2006. “Esse touro destaca-se por sua beleza racial, boa pigmentação, comprimento corporal, amplitude torácica, ossatura forte e com excelentes aprumos. É uma ótima opção para acasalamento com as linhages IZ e Lengruber”, comenta o Gerente de Produto Zebu Corte da ABS Pecplan, Cristiano Botelho. Ciborg é filho de Diago CV em matriz Homogênio, sendo assim neto de Rapilho SI que foi Campeão do Ranking da ACNB por vários anos. Entre seus numerosos campeonatos estão: Grande Campeão na Exposição de Avaré e Expozebu 2006. “Ciborg possui carcaça moderna, longilínea, musculatura convexa e proeminente, posterior volumoso com ótimo comprimento de períneo. Excelente opção para acasalamento nos mais exigentes plantéis nacionais e internacionais”, explica Botelho.Hebraico é Campeão Junior Menor e Grande Campeão com apenas 17 meses na Expozebu, produto do acasalamento de Redenho de Tabapuã (Iluminismo) com a doadora de embriões Embaixatriz da Palmeiras (Tóquio de Tabapuã). Segundo o Supervisor Nordeste da ABS Pecplan, Romero Cavalcanti, esses títulos são merecidos em virtude do excelente desempenho com GPD de 1230 gramas. “A área de olho de lombo (AOL) de 102 confirma sua precocidade. Hebraico também tem ótimo desenvolvimento na categoria pela proporcionalidade entre altura, comprimento e perímetro torácico, expressiva caracterização racial, aprumos fortes e constituição robusta”, resume o supervisor. Novo Catálogo Zebu Corte Durante a Expozebu a ABS Pecplan também lançou o novo Catálogo Zebu Corte, edição 2006/07. Nesse catálogo são apresentados 16 novos touros além das recentes contratações, mais os resultados atualizados da provas de ganho de peso e melhoramento genético da USP e Embrapa/ABCZ. Há opções diferenciadas para objetivos específicos nos mais diversos sistemas de produção. Linhagens como Bitelo SS, Fajardo, Panagpur, Enlevo e Intuito que é o número 1 em MGT no sumário da USP. “Nosso objetivo é fortalecer o conceito de trabalho com continuidade de assessoria técnica e, mais do que nunca, a certeza que estará oferecendo o melhor produto do mercado para cada necessidade”, resume Botelho. (fonte: ABS Pecplan - Comunicação)
Safra de arroz em Mato Grosso deve ser 60% menor A safra de arroz em Mato Grosso deve ser aproximadamente 60% menor que a do ano passado, quando foram colhidas 2 milhões de toneladas. Além disso, a safra de 2006 vai encontrar um mercado nada receptivo. Quem afirma é o presidente da Associação dos Produtores de Arroz (APA) -sediada em Sinop- Angelo Maronezzi. (fonte: Só Notícias) Ele explicou que não há uma projeção de quantas mil toneladas da safra atual foram colhidas, até agora, no Estado. Mas, a colheita, está entrando na reta final. Cirad e Primavera são as variedades mais plantadas nesta safra. “Com a desclassificação do Cirrad (espécie de arroz) muitos optaram por plantar a variedade Primavera, que tem uma produção bem menor”, explicou o presidente.Essa diminuição na área plantada , segundo Maronezzi, é culpa da troca da espécie de arroz cultivado no Estado e dos momentos adversos que o agronegócio de Mato Grosso, a exemplo de outros Estados, atravessa. Já a previsão nada otimista de bons negócios é baseada na grande produção de arroz no Sul do país, que teve uma safra maior que a do ano passado. “O sul tem uma quantidade enorme de produto para oferecer, isso, consecutivamente, o preço deles será menor e irá atrair mais compradores”, explica Angelo. O presidente da APA ainda não arrisca uma data para que o arroz matogrossense volte a encontrar "bons mercados", mas explica que, com a venda de parte da produção sulista, deve acontecer um balanceamento entre os preços dando saída à safra matogrossense. Mas, até que isso aconteça, grande parte do arroz de Mato Grosso deve ficar armazenada. (fonte: Só Notícias)
Sindifrigo entra na Justiça contra Indea O Sindicato das Indústrias Frigoríficas de Mato Grosso (Sindifrigo) impetrou ontem mandado de segurança contra o Instituto Nacional de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea/MT) por causa do fechamento dos escritórios do órgão em vários municípios do Estado. O funcionamento dos escritórios está impedido em função dos bloqueios que os pecuaristas fazem na entrada de cada órgão. A mobilização acontece desde a última segunda-feira, em apoio ao movimento Grito do Ipiranga, que completou um mês ontem. (fonte: Diário de Cuiabá)Com o fechamento das unidades do Indea, ficam suspensas as emissões das Guias de Transporte Animal (GTAs), utilizadas pelos frigoríficos para transportar os animais das propriedades rurais para os locais de abate. A conseqüência disto, segundo o presidente do Sindifrigo, Luís Antônio Freitas Martins, é a redução no volume de abates e a falta de carne para abastecer o mercado interno e para atender aos contratos de exportação. “Por isso tomamos a decisão de entrar na Justiça contra o Indea. Entendemos que outros segmentos não podem ser prejudicados pelo movimento iniciado pelos agricultores. A causa deles [produtores] é justa, mas a sociedade não pode ser penalizada desta forma”, critica. Em Mato Grosso são 33 frigoríficos com inspeção federal (SIF). Desses, seis vendem carne para o mercado interno e 27 estão habilitados para exportação. “O problema é que os frigoríficos estão sendo atingidos diretamente, pois estão impossibilitados de cumprir os contratos de exportação”, argumenta Freitas, lembrando que muitos embarques já deixaram de ser feitos para outros países devido à falta de animais para abate. O presidente do Sindifrigo informou que os frigoríficos trabalharam ontem com 80% da sua capacidade de abate. Para hoje, caso os escritórios do Indea continuem fechados, o volume de abates cairá para 50% e, neste final de semana, poderá haver falta de animais nos frigoríficos. Com isso, ficariam suspensas todas as vendas para o mercado interno e também para outros países. “Infelizmente, as indústrias correm o risco de ficar paradas já a partir da próxima semana”, alerta Luís Antônio. Lembrou que, por enquanto, a indústria ainda não fala em demissões, “porque acredita que o movimento não vai durar muito tempo”. O volume de abates em Mato Grosso é de 18 mil animais por dia. Ontem foram abatidos 14,4 mil e, hoje, este número pode cair para 9 mil. ACRIMAT - Segundo o diretor-secretário da Associação dos Criadores do Estado de Mato Grosso (Acrimat), Vicente Falcão, a atitude dos pecuaristas é também em defesa da própria classe, “que enfrenta uma crise sem precedentes em função da política macroeconômica do governo Federal”, que está privilegiando a entrada de dólares ao País em detrimento da atividade agropecuária. “O produtor não suporta a política cambial do governo Federal e está amargando prejuízos com os preços da arroba do boi e o elevado custo de produção”, explica Falcão.INDEA - O presidente do Indea, Décio Coutinho, informou que ontem pela manhã 44 unidades regionais do órgão se encontravam fechadas pelo protesto. Na terça-feira, 40 escritórios estavam paralisados pelo manifesto dos pecuaristas, mas no final do dia o número chegou a 51. (fonte: Diário de Cuiabá)
Agropecuária tem dívida acima da rentabilidade Ao analisar a atual política econômica do governo Federal, o economista Paulo Rabello de Castro frisa que o custo ao produtor rural em relação aos juros reais é de 40%. Seu cálculo leva em consideração o Índice de Preço no Atacado (IPA) para grãos e cereais (preço recebido pelo produtor), com deflação de 22,5% em dois anos, somada à taxa básica de juros (Selic), de 15,75%. (fonte: Diário de Cuiabá) Por conta dessa situação, diz, nos últimos dois anos houve retirada de R$ 15,2 bilhões da renda de regiões produtoras de soja, por exemplo. Desde o Rio Grande do Sul, passando por Mato Grosso até o Maranhão. Como saída para a dificuldade do setor, o economista aponta o financiamento de R$ 7 bilhões de recursos retirados do depósito compulsório bancário. “Os sojicultores pagavam 12 vezes encargos financeiros que tinham em 2004, agora não pagam meio encargo. A dívida era de um terço em 2004 e em 2006 essa dívida passou a ser dez vezes maior que a sua rentabilidade”. Como um dos palestrantes do seminário que aconteceu em Brasília na última terça-feira, o economista Paulo Rabello de Castro afirma que os governadores começam a sentir a diminuição da arrecadação e de empregos nas áreas urbanas diante da dificuldade do agronegócio. “Estamos diante de uma grave deflação, com uma estimativa de perda da riqueza de 5% e 10%. Ou seja, o Produto Interno Bruto (PIB) das regiões produtoras ligadas ao agronegócio viverão a depressão econômica, com perda de arrecadação e empregos”. (fonte: Diário de Cuiabá)
Preço ao pecuarista cai, mas valor da carne é mantido Avaliação mensal feita pela Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) mostra que em 12 meses o produtor teve desvalorização no preço do boi gordo de 8,5%, enquanto a redução da carne não chega aos cortes mais nobres. Somente o quilo do dianteiro teve redução, no atacado, saindo de R$ 2,77 em abril do ano passado a R$ 2,49 no mês passado. Já o quilo do traseiro, onde estão os cortes mais nobres, se manteve em R$ 3,9 no atacado.(fonte: Campo Grande News) A referência para os preços da carne é o mercado paulista, destino de cerca de 90% de tudo o que Mato Grosso do Sul produz em carne. Ao mesmo tempo, em Campo Grande, o produtor que recebia R$ 50,05 por arroba de boi gordo, no mês passado só teve R$ 45,75. A situação não é diferente no interior paulista. Em Barretos, por exemplo, a arroba desvalorizou em um ano de R$ 56,26 a R$ 51,19. O preço do boi seguia trajetória de alta, revertida a partir de outubro do ano passado com a confirmação de focos de febre aftosa em Eldorado, Japorã e Mundo Novo e posteriormente no Paraná. (fonte: Campo Grande News)
Plano agrário de Evo gera tensão O anúncio do governo boliviano de distribuir terras do Estado a comunidades indígenas e camponesas e reverter as improdutivas causou mal-estar entre empresários, especialmente em Santa Cruz, principal foco opositor. A administração Evo Morales pretende repartir 4,5 milhões de hectares de terras. (fonte: Correio do Povo)O conglomerado político empresarial Comitê Pró-Santa Cruz (CPSCZ) protestou contra o plano oficial de 'Recondução Comunitária da Reforma Agrária' que, além de doar terras do governo, tentar reverter as improdutivas, principalmente nesse distrito e em Beni (Nordeste), Pando (Norte) e na zona tropical de La Paz (Oeste). O grupo defende a implantação do regime de autonomias departamentais (provinciais) na Bolívia, em oposição ao sistema centralizado de poder em La Paz.Quando existe desorientação ou intenção de buscar enfrentamento deve-se responder com a lei nas mãos', protestou o prefeito de Santa Cruz, Ruben Costas. Ele apresentou na semana passada um plano para repartir a terra apenas em sua região, o que o governo Morales não aceitou. A lei do Instituto Nacional de Reforma Agrária, promulgada em 1996, estabelece que as terras improdutivas em mãos privadas devem ser devolvidas ao Estado. (fonte: Correio do Povo)
Agricultura terá novo pacote, mas câmbio não vai mudar O ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, admitiu ontem que as medidas emergenciais anunciadas até agora pelo governo federal são "insuficientes" para conter a crise que levou o setor agrícola a perder R$ 30 bilhões nos últimos dois anos, segundo estimativas da iniciativa privada. "Várias medidas foram tomadas, (mas elas foram) insuficientes. Outras estão sendo avaliadas", afirmou o ministro, após participar de um seminário organizado pelos produtores no Senado. (fonte: A Tarde Online) Rodrigues confirmou que no dia 25 serão anunciadas medidas estruturais e também o Plano Agrícola e Pecuário 2006/2007. Apesar das novas promessas, o governo deixou claro que não vai atender à principal queixa dos produtores - a baixa cotação do dólar - e não haverá mudanças na política cambial, que continuará flutuante. O recado foi dado pelo próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que recebeu nove governadores de Estado e lideranças do agronegócio no meio da tarde, em encontro fechado, no Palácio do Planalto. "O câmbio é um assunto maior que a crise da agricultura, embora seja um dos fatores centrais para que a crise exista e está sendo discutida num outro nível no governo", afirmou Rodrigues. "Nós vamos avaliar daqui para frente as medidas que poderão ser tomadas, mas a regra em relação ao câmbio flutuante é imutável." O governador do Rio Grande do Sul, Germano Rigotto (PMDB), disse que Lula aposta na elevação natural da taxa de câmbio, sem interferência do governo. Os produtores e governadores coroaram ontem, em Brasília, um movimento iniciado em 21 de abril em Mato Grosso, que se espalhou por outros Estados. Os governadores entregaram a Lula um documento com várias reivindicações (ler abaixo) e saíram do encontro com a promessa de que o governo pode autorizar uma nova rodada de negociação das dívidas, medida descartada até o último momento pelo ministro da Agricultura. "Como não é possível pensar no futuro sem resolver a questão do passado, ela tem de ser também considerada", disse Rodrigues após a reunião. O recado dos governadores ao presidente foi claro: "Quem pretende ficar em 2007 não pode deixar para resolver os problemas em 2007", disse Blairo Maggi (PPS), de Mato Grosso. Eles também pediram ao presidente que dê um basta a medidas paliativas para o setor. "Apenas rolar dívidas não resolve. Isso é adiar o problema e esperar que ele estoure lá adiante", completou Rigotto. A promessa de novas medidas, porém, não acalmou os produtores. Ao receber de Blairo Maggi a notícia de que o governo pediu até dia 25 para anunciar novas medidas, vários manifestantes demonstraram decepção e revolta. Rodrigues disse que o prazo era necessário porque a crise é complexa e exige soluções abrangentes. Ele disse que o governo não pediu trégua aos agricultores, que estão bloqueando trechos de estradas em todo País.A movimentação dos produtores e governadores fortaleceu a posição de Rodrigues no governo. O encontro com Lula foi agendado pelo ministro. "Acho a vinda dos governadores importante porque dá uma dimensão política adicional à crise. Tenho insistido no governo com a tese de que essa crise é inédita, é muito grande e medidas mais fortes devem ser tomadas", afirmou Rodrigues. O ministro recebeu elogios de vários governadores e líderes ruralistas. Apenas uma manifestação, no Senado, o deixou numa saia-justa. O presidente da Central das Associações de Produtores Rurais, José Lázaro da Silva, interrompeu o discurso do governador de Goiás, Alcides Rodrigues Filho (PP), para pedir que o ministro deixasse o governo. "Ele é fraco; nos envergonha; é um pelego. Está sempre nos atrapalhando", disse Silva, que foi prefeito de Rio Verde, importante município agrícola de Goiás. Antes do encontro no Palácio do Planalto, Rodrigues tentou dar um alento aos produtores, que falam em reduzir em até 40% o plantio da próxima safra. "Nós somos a locomotiva do País e vamos continuar sendo. Tenho sido alimentado pela esperança de que as coisas irão avançar, mas essa esperança tem tempo para ser consolidada e esse dia será 25 de maio." Tempo para negociar dívida - Os governadores dos Estados agrícolas pediram ontem ao governo, em caráter emergencial, a suspensão por 120 dias de todas as dívidas rurais, que seriam renegociadas por até 25 anos, com encargo financeiro prefixado de 3% ao ano. Esta é um das medidas que consta do documento entregue ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva com as reivindicações do setor. Além de medidas específicas para a agricultura, o documento lista uma série de propostas voltadas ao aumento da cotação do dólar, que prejudica as exportações do agronegócio. Os governadores explicam no documento que essas medidas pretendem reduzir a entrada de dólares no País e frear a valorização do real. Eles querem também que os exportadores sejam autorizados a manter contas em dólares no País. Pedem, ainda, a redução do nível de recolhimento compulsório dos bancos ao Banco Central para aumentar a oferta de recursos a juros oficiais. Os governadores reivindicam R$ 2,8 bilhões para apoiar a comercialização da safra 2005/06, a redução de impostos sobre insumos agrícolas e retirada da Contribuição sobre Intervenção de Domínio Econômico (Cide) incidente sobre o óleo diesel, entre outras medidas. "As dificuldades pela qual passa nossa agropecuária foram provocadas principalmente pela política econômica do governo federal, orientada para o fortalecimento da moeda real frente ao dólar", diz o documento dos governadores. Segundo eles, mesmo que os preços internacionais dos grãos estejam em suas médias históricas, a perda de renda do produtor brasileiro foi reduzida pela desvalorização cambial. (fonte: A Tarde Online)
Podem faltar máquinas na colheita de cana-de-açúcar A grande demanda por álcool no Brasil e no mundo poderá levar a indústria de máquinas do País a uma situação inusitada, num momento em que a agricultura nacional vive uma de suas mais graves crises. Fabricantes e concessionários admitiram que poderão faltar colheitadeiras de cana-de-açúcar, caso as usinas não antecipem seu planejamento de compras. (fonte: Gazeta Mercantil) "A grande corrida pela cana não ocorre só no Brasil, mas em vários países produtores. Como a produção mundial de máquinas está centralizada no Brasil, somos solicitados também pelos importadores", diz Fábio Borgonhone, gerente de marketing da Case IH. Segundo ele, na Case há pedidos da América Latina, Índia, Tailândia, China, Austrália, EUA, África do Sul, Sudão e até do Irã. As exportações de colhedoras de cana da Case saltaram de minguadas 14 unidades em 2003 para uma previsão de mais de uma centena de máquinas em 2006. Só de janeiro a abril deste ano, 33 colhedoras já foram exportadas pela case, informa Borgonhone, que participou da Agrishow Ribeirão Preto. O executivo acredita que a fábrica da Case em Piracicaba (SP) atingirá neste ano a capacidade máxima em um turno de trabalho, de 250 colhedoras de cana por ano. "Já estamos conversando com fornecedores para nos preparar para a expansão da produção", afirma Borgonhone. No mundo há somente 5 fábricas de colhedoras de cana, três no Brasil: a da Case em Piracicaba, John Deere em Catalão (GO) e a da Santal em Ribeirão Preto. As outras estão nos EUA (Cameco) e Alemanha (Claas), esta com baixa produção. Rasso von Reininghaus, gerente nacional de vendas da John Deere, informa que acaba de ser comunicado pela matriz nos EUA que a fábrica de Catalão, que até então abastecia apenas o mercado interno, passará a exportar, a partir de 2007, para a América Latina e África, entre outros mercados, substituindo a americana Cameco, controlada pela John Deere. As cinco fábricas têm de abastecer um mercado global crescente que deverá se aproximar de 500 colhedoras de cana neste ano. Segundo ele, as vendas internas deverão ficar entre 180 e 200 unidades neste ano, em comparação com 142 no ano passado. Em 2010, o mercado nacional deverá chegar à marca de 400 unidades. "Não temos colhedoras de cana a pronta entrega. É tudo uma questão de oferta e procura", afirma Gustavo Sarti, engenheiro especialista em produtos da concessionária Case Tracan, de Ribeirão Preto, líder nacional em vendas para o setor canavieiro. Segundo Borgonhone, na fábrica, o tempo de espera por uma colhedora é superior a três meses. "E isto porque estamos fora do pico de encomendas, que ocorre a partir de outubro". Quem ganha com o excepcional desempenho do setor canavieiro é a Santal, de Ribeirão Preto, que lançou há dois anos a colheitadeira Tandem, de três eixos, com tração 6 X 4 nas rodas traseiras. Presente na Agrishow, a Santal não pôde expor a colhedora, pois as 16 máquinas fabricadas estão em operação nos canaviais do grupo Cosan, e Santa Elisa, em Sertãozinho. "Precisamos de tempo para aumentar a produção", diz Arnaldo Ribeiro Pinto, presidente da Santal. Segundo ele, a produção neste ano será de dez unidades. "Em 2007, planejamos produzir 25 máquinas e, em 2008, atingir a capacidade de 48 máquinas por ano", informa. "Isso representará 15% do mercado, um número excelente tendo em vista que os concorrentes são todos gigantes multinacionais", comemora. Com receita de R$ 40 milhões prevista para este ano, a Santal cresce numa média superior a 50% ao ano nos últimos quatro anos. O carro-chefe, contudo, continuam sendo as carregadoras de cana (máquinas hidráulicas que retiram do solo para as carretas a cana cortada manualmente) e os veículos de transbordo (acoplados a caminhões, para transporte até a usina, ou adaptáveis a tratores, para receber a cana no corte mecanizado). (fonte: Gazeta Mercantil)
Coopercentral Aurora transformará unidade de frutas em indústria de lácteos A Coopercentral Aurora (Aurora Alimentos) – um dos dez maiores grupos agroindustriais do país – decidiu ontem abandonar o processamento de frutas e investir em estrutura própria para industrialização de lácteos. Para operacionalizar essa decisão, irá transformar a indústria de sucos concentrados de Pinhalzinho (SC) em uma fábrica de lácteos, inclusive leite em pó. (fonte: MB Comunicação) A decisão foi anunciada hoje pelo presidente José Zeferino Pedrozo e pelo vice-presidente Mário Lanznaster. A medida estava sendo examinada desde o início do ano e foi tomada ontem, em assembléia geral das cooperativas filiadas. Com forte atuação na área de produtos cárneos à base de suíno e frango, os negócios da Aurora com sucos e leite representam, respectivamente, 1% e 4% da receita operacional bruta de R$ 1,753 bilhão (2005). A opção pelo leite deve-se a grande oferta de matéria-prima (mais de 1 milhão de litros por dia), enquanto a produção de laranja estacionou em 40 mil toneladas/ano, impedindo ganhos de escala e fazendo a indústria de Pinhalzinho trabalhar apenas sete meses por ano.A Aurora investirá R$ 20 milhões de reais para a transformação da unidade de Pinhalzinho em indústria de processamento de leite, sendo 90% em máquinas e equipamentos para produção e embalagem e 10% na adequação das instalações. Será aproveitada a estrutura existente, como as áreas de concentração, câmara fria, silos de estocagem, frio, vapor etc. O novo empreendimento gerará 170 empregos diretos. O vice-presidente Mário Lanznaster explicou que os investimentos podem chegar a R$ 50 milhões de reais em dois anos. A origem dos recursos não está definida. A nova indústria entrará em atividades em final de 2007 produzindo queijos; em 2009 estará produzindo o mix completo. O volume de matéria-prima que será processada inicialmente será da ordem de 900 mil litros/dia para a produção de queijo mussarela, leite em pó e soro em pó. Ampliações já estão programadas para absorver todo o crescimento da bacia leiteira das cooperativas que deve chegar a 2 milhões de litros/dia nos próximos cinco anos. A receita bruta inicial da unidade de lácteos está projetada em R$ 23,5 milhões de reais ao mês, calcula o gerente de lácteos Nereu Selli. O projeto de transformação da indústria de suco em lácteos somente será implementado em 2007. A unidade de Pinhalzinho ainda processará a safra de laranja deste ano. Para alimentar a futura indústria, a Coopercentral dispõe de uma base produtiva formada por 14.400 produtores associados às cooperativas filiadas CooperA1, Cooperalfa, Cooperauriverde, Cooperitaipu, Copérdia, Coperio, Coopervil, Colacer e Camisc que, atualmente, fornecem 9,4 milhões de litros de leite por mês. O atual mix de produtos que a Coopercentral comercializa com a marca AUROLAT (queijos, leite longa vida, creme de leite e bebidas lácteas) será mantido. Situação atual A Cooperativa Central entrou na área de laticínios em agosto de 2004 com quinze opções de produtos, utilizando processamento industrial terceirizado. Atualmente, os 9,4 milhões de litros de leite que recebe são destinados para cinco fábricas terceirizadas. A Aurora produz queijo, bebidas lácteas e creme de leite em VARGEÃO/SC (unidade arrendada, 2,4 milhões de litros/mês); queijo mussarela em GUARUJÁ DO SUL/SC (Laticínios Guarujá, 1,8 milhão de litros/mês); leite longa vida em CONCÓRDIA/SC (Batávia, 1,2 milhão de litros/mês) e CARAZINHO/RS (Parmalat, 2,8 milhões de litros/mês) e leite em pó em FAZENDA VILA NOVA/RS (Nutrilat, 1,2 milhão de litros/mês). Apesar de desistir a industrialização de cítricos, a Aurora manterá o programa de fomento à citricultura através das cooperativas filiadas. A fruta será comercializada com outras processadoras ou colocada no mercado de consumo in natura. A Coopercentral ingressou na área de fruticultura em 1985 e, em 2000, inaugurou a indústria de Pinhalzinho. Cerca de 1.700 citricultores cultivam mais de 3 milhões de pés de laranja no Oeste catarinense. “Com o apoio da Aurora e das cooperativas filiadas, a laranja continuará sendo uma opção de renda para o produtor rural”, tranqüiliza Lanznaster. (fonte: MB Comunicação)
Em meio a crise, Dourados abre hoje feira agropecuária Será aberta oficialmente nesta quinta-feira a 42º Expoagro e a 7º Expodinâmica de Dourados,no Parque de Exposição João Humberto Andrade de Carvalho. O evento, promovido pelo Sindicato Rural de Dourados, trará o lema “Encontro do esforço com a oportunidade”. Já na sexta-feira passada a programação teve início com o Campeonato Estadual de saltos. (fonte: Campo Grande News)Nesta quinta-feira inicia o projeto Fazendinha, que vai ser desenvolvido no decorrer da Expoagro. Segundo informação do Dourados News, o evento prevê até28 de maio simpósios e palestras, leilão, exposição de raças e julgamentos, show nacional, show regional, atividades eqüestres, expodinâmica, circuito internacional de rodeios, estantes, pavilhão comercial, plantão de veterinários e shopping Brangus. (fonte: Campo Grande News)
Cana é a estrela da Agrishow Na contramão da crise que atinge os grãos, a cana-de-açúcar é a vedete da Agrishow, em Ribeirão Preto (SP). A expansão da produção para estados como Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Paraná estimulam a cadeia produtiva, do fabricante de máquinas às agroindústrias. Há previsão de investimentos na construção e reativação de 72 usinas até 2012, sobretudo no Centro Sul do país. A produção brasileira deve chegar a 410 milhões de t em 2006/07. (fonte: Correio do Povo) Conforme o presidente da Câmara Setorial da Cana-de-Açúcar, Luis Carlos Carvalho, não há limitações técnicas para que o RS entre na rota dos projetos de produção de cana, especialmente o Litoral Norte. A rentabilidade é um atrativo e a margem pode chegar a 25%. O Brasil desponta pelo nível tecnológico num mercado crescente. Estudos indicam que, para cada tonelada de cana-de-açúcar há potencial energético de 1,2 barril de petróleo. 'Estamos vivendo um momento global de busca por combustíveis renováveis, a custo competitivo e produção de qualidade, como a do Brasil.' Esse cenário levou as indústrias presentes na Agrishow a apresentarem produtos voltados à cana. O gerente de marketing da Case, Fábio Borgonhone, avalia que os novos empreendimentos permitem projetar um crescimento em cascata de 20%. A Case está negociando 14 colhedoras de cana com um grupo da Venezuela. Se o negócio for fechado, representará 10% do mercado projetado para o país neste ano. Na Valtra, o setor representa 30% do faturamento, aponta o diretor presidente Werner Santos. A John Deere mantém uma fábrica de colhedoras de cana em Catalão (GO). A produção está estável com projeção de vendas de 80 unidades em 2006. Os fabricantes de caminhões também colhem os frutos do setor. O gerente de caminhões da linha VM da Volvo, Reinaldo Serafim, diz que as vendas voltadas para a cana vêm crescendo, já tendo atingido 6,3% do mercado de caminhões pesados. (fonte: Correio do Povo)
Protestos devem seguir até dia 25 Revoltados por terem ficado de fora do pacote anunciado para a soja e insatisfeitos com a política do governo em relação ao setor primário, os produtores retomaram mobilizações ontem no Estado. A idéia é de que as manifestações continuem até o dia 25, quando o governo promete liberar um novo pacote de apoio e o Plano Safra 2006/2007. (fonte: Correio do Povo) A decisão foi tomada ontem por agricultores da Fronteira Oeste, durante reunião em São Borja, e será reavaliada hoje em assembléia estadual. O bloqueio do trânsito segue na BR 285, BR 287 e BR 472. Em São Luiz Gonzaga, manifestantes queimaram uma colheitadeira junto ao trevo da BR 285 com a RS 168. O fogo também foi símbolo do protesto em Carazinho, onde os agricultores queimaram outra colheitadeira em sinal de descontentamento. Cerca de 800 pessoas trancaram o trânsito das 9h às 17h. O tráfego também foi prejudicado na BR 386, em Iraí, onde 160 sacas de milho formaram uma barricada. Galhos e pedras também impediram o fluxo de veículos. Em Erechim, uma caminhada marcou o segundo dia de mobilização. Os agricultores estão acampados na junção entre a BR 153 e RS 331, local que teve trânsito bloqueado pela manhã e pela tarde. Hoje, lideranças definem a continuidade do movimento. No Vale do Rio Pardo, a mobilização recomeçou no início da manhã com interrupção da BR 290. Máquinas foram levadas à pista. Hoje, o movimento inicia-se às 9h e o encerramento está marcado para 15h. Em Candelária, agricultores montaram barraca no meio da avenida Pereira Rego, em frente à agência do Banco do Brasil. O presidente do sindicato rural, Mauro Flores, diz que não há prazo para encerrar os atos. (fonte: Correio do Povo)
A Agristar do Brasil planeja intensificar a parceria A Agristar do Brasil planeja ampliar a atuação na região Sul intensificando a parceria com a Cooperativa dos Agricultores de Plantio Direto. Na 11ª Hortitec a empresa apresentou 11 produtos da linha Topseed Premium: couve-flor Alpina, rabanete Zapp, alfaces Jullie e Camila, cebolas Serena F1 e Morena F1, tomates Bonelle F1 e Giovanna F1, melancia Nova Crimson, pepinos Japonês Seyka F1 e Japonês Kouki F1.(fonte: Cultivar Hortaliças e Frutas) Miramar A Seminis apresentou durante a Hortitec o longa-vida Miramar, tomate híbrido para mercado fresco, desenvolvido com o gene RIN (inibidor de amadurecimento). O consultor técnico da Seminis na região Sul, Cláudio Nunes Martins, ressalta o potencial do produto. "Em áreas bem manejadas, chegou a produzir acima de 350 caixas por mil plantas". Martins lembra ainda que a variedade é resistente aos fungos Verticillium dahliae raça 1e Fusarium oxysporum f.sp.lycopersici raças 1 e 2, a Nematóide e ao vírus ToMV. Couve-flor A Horticeres apresenta a couve-flor Barcelona, adaptada ao clima brasileiro, resistente à Xanthomonas campestris pv campestris (podridão negra das crucíferas). A variedade tem ciclo produtivo de 110/120 dias e forma cabeças com peso variável de 1,5 a 2 quilos. Por ser mais rústica é indicada para plantio em julho e agosto e em fevereiro e março. A indicação vale para todas as regiões do país. (fonte: Cultivar Hortaliças e Frutas)
Agricultores mantêm protestos no Estado Um dia depois do megaprotesto dos produtores rurais, que bloqueou rodovias, interditou ferrovias, fechou o comércio e prefeituras, agricultores de diversas regiões do Paraná prosseguiram ontem com as manifestações. Segundo a Federação da Agricultura no Estado do Paraná (Faep), havia 44 pontos de bloqueio ontem em todo o Estado - dessa vez, sem a coordenação da entidade. A Polícia Rodoviária Estadual confirmou 21 trechos bloqueados pela manhã e 48 à tarde. (fonte: O Estado do Paraná)“Os agricultores resolveram continuar por conta”, afirmou o assessor da Faep, Carlos Augusto Albuquerque. É o caso dos produtores de Arapongas, que ontem prosseguiram com os protestos na rodovia que liga o município a Londrina. “Aqui, a manifestação continua. O governo não atendeu os nossos pedidos, só fez promessas e já estamos cheios de promessas”, desabafou o presidente do Sindicato Rural de Arapongas, José Mendonça. “O governo empurrou a decisão mais uma vez, agora para o dia 25”, reclamou, referindo-se ao resultado da reunião entre governadores realizada na última terça-feira, em Brasília. Na ocasião, Lula prometeu que, no próximo dia 25, juntamente com o Plano Safra, o governo dará sua posição a respeito dos diversos itens apresentados pelos governadores - entre eles o alongamento de dívidas em 25 anos, desoneração de impostos sobre insumos agrícolas, garantia de preços mínimos, entre outros. De acordo com o presidente do Sindicato Rural, os produtores de Arapongas podem ficar mobilizados até o próximo dia 25. Ontem, cerca de 300 pessoas participaram do bloqueio na rodovia, com aproximadamente 100 máquinas agrícolas. Os veículos eram liberados a cada vinte minutos. Ao todo, a PRE confirmou 48 bloqueios nas rodovias ontem à tarde: quatro na região de Curitiba, sete na de Londrina, seis na de Cascavel, 29 na de Maringá, um na região de Ponta Grossa e outro em Pato Branco. Para o assessor Carlos Albuquerque, da Faep, a expectativa é que o governo federal conceda pelo menos o alongamento das dívidas. “Ficaram de estudar algo nesse sentido, e hoje (ontem) mesmo já houve reunião entre a CNA (Confederação Nacional da Agropecuária) e representantes do governo federal”, comentou. Sem paliativos O vice-governador Orlando Pessuti, que participou da reunião em Brasília ao lado de oito governadores e outros três representantes de Estado, avaliou como positivo o debate sobre a situação do agronegócio no País, com a presença de representantes de governos estaduais, lideranças do coooperativismo, de sindicatos rurais e de respeitados nomes da área. Sobre o encontro com Lula, o vice-governador afirmou que, conforme palavras do presidente da República, dessa vez ele vai “tomar como prioridade resolver os problemas da pecuária e da agricultura”. Segundo Pessuti, Lula reconheceu que as medidas anunciadas para o setor em abril foram apenas paliativas. E embora a posição do governo federal seja de não mexer no câmbio, Pessuti afirmou que assim mesmo existem outras medidas que podem ajudar a melhorar a renda do produtor rural, como a desoneração de impostos dos insumos agrícolas. Lula também se comprometeu em buscar soluções para renegociar as dívidas dos agricultores. (fonte: O Estado do Paraná)
Movimento "Grito no Campo" Produtor contraiu dívida ainda maior que a da safra anterior. Ao contrário de movimentos anteriores, como "caminhonaço" e "tratoraço", fomentados pelas Federações Estaduais da Agricultura, o movimento "Grito no Campo", que toma corpo no Estado do Mato Grosso surge das bases, do produtor, que após colher mais uma safra, na qual depositou sua esperança de obter renda para saldar prejuízos oriundos de safras anteriores, acabou contraindo dívida ainda maior que a da safra anterior.(fonte: Gazeta Mercantil)O movimento, que em cada região recebe um nome mas que possui um só objetivo, tem como foco sensibilizar as autoridades em relação à crise do setor agrícola. Ao invés de ter renda, o produtor contabiliza prejuízos que vão de R$ 400 a R$ 500 por hectare. Somente nos municípios de Campos de Julio, Sapezal e Campo Novo do Parecis, cuja área de soja soma 1 milhão de hectares, o prejuízo desta safra ultrapassa R$ 4 bilhões.Na safra anterior, quando foi realizado o "tratoraço", o Fates repassou aos produtores apenas R$ 500 milhões de um montante de R$ 3 bilhões. O governo cumpriu seu papel político: deu novas esperanças aos produtores, que acabaram plantando mais uma safra, pior que a anterior. Essa situação leva o produtor do MT a fazer as contas e chegar a uma conclusão nada favorável: na safra anterior produziu em torno de 50 sacas e teve prejuízos; na atual produziu próximo a 40 sacas e também teve perdas. Como será no futuro? A ferrugem, além de aumentar os custos, ainda causou perda na produtividade. Se computarmos os outros aumentos de custo como óleo diesel, frete, mão-de-obra, insumos e defensivos, chegamos próximo a 30 sacas de prejuízo por hectare. Caso ocorra mais uma safra assim, a situação financeira dos produtores ficará insustentável, pois endividamento superior a 100% é economicamente inviável. Os produtores precisam se mobilizar, e o problema não é só com a soja. O produtor de leite está recebendo 25 centavos pelo litro, mais barato que um litro de água; o pecuarista vem amargando resultados negativos há vários anos. O principal problema a agravar a situação tem sido o câmbio, que deveria ser flutuante e lastrado em riqueza, mas que está provocando o empobrecimento do produtor. O desemprego no campo já atinge índice acima de 60% – muitos produtores demitiram funcionários antigos, e só não estão demitindo mais em razão da falta de recursos para pagar as verbas rescisórias.Por tudo, o movimento "Grito no Campo" é mais do que justo. Os produtores não podem deixar simplesmente que a produção brasileira seja embarcada, pois o importador leva o produto que custa US$ 15 por meros US$ 8,5, com câmbio subsidiado por juros altos e com frete pago pelo produtor. O produtor reivindica receber o preço mínimo estipulado por lei. A pergunta que fica é se outros estados como Mato Grosso do Sul, Goiás e Paraná irão aderir ao movimento de impedimento do embarque da exportação da produção agrícola. A realidade de cada estado é diferente. MS e PR possuem custos menores e preços melhores, mas se fizerem a conta estão sem rentabilidade e até com prejuízos. Sem dúvida, se algo não for feito na próxima safra, estarão seriamente endividados. Assim, se não precisam entrar no movimento pelos prejuízos elevados, devem entrar para buscar um compromisso de rentabilidade para a próxima safra. O problema da agricultura não é só o passado, mas o futuro, que se apresenta sem expectativa de rentabilidade. É preciso que uma política séria para o campo seja adotada imediatamente. O governo não pode continuar a comemorar superávit da balança comercial à custa da falência do campo. Quando acordar, poderá ser tarde demais para reverter a situação. Vice-presidente oeste da Aprosoja, presidente do Sindicato Rural de Campos de Julio (MT), secretário de Agricultura e Meio Ambiente de Campos de Julio (fonte: Gazeta Mercantil)
Feicorte sedia pela primeira vez a Exposição Nacional da Raça Guzerá A Exposição Nacional da Raça Guzerá chega à sua nona edição e neste ano será realizada pela primeira vez durante a Feira Internacional da Cadeia Produtiva da Carne Bovina (FEICORTE), o maior evento in door de pecuária de corte na América Latina, que está programada para os dias 20 a 24 de junho, no Centro de Exposição Imigrantes, em São Paulo (SP). Serão 400 animais de 40 criadores de Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e Espírito Santo. A novidade será a realização de um torneio leiteiro em meio a uma feira específica para a cadeia produtiva da carne. (fonte: Texto Assessoria de Comunicações) “O Guzerá é muito conhecido por sua dupla aptidão e é justamente isso que pretendemos mostrar. Bom de leite e melhor ainda de carne”, explica Paulo Emílio de Almeida Carneiro, diretor da Associação dos Criadores de Guzerá do Brasil (AGCB) e presidente da Associação Mineira dos Criadores de GuzeráA 9ª Exposição Nacional da Raça Guzerá contará com a participação de diversos touros e vacas recordistas de peso e produção, campeões nacionais, como os reprodutores Corona Iacob, Signo AM, Mago S, Besouro ROE, Estilete da Monte Sereno e Apollo TE do DER. Os organizadores também preparam a apresentação de animais mais velhos, acima do padrão atual de três anos, com o intuito de demonstrar a longevidade da raça Guzerá, que, segundo Paulo Emílio, produz até os 20 anos de idade. Quase extinto entre as décadas de 20 e 40, o Guzerá é hoje uma das principais raças bovinas do Brasil e ajudou a formar dezenas de outras raças de corte e leite. Entre elas, o Indubrasil, Brahman, Pitangueiras, Guzolando, Canchim, Lavínia e Simbrasil. “Na composição da raça Brahman, criada nos EUA, por exemplo, foram utilizados 19 touros Guzerá e dois, Nelore. Tanta procura pela raça tem explicação na heterose proporcionada pelo Guzerá, considerada a raça mais pura existente. Além disso, a rusticidade dos touros garante os acasalamentos a pasto”, afirma Paulo Emílio. A heterose entre o Guzerá e outras raças zebuínas resulta em 20% de ganho de peso e num abate precoce de seis a dez meses, segundo o diretor da ACGB.Paulo Emílio diz que a decisão de realizar a exposição nacional na Feicorte’2006 veio da nova direção da ACGB. “Não sei por que anteriormente a criação [e conseqüentemente] as ações se concentravam em Minas Gerais e no Rio de Janeiro, excluindo São Paulo e as regiões Norte e Sul do País”, ressalta. Ele conta que na época em que Getúlio Vargas governava o Brasil, o coronel e criador João de Abreu sacrificou sua campeã nacional e serviu sua carne ao presidente para comprovar a qualidade dos cortes. O Núcleo Guzerá Sudeste estima um rebanho de 20 mil cabeças em São Paulo. Atualmente, a raça Guzerá conta com dois programas de avaliação genética: o PAGRG (Programa de Avaliação Genética da Raça Guzerá) - coordenado pela Universidade de São Paulo e apoiado pelo Núcleo Guzerá Sudeste e Associação Nacional dos Criadores e Pesquisadores (ANCP) - e o Geneplus, criado pela Embrapa Gado de Corte em parceria com a Fundação de Apoio à Pesquisa Agropecuária e Ambiental (Fundapam), amparado pela Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ). Somente o PAGRG avalia um rebanho de aproximadamente 12 mil machos e cerca de 20 mil fêmeas, com 92 mil avaliações relacionadas a ganho de peso. FEICORTE 2006 - Nessa edição, a Feicorte contará com mais de 3,5 mil animais representando mais de 20 raças zebuínas, taurinas e sintéticas, de mais de 450 criadores, de mais de 1.000 propriedades de todo país. Destaque para as exposições nacionais das raças bovinas de corte que acontecerão durante a feira: Exposição Nacional das Raças Simental e Simbrasil, Exposição Nacional da Raça Pardo-Suiço Corte, Exposição Nacional da Raça Angus, Exposição Nacional da Raça Blonde D´Aquitaine, Exposição Nacional da Raça Santa Gertrudis, Exposição Nacional da Raça Guzerá, que este ano estará comemorando o seu jubileu de ouro na Feicorte, Exposição Interestadual da Raça Brahman e a Exposição Regional das Raças Nelore e Nelore Mocho. A Feicorte 2006 trará ainda o Congresso Internacional, que este ano estará focado no gerenciamento das propriedades e na gestão de pessoas, palestras, workshops, intensa programação de leilões, julgamentos e premiações, cozinha interativa com a presença de chefs de cozinha preparando diferentes cortes da carne bovina, além das novidades provenientes da parceria com as feiras nacionais Fenagro, Expointer, Expogrande, Pec Nordeste e a internacional Royal Winter Fair do Canadá. “A Feicorte trará a mais recheada programação de eventos envolvendo todos os setores da cadeia produtiva da carne, à disposição dos mais de 40 mil visitantes do Brasil e de mais 50 países”, afirma Cristina Bertelli. (fonte: Texto Assessoria de Comunicações)
Aqüicultura poderá ter tarifas especiais de energia elétrica Foi aprovado ontem, na Comissão de Agricultura da Câmara, projeto de Lei que propõe a aplicação de tarifas de energia elétrica favorecidas como forma de desonerar e baixar o custo de produção da atividade aqüícola brasileira. Em função da necessidade de renovação constante de grandes vazões de água nos tanques de criação, geralmente abastecidos por estações de bombeamento acionadas por motores elétricos, o custo da energia na produção aqüícola onera a produção. (fonte: Comissão Agricultura - Ass. Imprensa) O projeto inclui no artigo 94, do Capítulo XXI (que trata da eletrificação rural), da Lei nº 8.171/91 (Lei de Política Agrícola), o item V com a seguinte redação “o estabelecimento de tarifas especiais para promover o desenvolvimento da aqüicultura”.No seu voto, o relator do PL, deputado Zonta (PP/SC), destacou que em seu estado, Santa Catarina, a economia pesqueira marinha tem grande importância econômica e social e passou a abrigar, nos últimos anos, inúmeros projetos de aqüicultura de águas interiores, principalmente de carcinicultura. “Nos últimos anos, a perversa combinação de câmbio defasado e aumentos das tarifas de energia elétrica acima da inflação têm tornado a atividade deficitária”. O PL 5.703/05 já foi aprovado pela Comissão de Minas e Energia e deverá ser apreciado ainda pela Comissão de Constituição, Justiça e de Cidadania, em caráter conclusivo. (fonte: Comissão Agricultura - Ass. Imprensa)
Aprovado projeto de Lei que cria agricultura indígena A Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados aprovou, ontem, Projeto de Lei que cria a agricultura indígena. O PL nº. 6.528/06, de autoria do deputado Wellington Fagundes (PL/MT), propõe que a agricultura identificada como indígena compreenda as atividades de plantio e cultura de espécies vegetais, bem como as atividades pecuárias desenvolvidas coletiva ou individualmente pelos índios e suas comunidades. Serão observados também os seus uso e costumes tradicionais. (fonte: Comissão Agricultura - Ass. Imprensa)O deputado Dr. Rodolfo Pereira (PDT/RR), relator do PL, acredita que a definição da agricultura indígena deverá “nortear ações públicas diferenciadas, que beneficiarão os indígenas brasileiros”. De acordo com o Projeto, os órgãos públicos competentes prestarão apoio e assistência técnica diferenciados à agricultura indígena, à pesca e caça, à criação de animais de pequeno porte e à pecuária. Para o autor, “a agricultura é o principal meio de sobrevivência e instrumento de melhoria das condições de vida e de trabalho do índio, devendo portanto, receber atenção especial do legislador”. O PL nº6.528/06 será apreciado ainda pelas Comissões de Direitos Humanos e Minorias; Finanças e Tributação e Constituição e Justiça e de Cidadania. A proposição está sujeita à apreciação conclusiva pelas Comissões. (fonte: Comissão Agricultura - Ass. Imprensa)
Moção de repúdio ao contingenciamento do orçamento da agricultura A Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados aprovou hoje, durante reunião ordinária, Moção de repúdio ao contingenciamento do orçamento do Ministério da Agricultura pelo governo federal. O corte de anunciado nesta semana pela área econômica deverá reduzir em 45% o orçamento do Órgão. (fonte: Assessoria de Comunicação - Com. Agricultura) Para os parlamentares, a medida assinada pelo Presidente Luiz Inácio Lula da Silva e publicada no Diário Oficial da União de hoje, poderá afetar, entre outras coisas, a qualidade dos alimentos já que o ministério é o responsável por programas de defesa sanitária animal e vegetal de todo o país. Durante a reunião, foi lembrada a reincidência da febre aftosa no ano 2005, em estados produtores importantes como Mato Grosso do Sul e Paraná, decorrente da falta de recursos para a prevenção e o controle sanitário do rebanho brasileiro. Independente do partido políticos, todos os parlamentares lamentaram o corte ao orçamento que vai reduzir de R$ 1,224 bilhão, aprovado pelo Congresso Nacional, para apenas R$ 679,5 milhões. (fonte: Assessoria de Comunicação - Com. Agricultura)
Epamig realiza I Seminário Mineiro de Floricultura A Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), vinculada à Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, realiza nos próximos dias 25 e 26 o I Seminário Mineiro de Floricultura. O evento acontecerá no auditório da Epamig, em Belo Horizonte. O I Seminário Mineiro de Floricultura visa repassar, a produtores e demais interessados, técnicas de produção, cultivo e comercialização de espécies como rosas, copos-de-leite, orquídeas, crisântemos, dentre outras. (fonte: Ascom Epamig) Com o Seminário, a Epamig pretende dar visibilidade a um setor que é promissor, visto que Minas Gerais tem boa localização, condições climáticas e mercado para a produção e consumo de flores. Atualmente, 98% das flores comercializadas no estado são produzidas em São Paulo. O seminário será dividido em duas etapas. No primeiro dia, serão abordados assuntos globais da floricultura, como o mapa da floricultura em Minas Gerais; a evolução da cadeia produtiva; a floricultura brasileira no mercado internacional; a importância da qualidade e o manejo orgânico. O segundo dia será dedicado a técnicas de cultivo. A organizadora do evento e coordenadora do Projeto de Floricultura da Epamig, desenvolvido na Fazenda Experimental Risoleta Neves (Fern), em São João del-Rei, Thyara Ribeiro, diz que esta pode ser uma alternativa de renda para pequenos produtores. “A floricultura é um ramo da agricultura que é desenvolvido em pequenas áreas, precisa de pouca mão-de-obra. A mão-de-obra utilizada é a familiar. Assim, o retorno do investimento é rápido”. O presidente da Epamig, Baldonedo Napoleão, também destaca o impacto que a floricultura pode ter na renda do pequeno produtor e diz que a empresa quer levar aos produtores de todo o estado o suporte de suas pesquisas tecnológicas na área. “Começamos em São João del-Rei e pretendemos expandir o projeto para todas as fazendas experimentais da Epamig. Acho que pode ser uma grande alternativa para os pequenos produtores”, afirma. Isto justifica a aposta que a Epamig está fazendo nessa nova área de pesquisa. A Empresa acaba de contratar mais uma pesquisadora para atuar em floricultura: Elizabeth Salvador, aprovada em recente concurso da Epamig. Ela vai trabalhar na Fazenda Experimental Risoleta Neves, onde a Epamig instalou o Núcleo de Pesquisa de Floricultura, que atenderá às demandas de todo o Estado. A nova pesquisadora é Engenheira Agrônoma, com Mestrado em Agronomia. Ela também tem Doutorado em Agronomia e possui Pós-Doutorado em Horticultura, realizado na Noruega. Para o Diretor Técnico da Epamig, Manoel Duarte Xavier, “a Epamig dá mais um passo à frente, entre os diversos esforços já empreendidos, para o desenvolvimento da floricultura em Minas, que tiveram início com as primeiras pesquisas para produção de mudas de flores e plantas ornamentais na Fern e, mais recentemente, com o lançamento da revista Informe Agropecuário sobre Floricultura. Esses esforços garantiram, também, a contratação dessa nova pesquisadora para a área”, explica. O Seminário Mineiro de Floricultura, que tem o apoio da Financiadora de Estudos e Projetos do Ministério de Ciência e Tecnologia (Finep/MCT), da Fundação de Auxílio à Investigação e ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico Sustentado (Fundecit), do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), é voltado para produtores, donos de floricultura, pesquisadores, professores universitários, empresários da área e estudantes. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas, até o dia do evento, pelo e-mail floricultura@epamig.br e pelo telefone (31) 3488-8468. Mais informações podem ser obtidas no telefone (32) 3379-2649, o
PR: Governador autoriza convênios de R$ 12,4 milhões para a agricultura O governador Roberto Requião autorizou, nesta quarta-feira (17), a Secretaria da Agricultura a formalizar dois convênios com o Ministério da Agricultura. Um deles visa o funcionamento e a manutenção descentralizada do sistema unificado de atenção à saúde animal, no valor de R$ 9,36 milhões. O outro, de R$ 3,03 milhões, tem como objetivo o funcionamento e a manutenção descentralizada da defesa e vigilância vegetal no Estado. Segundo o secretário Newton Pohl Ribas, deste total caberá ao Ministério da Agricultura o desembolso de R$ 10,2 milhões e o restante ao Governo do Estado. (fonte: Ag. Estadual de Notícias - PR) O secretário destacou que o objetivo do primeiro convênio é a manutenção do sistema de atenção à saúde animal, principalmente no que se refere aos programas de controle e erradicação da febre aftosa, controle da raiva dos herbívoros (bovinos, bubalinos e ovinos), sanidade suína, controle e erradicação da brucelose e tuberculose animal. O outro convênio destina-se à defesa e vigilância vegetal em ações de prevenção, controle e erradicação de pragas e doenças que afetam a agricultura, como o programa de erradicação do Cancro Cítrico e da Sigatoka Negra, de prevenção do Greening e da Morte Súbita, que não existem no Paraná, e de prevenção e controle da Ferrugem Asiática. A Secretaria, segundo Ribas, assume o compromisso de integrar e cooperar com as demais instituições executoras do sistema unificado de atenção à saúde animal e vegetal. Compete ao Ministério orientar, supervisionar e fiscalizar os trabalhos conveniados. “Cabe ao Ministério, principalmente, acompanhar as atividades e as ações que serão executadas, verificar a exata aplicação dos recursos desse convênio e, também, avaliar os resultados e promover o repasse de recursos financeiros de acordo com o cronograma de desembolso”, afirmou. (fonte: Ag. Estadual de Notícias - PR)
Cotação do milho em alta em Chicago A possibilidade de uso do milho como matéria-prima para a produção de combustível fez a cotação o grão subir 1,48% em Chicago. Ontem, os contratos com vencimento em setembro fecharam o pregão cotados a 274 centavos de dólar por bushel na Bolsa de Chicago. (fonte: Gazeta Mercantil) Segundo o analista da Safras&Mercado, Paulo Molinari, o preço do petróleo puxou o preço do etanol, o que acabou refletindo na cotação do milho. "Cada vez mais o mercado olha para a possibilidade de extração de etanol a partir do milho, o que aumenta a demanda da commodity destinada ao esmagamento. Além disso, a alta do petróleo eleva o custo de produção das lavouras, o que pode ter dois efeitos, ou o produtor deixa de plantar, ou aumenta o preço", explica. Também no caso do milho, a divulgação dos boletins climáticos influenciou os preços. (fonte: Gazeta Mercantil)
RS inicia controle de descartes de reprodutoras e poedeiras Neste instante, provavelmente, outros estados do Centro-Sul devem estar adotando providência similar. Mas, oficialmente, quem está saindo na dianteira em relação ao destino dos descartes de reprodutoras e poedeiras – adotando as medidas previstas na Instrução Normativa (IN) n° 17, de 7 de abril de 2006 – é o Rio Grande do Sul. E o processo se inicia dentro de exatas duas semanas, ou seja, a partir de 1° de junho de 2006.(fonte: Avisite) Dentro desse espírito, a Superintendência Federal de Agricultura gaúcha (SFA/RS) expediu ofício-circular no qual estabelece que:1 - A partir de 01/06/2006, os SIFs que realizam o abate de aves no estado do Rio Grande do Sul só deverão receber aves de descarte de granjas de reprodução e aves de descarte de granjas produtoras de ovos para consumo acompanhadas de GTA, emitida por médico veterinário oficial; 2 – A partir da mesma data, os médicos veterinários credenciados para emitir GTA para aves pela SFA/RS não poderão emitir GTA para descartes de granjas de reprodução ou de granjas produtoras de ovos para consumo. Nestes casos, especificamente, as GTAs deverão ser retiradas nas Inspetorias Veterinárias do município de localização do estabelecimento de origem dos animais. 3 - Para comprovar o recebimento e o abate das aves de descarte - tanto daquelas vindas de outros estados, como daquelas provenientes do Rio Grande do Sul - os SIFs que abatem aves no estado deverão, a partir de 01/06/2006, preencher o "Informativo do Abate de Aves de Descarte", procedimento necessário para o atendimento de medidas previstas na IN n° 17. A propósito dessas decisões é oportuno rememorar aos envolvidos de todo o Brasil (isto é, não só aos gaúchos, onde o processo entra em vigor dentro de duas semanas), que a IN n° 17 estabelece, no sexto parágrafo do artigo 11, que (1°) as aves de descarte (reprodutoras ou poedeiras) devem ser destinadas a abatedouros com inspeção federal; (2) só poderão transitar interestadualmente se acompanhadas de GTA emitida por médico veterinário oficial; e (3°) a emissão da respectiva GTA estará vinculada à comprovação, pelo SIF, do lote de aves de descarte encaminhado anteriormente. Daí o preenchimento, neste último caso, do "Informativo do Abate de Aves de Descarte" mencionado pela SFA/RS. Mas o que importa, aqui, é que a obrigatoriedade de encaminhamento dos descartes para abatedouros com inspeção federal, exclusivamente, já está em vigor desde a publicação da IN n° 17 no Diário Oficial da União, em 10 de abril de 2006. O que ainda não está em vigor, por ora, é a proibição, por qualquer estado, da entrada ou trânsito de descartes provenientes de outros estados, possibilidade prevista no parágrafo sétimo do já citado Artigo 11. Para que isso ocorra, as UFs que aderirem ao Plano Nacional de Prevenção de Influenza Aviária e Prevenção e Controle da Doença de Newcastle precisarão demonstrar capacidade operacional de execução de todas as normas do PNSA. Neste caso poderão, "como medida preventiva à possível entrada e disseminação dos agentes da Influenza Aviária e Doença de Newcastle nos seus plantéis avícolas, proibir o trânsito interestadual de aves de corte, aves de descarte de granjas de reprodução e aves de descarte de granja de ovos de consumo, destinadas ao abate". A despeito desses preceitos legais atenderem, senão integralmente, a reivindicações da própria avicultura, não custa lembrar que, em alguns casos, não poderão ser cumpridos. No Norte e Nordeste, por exemplo, será difícil dar o encaminhamento legal aos descartes, porquanto são escassos, nas duas regiões, os abatedouros que operam sob SIF. (fonte: Avisite)
Exportação de frango do Paraná cresce 16,03% no 1º quadrimestre Os dados referentes às exportações acumuladas neste primeiro quadrimestre no setor avícola do Paraná apontam para o enfraquecimento da "pandemia digital" da gripe aviária. Outro fator que influenciou o aumento nas vendas externas foi a abertura de novos mercados, explica o presidente do Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Estado do Paraná (Sindiavipar), Domingos Martins. O acumulado das vendas ao exterior neste primeiro quadrimestre já é 16,03% superior em US$ FOB e 2,28% superior em quilos do que no mesmo período do ano passado. (fonte: Safras&Mercados) Até abril, o Paraná exportou 232,97 milhões de quilos de frango, o que rendeu ao estado, US$ FOB 275,18 milhões. "Estávamos trabalhando com uma previsão de exportar 160 milhões de quilos no Brasil, em abril, e chegamos a 233 milhões", diz. "Isso é conseqüência da abertura do mercado russo e de novasmissões comerciais", completa. Martins diz que o fantasma da gripe aviária não deve reverter esse processo de retomada. "A `pandemia digital se enfraqueceu. As exportações cresceram", resumiu. No entanto, se a comparação for feita entre o mês de abril com o último mês de março, houve uma queda de 20,35% em US$ FOB. Em março, o Paraná exportou 59,82 milhões de quilos, ou US$ FOB 68,55 milhões. Já em abril, o estado exportou 53,18 milhões de quilos, ou US$ 54,56 milhões. Martins explica que o resultado da exportação medido em dólar é um parâmetro que tende a oscilar bastante. "Depende muito da especificidade do produto", diz. Ele completa que, em maio, as exportações devem crescer por conta da melhora no volume exportadopara países já compradores do Brasil, como os países árabes e asiáticos. Com relação à baixa cotação do dólar, Martins acrescenta que o câmbio não influi fortemente na avicultura, já que os insumos - como a ração - também são dolarizados. Com relação aos abates de aves, houve uma queda de 21,07% em abril, se comparado a março. Em março, foram abatidas 90.833.041 cabeças. Já em abril,esse número chegou a 71.691.769 cabeças. Martins explica que a queda nos abates em abril já era prevista. "O setor trabalhou para diminuir o alojamento", disse. Nos meses de fevereiro e março, os abates foram antecipados, ou seja, foram abatidas aves mais novas, além do abate de matrizes. Os números de alojamento, segundo dados da Apinco, comprovam essa tendência em todo o país.Em fevereiro deste ano, o Brasil tinha 353.735.192 cabeças alojadas; em março esse número caiu para 340.257.059. A previsão para abril - números ainda não fechados - é que esse número chegue a cerca de 333 milhões. (fonte: Safras&Mercados)
ABS Pecplan contrata três Grandes Campeões da Expozebu No mesmo dia do julgamento dos Grandes Campeonatos da Expozebu 2006 a ABS Pecplan anunciou a contratação de três novos touros. Vernon TE AP, Grande Campeão Nelore; Ciborg da NSAW, Grande Campeão Nelore Mocho e Hebraico FIV da Palm, Grande Campeão Tabapuã. (fonte: ABS Pecplan - Comunicação) Ciborg e Vernon pertencem ao criador Arnoldo Wald Filho, da Fazenda Nossa Senhora Aparecida, em Boa Esperança do Sul, São Paulo. Hebraico pertence a Getúlio Pinheiro de Brito, da Fazenda Palmeiras, em Formosa, Goiás. Vernon é filho do renomado genearca Big Ben em matriz Bitelo da SS, unindo assim os dois touros líderes do Ranking atual da ACNB. Também é Grande Campeão de Avaré e Passos em 2006. “Esse touro destaca-se por sua beleza racial, boa pigmentação, comprimento corporal, amplitude torácica, ossatura forte e com excelentes aprumos. É uma ótima opção para acasalamento com as linhages IZ e Lengruber”, comenta o Gerente de Produto Zebu Corte da ABS Pecplan, Cristiano Botelho. Ciborg é filho de Diago CV em matriz Homogênio, sendo assim neto de Rapilho SI que foi Campeão do Ranking da ACNB por vários anos. Entre seus numerosos campeonatos estão: Grande Campeão na Exposição de Avaré e Expozebu 2006. “Ciborg possui carcaça moderna, longilínea, musculatura convexa e proeminente, posterior volumoso com ótimo comprimento de períneo. Excelente opção para acasalamento nos mais exigentes plantéis nacionais e internacionais”, explica Botelho.Hebraico é Campeão Junior Menor e Grande Campeão com apenas 17 meses na Expozebu, produto do acasalamento de Redenho de Tabapuã (Iluminismo) com a doadora de embriões Embaixatriz da Palmeiras (Tóquio de Tabapuã). Segundo o Supervisor Nordeste da ABS Pecplan, Romero Cavalcanti, esses títulos são merecidos em virtude do excelente desempenho com GPD de 1230 gramas. “A área de olho de lombo (AOL) de 102 confirma sua precocidade. Hebraico também tem ótimo desenvolvimento na categoria pela proporcionalidade entre altura, comprimento e perímetro torácico, expressiva caracterização racial, aprumos fortes e constituição robusta”, resume o supervisor. Novo Catálogo Zebu Corte Durante a Expozebu a ABS Pecplan também lançou o novo Catálogo Zebu Corte, edição 2006/07. Nesse catálogo são apresentados 16 novos touros além das recentes contratações, mais os resultados atualizados da provas de ganho de peso e melhoramento genético da USP e Embrapa/ABCZ. Há opções diferenciadas para objetivos específicos nos mais diversos sistemas de produção. Linhagens como Bitelo SS, Fajardo, Panagpur, Enlevo e Intuito que é o número 1 em MGT no sumário da USP. “Nosso objetivo é fortalecer o conceito de trabalho com continuidade de assessoria técnica e, mais do que nunca, a certeza que estará oferecendo o melhor produto do mercado para cada necessidade”, resume Botelho. (fonte: ABS Pecplan - Comunicação)
Safra de arroz em Mato Grosso deve ser 60% menor A safra de arroz em Mato Grosso deve ser aproximadamente 60% menor que a do ano passado, quando foram colhidas 2 milhões de toneladas. Além disso, a safra de 2006 vai encontrar um mercado nada receptivo. Quem afirma é o presidente da Associação dos Produtores de Arroz (APA) -sediada em Sinop- Angelo Maronezzi. (fonte: Só Notícias) Ele explicou que não há uma projeção de quantas mil toneladas da safra atual foram colhidas, até agora, no Estado. Mas, a colheita, está entrando na reta final. Cirad e Primavera são as variedades mais plantadas nesta safra. “Com a desclassificação do Cirrad (espécie de arroz) muitos optaram por plantar a variedade Primavera, que tem uma produção bem menor”, explicou o presidente.Essa diminuição na área plantada , segundo Maronezzi, é culpa da troca da espécie de arroz cultivado no Estado e dos momentos adversos que o agronegócio de Mato Grosso, a exemplo de outros Estados, atravessa. Já a previsão nada otimista de bons negócios é baseada na grande produção de arroz no Sul do país, que teve uma safra maior que a do ano passado. “O sul tem uma quantidade enorme de produto para oferecer, isso, consecutivamente, o preço deles será menor e irá atrair mais compradores”, explica Angelo. O presidente da APA ainda não arrisca uma data para que o arroz matogrossense volte a encontrar "bons mercados", mas explica que, com a venda de parte da produção sulista, deve acontecer um balanceamento entre os preços dando saída à safra matogrossense. Mas, até que isso aconteça, grande parte do arroz de Mato Grosso deve ficar armazenada. (fonte: Só Notícias)
Sindifrigo entra na Justiça contra Indea O Sindicato das Indústrias Frigoríficas de Mato Grosso (Sindifrigo) impetrou ontem mandado de segurança contra o Instituto Nacional de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea/MT) por causa do fechamento dos escritórios do órgão em vários municípios do Estado. O funcionamento dos escritórios está impedido em função dos bloqueios que os pecuaristas fazem na entrada de cada órgão. A mobilização acontece desde a última segunda-feira, em apoio ao movimento Grito do Ipiranga, que completou um mês ontem. (fonte: Diário de Cuiabá)Com o fechamento das unidades do Indea, ficam suspensas as emissões das Guias de Transporte Animal (GTAs), utilizadas pelos frigoríficos para transportar os animais das propriedades rurais para os locais de abate. A conseqüência disto, segundo o presidente do Sindifrigo, Luís Antônio Freitas Martins, é a redução no volume de abates e a falta de carne para abastecer o mercado interno e para atender aos contratos de exportação. “Por isso tomamos a decisão de entrar na Justiça contra o Indea. Entendemos que outros segmentos não podem ser prejudicados pelo movimento iniciado pelos agricultores. A causa deles [produtores] é justa, mas a sociedade não pode ser penalizada desta forma”, critica. Em Mato Grosso são 33 frigoríficos com inspeção federal (SIF). Desses, seis vendem carne para o mercado interno e 27 estão habilitados para exportação. “O problema é que os frigoríficos estão sendo atingidos diretamente, pois estão impossibilitados de cumprir os contratos de exportação”, argumenta Freitas, lembrando que muitos embarques já deixaram de ser feitos para outros países devido à falta de animais para abate. O presidente do Sindifrigo informou que os frigoríficos trabalharam ontem com 80% da sua capacidade de abate. Para hoje, caso os escritórios do Indea continuem fechados, o volume de abates cairá para 50% e, neste final de semana, poderá haver falta de animais nos frigoríficos. Com isso, ficariam suspensas todas as vendas para o mercado interno e também para outros países. “Infelizmente, as indústrias correm o risco de ficar paradas já a partir da próxima semana”, alerta Luís Antônio. Lembrou que, por enquanto, a indústria ainda não fala em demissões, “porque acredita que o movimento não vai durar muito tempo”. O volume de abates em Mato Grosso é de 18 mil animais por dia. Ontem foram abatidos 14,4 mil e, hoje, este número pode cair para 9 mil. ACRIMAT - Segundo o diretor-secretário da Associação dos Criadores do Estado de Mato Grosso (Acrimat), Vicente Falcão, a atitude dos pecuaristas é também em defesa da própria classe, “que enfrenta uma crise sem precedentes em função da política macroeconômica do governo Federal”, que está privilegiando a entrada de dólares ao País em detrimento da atividade agropecuária. “O produtor não suporta a política cambial do governo Federal e está amargando prejuízos com os preços da arroba do boi e o elevado custo de produção”, explica Falcão.INDEA - O presidente do Indea, Décio Coutinho, informou que ontem pela manhã 44 unidades regionais do órgão se encontravam fechadas pelo protesto. Na terça-feira, 40 escritórios estavam paralisados pelo manifesto dos pecuaristas, mas no final do dia o número chegou a 51. (fonte: Diário de Cuiabá)
Agropecuária tem dívida acima da rentabilidade Ao analisar a atual política econômica do governo Federal, o economista Paulo Rabello de Castro frisa que o custo ao produtor rural em relação aos juros reais é de 40%. Seu cálculo leva em consideração o Índice de Preço no Atacado (IPA) para grãos e cereais (preço recebido pelo produtor), com deflação de 22,5% em dois anos, somada à taxa básica de juros (Selic), de 15,75%. (fonte: Diário de Cuiabá) Por conta dessa situação, diz, nos últimos dois anos houve retirada de R$ 15,2 bilhões da renda de regiões produtoras de soja, por exemplo. Desde o Rio Grande do Sul, passando por Mato Grosso até o Maranhão. Como saída para a dificuldade do setor, o economista aponta o financiamento de R$ 7 bilhões de recursos retirados do depósito compulsório bancário. “Os sojicultores pagavam 12 vezes encargos financeiros que tinham em 2004, agora não pagam meio encargo. A dívida era de um terço em 2004 e em 2006 essa dívida passou a ser dez vezes maior que a sua rentabilidade”. Como um dos palestrantes do seminário que aconteceu em Brasília na última terça-feira, o economista Paulo Rabello de Castro afirma que os governadores começam a sentir a diminuição da arrecadação e de empregos nas áreas urbanas diante da dificuldade do agronegócio. “Estamos diante de uma grave deflação, com uma estimativa de perda da riqueza de 5% e 10%. Ou seja, o Produto Interno Bruto (PIB) das regiões produtoras ligadas ao agronegócio viverão a depressão econômica, com perda de arrecadação e empregos”. (fonte: Diário de Cuiabá)
Preço ao pecuarista cai, mas valor da carne é mantido Avaliação mensal feita pela Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) mostra que em 12 meses o produtor teve desvalorização no preço do boi gordo de 8,5%, enquanto a redução da carne não chega aos cortes mais nobres. Somente o quilo do dianteiro teve redução, no atacado, saindo de R$ 2,77 em abril do ano passado a R$ 2,49 no mês passado. Já o quilo do traseiro, onde estão os cortes mais nobres, se manteve em R$ 3,9 no atacado.(fonte: Campo Grande News) A referência para os preços da carne é o mercado paulista, destino de cerca de 90% de tudo o que Mato Grosso do Sul produz em carne. Ao mesmo tempo, em Campo Grande, o produtor que recebia R$ 50,05 por arroba de boi gordo, no mês passado só teve R$ 45,75. A situação não é diferente no interior paulista. Em Barretos, por exemplo, a arroba desvalorizou em um ano de R$ 56,26 a R$ 51,19. O preço do boi seguia trajetória de alta, revertida a partir de outubro do ano passado com a confirmação de focos de febre aftosa em Eldorado, Japorã e Mundo Novo e posteriormente no Paraná. (fonte: Campo Grande News)
Plano agrário de Evo gera tensão O anúncio do governo boliviano de distribuir terras do Estado a comunidades indígenas e camponesas e reverter as improdutivas causou mal-estar entre empresários, especialmente em Santa Cruz, principal foco opositor. A administração Evo Morales pretende repartir 4,5 milhões de hectares de terras. (fonte: Correio do Povo)O conglomerado político empresarial Comitê Pró-Santa Cruz (CPSCZ) protestou contra o plano oficial de 'Recondução Comunitária da Reforma Agrária' que, além de doar terras do governo, tentar reverter as improdutivas, principalmente nesse distrito e em Beni (Nordeste), Pando (Norte) e na zona tropical de La Paz (Oeste). O grupo defende a implantação do regime de autonomias departamentais (provinciais) na Bolívia, em oposição ao sistema centralizado de poder em La Paz.Quando existe desorientação ou intenção de buscar enfrentamento deve-se responder com a lei nas mãos', protestou o prefeito de Santa Cruz, Ruben Costas. Ele apresentou na semana passada um plano para repartir a terra apenas em sua região, o que o governo Morales não aceitou. A lei do Instituto Nacional de Reforma Agrária, promulgada em 1996, estabelece que as terras improdutivas em mãos privadas devem ser devolvidas ao Estado. (fonte: Correio do Povo)
Agricultura terá novo pacote, mas câmbio não vai mudar O ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, admitiu ontem que as medidas emergenciais anunciadas até agora pelo governo federal são "insuficientes" para conter a crise que levou o setor agrícola a perder R$ 30 bilhões nos últimos dois anos, segundo estimativas da iniciativa privada. "Várias medidas foram tomadas, (mas elas foram) insuficientes. Outras estão sendo avaliadas", afirmou o ministro, após participar de um seminário organizado pelos produtores no Senado. (fonte: A Tarde Online) Rodrigues confirmou que no dia 25 serão anunciadas medidas estruturais e também o Plano Agrícola e Pecuário 2006/2007. Apesar das novas promessas, o governo deixou claro que não vai atender à principal queixa dos produtores - a baixa cotação do dólar - e não haverá mudanças na política cambial, que continuará flutuante. O recado foi dado pelo próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que recebeu nove governadores de Estado e lideranças do agronegócio no meio da tarde, em encontro fechado, no Palácio do Planalto. "O câmbio é um assunto maior que a crise da agricultura, embora seja um dos fatores centrais para que a crise exista e está sendo discutida num outro nível no governo", afirmou Rodrigues. "Nós vamos avaliar daqui para frente as medidas que poderão ser tomadas, mas a regra em relação ao câmbio flutuante é imutável." O governador do Rio Grande do Sul, Germano Rigotto (PMDB), disse que Lula aposta na elevação natural da taxa de câmbio, sem interferência do governo. Os produtores e governadores coroaram ontem, em Brasília, um movimento iniciado em 21 de abril em Mato Grosso, que se espalhou por outros Estados. Os governadores entregaram a Lula um documento com várias reivindicações (ler abaixo) e saíram do encontro com a promessa de que o governo pode autorizar uma nova rodada de negociação das dívidas, medida descartada até o último momento pelo ministro da Agricultura. "Como não é possível pensar no futuro sem resolver a questão do passado, ela tem de ser também considerada", disse Rodrigues após a reunião. O recado dos governadores ao presidente foi claro: "Quem pretende ficar em 2007 não pode deixar para resolver os problemas em 2007", disse Blairo Maggi (PPS), de Mato Grosso. Eles também pediram ao presidente que dê um basta a medidas paliativas para o setor. "Apenas rolar dívidas não resolve. Isso é adiar o problema e esperar que ele estoure lá adiante", completou Rigotto. A promessa de novas medidas, porém, não acalmou os produtores. Ao receber de Blairo Maggi a notícia de que o governo pediu até dia 25 para anunciar novas medidas, vários manifestantes demonstraram decepção e revolta. Rodrigues disse que o prazo era necessário porque a crise é complexa e exige soluções abrangentes. Ele disse que o governo não pediu trégua aos agricultores, que estão bloqueando trechos de estradas em todo País.A movimentação dos produtores e governadores fortaleceu a posição de Rodrigues no governo. O encontro com Lula foi agendado pelo ministro. "Acho a vinda dos governadores importante porque dá uma dimensão política adicional à crise. Tenho insistido no governo com a tese de que essa crise é inédita, é muito grande e medidas mais fortes devem ser tomadas", afirmou Rodrigues. O ministro recebeu elogios de vários governadores e líderes ruralistas. Apenas uma manifestação, no Senado, o deixou numa saia-justa. O presidente da Central das Associações de Produtores Rurais, José Lázaro da Silva, interrompeu o discurso do governador de Goiás, Alcides Rodrigues Filho (PP), para pedir que o ministro deixasse o governo. "Ele é fraco; nos envergonha; é um pelego. Está sempre nos atrapalhando", disse Silva, que foi prefeito de Rio Verde, importante município agrícola de Goiás. Antes do encontro no Palácio do Planalto, Rodrigues tentou dar um alento aos produtores, que falam em reduzir em até 40% o plantio da próxima safra. "Nós somos a locomotiva do País e vamos continuar sendo. Tenho sido alimentado pela esperança de que as coisas irão avançar, mas essa esperança tem tempo para ser consolidada e esse dia será 25 de maio." Tempo para negociar dívida - Os governadores dos Estados agrícolas pediram ontem ao governo, em caráter emergencial, a suspensão por 120 dias de todas as dívidas rurais, que seriam renegociadas por até 25 anos, com encargo financeiro prefixado de 3% ao ano. Esta é um das medidas que consta do documento entregue ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva com as reivindicações do setor. Além de medidas específicas para a agricultura, o documento lista uma série de propostas voltadas ao aumento da cotação do dólar, que prejudica as exportações do agronegócio. Os governadores explicam no documento que essas medidas pretendem reduzir a entrada de dólares no País e frear a valorização do real. Eles querem também que os exportadores sejam autorizados a manter contas em dólares no País. Pedem, ainda, a redução do nível de recolhimento compulsório dos bancos ao Banco Central para aumentar a oferta de recursos a juros oficiais. Os governadores reivindicam R$ 2,8 bilhões para apoiar a comercialização da safra 2005/06, a redução de impostos sobre insumos agrícolas e retirada da Contribuição sobre Intervenção de Domínio Econômico (Cide) incidente sobre o óleo diesel, entre outras medidas. "As dificuldades pela qual passa nossa agropecuária foram provocadas principalmente pela política econômica do governo federal, orientada para o fortalecimento da moeda real frente ao dólar", diz o documento dos governadores. Segundo eles, mesmo que os preços internacionais dos grãos estejam em suas médias históricas, a perda de renda do produtor brasileiro foi reduzida pela desvalorização cambial. (fonte: A Tarde Online)
Podem faltar máquinas na colheita de cana-de-açúcar A grande demanda por álcool no Brasil e no mundo poderá levar a indústria de máquinas do País a uma situação inusitada, num momento em que a agricultura nacional vive uma de suas mais graves crises. Fabricantes e concessionários admitiram que poderão faltar colheitadeiras de cana-de-açúcar, caso as usinas não antecipem seu planejamento de compras. (fonte: Gazeta Mercantil) "A grande corrida pela cana não ocorre só no Brasil, mas em vários países produtores. Como a produção mundial de máquinas está centralizada no Brasil, somos solicitados também pelos importadores", diz Fábio Borgonhone, gerente de marketing da Case IH. Segundo ele, na Case há pedidos da América Latina, Índia, Tailândia, China, Austrália, EUA, África do Sul, Sudão e até do Irã. As exportações de colhedoras de cana da Case saltaram de minguadas 14 unidades em 2003 para uma previsão de mais de uma centena de máquinas em 2006. Só de janeiro a abril deste ano, 33 colhedoras já foram exportadas pela case, informa Borgonhone, que participou da Agrishow Ribeirão Preto. O executivo acredita que a fábrica da Case em Piracicaba (SP) atingirá neste ano a capacidade máxima em um turno de trabalho, de 250 colhedoras de cana por ano. "Já estamos conversando com fornecedores para nos preparar para a expansão da produção", afirma Borgonhone. No mundo há somente 5 fábricas de colhedoras de cana, três no Brasil: a da Case em Piracicaba, John Deere em Catalão (GO) e a da Santal em Ribeirão Preto. As outras estão nos EUA (Cameco) e Alemanha (Claas), esta com baixa produção. Rasso von Reininghaus, gerente nacional de vendas da John Deere, informa que acaba de ser comunicado pela matriz nos EUA que a fábrica de Catalão, que até então abastecia apenas o mercado interno, passará a exportar, a partir de 2007, para a América Latina e África, entre outros mercados, substituindo a americana Cameco, controlada pela John Deere. As cinco fábricas têm de abastecer um mercado global crescente que deverá se aproximar de 500 colhedoras de cana neste ano. Segundo ele, as vendas internas deverão ficar entre 180 e 200 unidades neste ano, em comparação com 142 no ano passado. Em 2010, o mercado nacional deverá chegar à marca de 400 unidades. "Não temos colhedoras de cana a pronta entrega. É tudo uma questão de oferta e procura", afirma Gustavo Sarti, engenheiro especialista em produtos da concessionária Case Tracan, de Ribeirão Preto, líder nacional em vendas para o setor canavieiro. Segundo Borgonhone, na fábrica, o tempo de espera por uma colhedora é superior a três meses. "E isto porque estamos fora do pico de encomendas, que ocorre a partir de outubro". Quem ganha com o excepcional desempenho do setor canavieiro é a Santal, de Ribeirão Preto, que lançou há dois anos a colheitadeira Tandem, de três eixos, com tração 6 X 4 nas rodas traseiras. Presente na Agrishow, a Santal não pôde expor a colhedora, pois as 16 máquinas fabricadas estão em operação nos canaviais do grupo Cosan, e Santa Elisa, em Sertãozinho. "Precisamos de tempo para aumentar a produção", diz Arnaldo Ribeiro Pinto, presidente da Santal. Segundo ele, a produção neste ano será de dez unidades. "Em 2007, planejamos produzir 25 máquinas e, em 2008, atingir a capacidade de 48 máquinas por ano", informa. "Isso representará 15% do mercado, um número excelente tendo em vista que os concorrentes são todos gigantes multinacionais", comemora. Com receita de R$ 40 milhões prevista para este ano, a Santal cresce numa média superior a 50% ao ano nos últimos quatro anos. O carro-chefe, contudo, continuam sendo as carregadoras de cana (máquinas hidráulicas que retiram do solo para as carretas a cana cortada manualmente) e os veículos de transbordo (acoplados a caminhões, para transporte até a usina, ou adaptáveis a tratores, para receber a cana no corte mecanizado). (fonte: Gazeta Mercantil)
Coopercentral Aurora transformará unidade de frutas em indústria de lácteos A Coopercentral Aurora (Aurora Alimentos) – um dos dez maiores grupos agroindustriais do país – decidiu ontem abandonar o processamento de frutas e investir em estrutura própria para industrialização de lácteos. Para operacionalizar essa decisão, irá transformar a indústria de sucos concentrados de Pinhalzinho (SC) em uma fábrica de lácteos, inclusive leite em pó. (fonte: MB Comunicação) A decisão foi anunciada hoje pelo presidente José Zeferino Pedrozo e pelo vice-presidente Mário Lanznaster. A medida estava sendo examinada desde o início do ano e foi tomada ontem, em assembléia geral das cooperativas filiadas. Com forte atuação na área de produtos cárneos à base de suíno e frango, os negócios da Aurora com sucos e leite representam, respectivamente, 1% e 4% da receita operacional bruta de R$ 1,753 bilhão (2005). A opção pelo leite deve-se a grande oferta de matéria-prima (mais de 1 milhão de litros por dia), enquanto a produção de laranja estacionou em 40 mil toneladas/ano, impedindo ganhos de escala e fazendo a indústria de Pinhalzinho trabalhar apenas sete meses por ano.A Aurora investirá R$ 20 milhões de reais para a transformação da unidade de Pinhalzinho em indústria de processamento de leite, sendo 90% em máquinas e equipamentos para produção e embalagem e 10% na adequação das instalações. Será aproveitada a estrutura existente, como as áreas de concentração, câmara fria, silos de estocagem, frio, vapor etc. O novo empreendimento gerará 170 empregos diretos. O vice-presidente Mário Lanznaster explicou que os investimentos podem chegar a R$ 50 milhões de reais em dois anos. A origem dos recursos não está definida. A nova indústria entrará em atividades em final de 2007 produzindo queijos; em 2009 estará produzindo o mix completo. O volume de matéria-prima que será processada inicialmente será da ordem de 900 mil litros/dia para a produção de queijo mussarela, leite em pó e soro em pó. Ampliações já estão programadas para absorver todo o crescimento da bacia leiteira das cooperativas que deve chegar a 2 milhões de litros/dia nos próximos cinco anos. A receita bruta inicial da unidade de lácteos está projetada em R$ 23,5 milhões de reais ao mês, calcula o gerente de lácteos Nereu Selli. O projeto de transformação da indústria de suco em lácteos somente será implementado em 2007. A unidade de Pinhalzinho ainda processará a safra de laranja deste ano. Para alimentar a futura indústria, a Coopercentral dispõe de uma base produtiva formada por 14.400 produtores associados às cooperativas filiadas CooperA1, Cooperalfa, Cooperauriverde, Cooperitaipu, Copérdia, Coperio, Coopervil, Colacer e Camisc que, atualmente, fornecem 9,4 milhões de litros de leite por mês. O atual mix de produtos que a Coopercentral comercializa com a marca AUROLAT (queijos, leite longa vida, creme de leite e bebidas lácteas) será mantido. Situação atual A Cooperativa Central entrou na área de laticínios em agosto de 2004 com quinze opções de produtos, utilizando processamento industrial terceirizado. Atualmente, os 9,4 milhões de litros de leite que recebe são destinados para cinco fábricas terceirizadas. A Aurora produz queijo, bebidas lácteas e creme de leite em VARGEÃO/SC (unidade arrendada, 2,4 milhões de litros/mês); queijo mussarela em GUARUJÁ DO SUL/SC (Laticínios Guarujá, 1,8 milhão de litros/mês); leite longa vida em CONCÓRDIA/SC (Batávia, 1,2 milhão de litros/mês) e CARAZINHO/RS (Parmalat, 2,8 milhões de litros/mês) e leite em pó em FAZENDA VILA NOVA/RS (Nutrilat, 1,2 milhão de litros/mês). Apesar de desistir a industrialização de cítricos, a Aurora manterá o programa de fomento à citricultura através das cooperativas filiadas. A fruta será comercializada com outras processadoras ou colocada no mercado de consumo in natura. A Coopercentral ingressou na área de fruticultura em 1985 e, em 2000, inaugurou a indústria de Pinhalzinho. Cerca de 1.700 citricultores cultivam mais de 3 milhões de pés de laranja no Oeste catarinense. “Com o apoio da Aurora e das cooperativas filiadas, a laranja continuará sendo uma opção de renda para o produtor rural”, tranqüiliza Lanznaster. (fonte: MB Comunicação)
Em meio a crise, Dourados abre hoje feira agropecuária Será aberta oficialmente nesta quinta-feira a 42º Expoagro e a 7º Expodinâmica de Dourados,no Parque de Exposição João Humberto Andrade de Carvalho. O evento, promovido pelo Sindicato Rural de Dourados, trará o lema “Encontro do esforço com a oportunidade”. Já na sexta-feira passada a programação teve início com o Campeonato Estadual de saltos. (fonte: Campo Grande News)Nesta quinta-feira inicia o projeto Fazendinha, que vai ser desenvolvido no decorrer da Expoagro. Segundo informação do Dourados News, o evento prevê até28 de maio simpósios e palestras, leilão, exposição de raças e julgamentos, show nacional, show regional, atividades eqüestres, expodinâmica, circuito internacional de rodeios, estantes, pavilhão comercial, plantão de veterinários e shopping Brangus. (fonte: Campo Grande News)
Cana é a estrela da Agrishow Na contramão da crise que atinge os grãos, a cana-de-açúcar é a vedete da Agrishow, em Ribeirão Preto (SP). A expansão da produção para estados como Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Paraná estimulam a cadeia produtiva, do fabricante de máquinas às agroindústrias. Há previsão de investimentos na construção e reativação de 72 usinas até 2012, sobretudo no Centro Sul do país. A produção brasileira deve chegar a 410 milhões de t em 2006/07. (fonte: Correio do Povo) Conforme o presidente da Câmara Setorial da Cana-de-Açúcar, Luis Carlos Carvalho, não há limitações técnicas para que o RS entre na rota dos projetos de produção de cana, especialmente o Litoral Norte. A rentabilidade é um atrativo e a margem pode chegar a 25%. O Brasil desponta pelo nível tecnológico num mercado crescente. Estudos indicam que, para cada tonelada de cana-de-açúcar há potencial energético de 1,2 barril de petróleo. 'Estamos vivendo um momento global de busca por combustíveis renováveis, a custo competitivo e produção de qualidade, como a do Brasil.' Esse cenário levou as indústrias presentes na Agrishow a apresentarem produtos voltados à cana. O gerente de marketing da Case, Fábio Borgonhone, avalia que os novos empreendimentos permitem projetar um crescimento em cascata de 20%. A Case está negociando 14 colhedoras de cana com um grupo da Venezuela. Se o negócio for fechado, representará 10% do mercado projetado para o país neste ano. Na Valtra, o setor representa 30% do faturamento, aponta o diretor presidente Werner Santos. A John Deere mantém uma fábrica de colhedoras de cana em Catalão (GO). A produção está estável com projeção de vendas de 80 unidades em 2006. Os fabricantes de caminhões também colhem os frutos do setor. O gerente de caminhões da linha VM da Volvo, Reinaldo Serafim, diz que as vendas voltadas para a cana vêm crescendo, já tendo atingido 6,3% do mercado de caminhões pesados. (fonte: Correio do Povo)
Protestos devem seguir até dia 25 Revoltados por terem ficado de fora do pacote anunciado para a soja e insatisfeitos com a política do governo em relação ao setor primário, os produtores retomaram mobilizações ontem no Estado. A idéia é de que as manifestações continuem até o dia 25, quando o governo promete liberar um novo pacote de apoio e o Plano Safra 2006/2007. (fonte: Correio do Povo) A decisão foi tomada ontem por agricultores da Fronteira Oeste, durante reunião em São Borja, e será reavaliada hoje em assembléia estadual. O bloqueio do trânsito segue na BR 285, BR 287 e BR 472. Em São Luiz Gonzaga, manifestantes queimaram uma colheitadeira junto ao trevo da BR 285 com a RS 168. O fogo também foi símbolo do protesto em Carazinho, onde os agricultores queimaram outra colheitadeira em sinal de descontentamento. Cerca de 800 pessoas trancaram o trânsito das 9h às 17h. O tráfego também foi prejudicado na BR 386, em Iraí, onde 160 sacas de milho formaram uma barricada. Galhos e pedras também impediram o fluxo de veículos. Em Erechim, uma caminhada marcou o segundo dia de mobilização. Os agricultores estão acampados na junção entre a BR 153 e RS 331, local que teve trânsito bloqueado pela manhã e pela tarde. Hoje, lideranças definem a continuidade do movimento. No Vale do Rio Pardo, a mobilização recomeçou no início da manhã com interrupção da BR 290. Máquinas foram levadas à pista. Hoje, o movimento inicia-se às 9h e o encerramento está marcado para 15h. Em Candelária, agricultores montaram barraca no meio da avenida Pereira Rego, em frente à agência do Banco do Brasil. O presidente do sindicato rural, Mauro Flores, diz que não há prazo para encerrar os atos. (fonte: Correio do Povo)
A Agristar do Brasil planeja intensificar a parceria A Agristar do Brasil planeja ampliar a atuação na região Sul intensificando a parceria com a Cooperativa dos Agricultores de Plantio Direto. Na 11ª Hortitec a empresa apresentou 11 produtos da linha Topseed Premium: couve-flor Alpina, rabanete Zapp, alfaces Jullie e Camila, cebolas Serena F1 e Morena F1, tomates Bonelle F1 e Giovanna F1, melancia Nova Crimson, pepinos Japonês Seyka F1 e Japonês Kouki F1.(fonte: Cultivar Hortaliças e Frutas) Miramar A Seminis apresentou durante a Hortitec o longa-vida Miramar, tomate híbrido para mercado fresco, desenvolvido com o gene RIN (inibidor de amadurecimento). O consultor técnico da Seminis na região Sul, Cláudio Nunes Martins, ressalta o potencial do produto. "Em áreas bem manejadas, chegou a produzir acima de 350 caixas por mil plantas". Martins lembra ainda que a variedade é resistente aos fungos Verticillium dahliae raça 1e Fusarium oxysporum f.sp.lycopersici raças 1 e 2, a Nematóide e ao vírus ToMV. Couve-flor A Horticeres apresenta a couve-flor Barcelona, adaptada ao clima brasileiro, resistente à Xanthomonas campestris pv campestris (podridão negra das crucíferas). A variedade tem ciclo produtivo de 110/120 dias e forma cabeças com peso variável de 1,5 a 2 quilos. Por ser mais rústica é indicada para plantio em julho e agosto e em fevereiro e março. A indicação vale para todas as regiões do país. (fonte: Cultivar Hortaliças e Frutas)
Agricultores mantêm protestos no Estado Um dia depois do megaprotesto dos produtores rurais, que bloqueou rodovias, interditou ferrovias, fechou o comércio e prefeituras, agricultores de diversas regiões do Paraná prosseguiram ontem com as manifestações. Segundo a Federação da Agricultura no Estado do Paraná (Faep), havia 44 pontos de bloqueio ontem em todo o Estado - dessa vez, sem a coordenação da entidade. A Polícia Rodoviária Estadual confirmou 21 trechos bloqueados pela manhã e 48 à tarde. (fonte: O Estado do Paraná)“Os agricultores resolveram continuar por conta”, afirmou o assessor da Faep, Carlos Augusto Albuquerque. É o caso dos produtores de Arapongas, que ontem prosseguiram com os protestos na rodovia que liga o município a Londrina. “Aqui, a manifestação continua. O governo não atendeu os nossos pedidos, só fez promessas e já estamos cheios de promessas”, desabafou o presidente do Sindicato Rural de Arapongas, José Mendonça. “O governo empurrou a decisão mais uma vez, agora para o dia 25”, reclamou, referindo-se ao resultado da reunião entre governadores realizada na última terça-feira, em Brasília. Na ocasião, Lula prometeu que, no próximo dia 25, juntamente com o Plano Safra, o governo dará sua posição a respeito dos diversos itens apresentados pelos governadores - entre eles o alongamento de dívidas em 25 anos, desoneração de impostos sobre insumos agrícolas, garantia de preços mínimos, entre outros. De acordo com o presidente do Sindicato Rural, os produtores de Arapongas podem ficar mobilizados até o próximo dia 25. Ontem, cerca de 300 pessoas participaram do bloqueio na rodovia, com aproximadamente 100 máquinas agrícolas. Os veículos eram liberados a cada vinte minutos. Ao todo, a PRE confirmou 48 bloqueios nas rodovias ontem à tarde: quatro na região de Curitiba, sete na de Londrina, seis na de Cascavel, 29 na de Maringá, um na região de Ponta Grossa e outro em Pato Branco. Para o assessor Carlos Albuquerque, da Faep, a expectativa é que o governo federal conceda pelo menos o alongamento das dívidas. “Ficaram de estudar algo nesse sentido, e hoje (ontem) mesmo já houve reunião entre a CNA (Confederação Nacional da Agropecuária) e representantes do governo federal”, comentou. Sem paliativos O vice-governador Orlando Pessuti, que participou da reunião em Brasília ao lado de oito governadores e outros três representantes de Estado, avaliou como positivo o debate sobre a situação do agronegócio no País, com a presença de representantes de governos estaduais, lideranças do coooperativismo, de sindicatos rurais e de respeitados nomes da área. Sobre o encontro com Lula, o vice-governador afirmou que, conforme palavras do presidente da República, dessa vez ele vai “tomar como prioridade resolver os problemas da pecuária e da agricultura”. Segundo Pessuti, Lula reconheceu que as medidas anunciadas para o setor em abril foram apenas paliativas. E embora a posição do governo federal seja de não mexer no câmbio, Pessuti afirmou que assim mesmo existem outras medidas que podem ajudar a melhorar a renda do produtor rural, como a desoneração de impostos dos insumos agrícolas. Lula também se comprometeu em buscar soluções para renegociar as dívidas dos agricultores. (fonte: O Estado do Paraná)
Movimento "Grito no Campo" Produtor contraiu dívida ainda maior que a da safra anterior. Ao contrário de movimentos anteriores, como "caminhonaço" e "tratoraço", fomentados pelas Federações Estaduais da Agricultura, o movimento "Grito no Campo", que toma corpo no Estado do Mato Grosso surge das bases, do produtor, que após colher mais uma safra, na qual depositou sua esperança de obter renda para saldar prejuízos oriundos de safras anteriores, acabou contraindo dívida ainda maior que a da safra anterior.(fonte: Gazeta Mercantil)O movimento, que em cada região recebe um nome mas que possui um só objetivo, tem como foco sensibilizar as autoridades em relação à crise do setor agrícola. Ao invés de ter renda, o produtor contabiliza prejuízos que vão de R$ 400 a R$ 500 por hectare. Somente nos municípios de Campos de Julio, Sapezal e Campo Novo do Parecis, cuja área de soja soma 1 milhão de hectares, o prejuízo desta safra ultrapassa R$ 4 bilhões.Na safra anterior, quando foi realizado o "tratoraço", o Fates repassou aos produtores apenas R$ 500 milhões de um montante de R$ 3 bilhões. O governo cumpriu seu papel político: deu novas esperanças aos produtores, que acabaram plantando mais uma safra, pior que a anterior. Essa situação leva o produtor do MT a fazer as contas e chegar a uma conclusão nada favorável: na safra anterior produziu em torno de 50 sacas e teve prejuízos; na atual produziu próximo a 40 sacas e também teve perdas. Como será no futuro? A ferrugem, além de aumentar os custos, ainda causou perda na produtividade. Se computarmos os outros aumentos de custo como óleo diesel, frete, mão-de-obra, insumos e defensivos, chegamos próximo a 30 sacas de prejuízo por hectare. Caso ocorra mais uma safra assim, a situação financeira dos produtores ficará insustentável, pois endividamento superior a 100% é economicamente inviável. Os produtores precisam se mobilizar, e o problema não é só com a soja. O produtor de leite está recebendo 25 centavos pelo litro, mais barato que um litro de água; o pecuarista vem amargando resultados negativos há vários anos. O principal problema a agravar a situação tem sido o câmbio, que deveria ser flutuante e lastrado em riqueza, mas que está provocando o empobrecimento do produtor. O desemprego no campo já atinge índice acima de 60% – muitos produtores demitiram funcionários antigos, e só não estão demitindo mais em razão da falta de recursos para pagar as verbas rescisórias.Por tudo, o movimento "Grito no Campo" é mais do que justo. Os produtores não podem deixar simplesmente que a produção brasileira seja embarcada, pois o importador leva o produto que custa US$ 15 por meros US$ 8,5, com câmbio subsidiado por juros altos e com frete pago pelo produtor. O produtor reivindica receber o preço mínimo estipulado por lei. A pergunta que fica é se outros estados como Mato Grosso do Sul, Goiás e Paraná irão aderir ao movimento de impedimento do embarque da exportação da produção agrícola. A realidade de cada estado é diferente. MS e PR possuem custos menores e preços melhores, mas se fizerem a conta estão sem rentabilidade e até com prejuízos. Sem dúvida, se algo não for feito na próxima safra, estarão seriamente endividados. Assim, se não precisam entrar no movimento pelos prejuízos elevados, devem entrar para buscar um compromisso de rentabilidade para a próxima safra. O problema da agricultura não é só o passado, mas o futuro, que se apresenta sem expectativa de rentabilidade. É preciso que uma política séria para o campo seja adotada imediatamente. O governo não pode continuar a comemorar superávit da balança comercial à custa da falência do campo. Quando acordar, poderá ser tarde demais para reverter a situação. Vice-presidente oeste da Aprosoja, presidente do Sindicato Rural de Campos de Julio (MT), secretário de Agricultura e Meio Ambiente de Campos de Julio (fonte: Gazeta Mercantil)
Feicorte sedia pela primeira vez a Exposição Nacional da Raça Guzerá A Exposição Nacional da Raça Guzerá chega à sua nona edição e neste ano será realizada pela primeira vez durante a Feira Internacional da Cadeia Produtiva da Carne Bovina (FEICORTE), o maior evento in door de pecuária de corte na América Latina, que está programada para os dias 20 a 24 de junho, no Centro de Exposição Imigrantes, em São Paulo (SP). Serão 400 animais de 40 criadores de Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e Espírito Santo. A novidade será a realização de um torneio leiteiro em meio a uma feira específica para a cadeia produtiva da carne. (fonte: Texto Assessoria de Comunicações) “O Guzerá é muito conhecido por sua dupla aptidão e é justamente isso que pretendemos mostrar. Bom de leite e melhor ainda de carne”, explica Paulo Emílio de Almeida Carneiro, diretor da Associação dos Criadores de Guzerá do Brasil (AGCB) e presidente da Associação Mineira dos Criadores de GuzeráA 9ª Exposição Nacional da Raça Guzerá contará com a participação de diversos touros e vacas recordistas de peso e produção, campeões nacionais, como os reprodutores Corona Iacob, Signo AM, Mago S, Besouro ROE, Estilete da Monte Sereno e Apollo TE do DER. Os organizadores também preparam a apresentação de animais mais velhos, acima do padrão atual de três anos, com o intuito de demonstrar a longevidade da raça Guzerá, que, segundo Paulo Emílio, produz até os 20 anos de idade. Quase extinto entre as décadas de 20 e 40, o Guzerá é hoje uma das principais raças bovinas do Brasil e ajudou a formar dezenas de outras raças de corte e leite. Entre elas, o Indubrasil, Brahman, Pitangueiras, Guzolando, Canchim, Lavínia e Simbrasil. “Na composição da raça Brahman, criada nos EUA, por exemplo, foram utilizados 19 touros Guzerá e dois, Nelore. Tanta procura pela raça tem explicação na heterose proporcionada pelo Guzerá, considerada a raça mais pura existente. Além disso, a rusticidade dos touros garante os acasalamentos a pasto”, afirma Paulo Emílio. A heterose entre o Guzerá e outras raças zebuínas resulta em 20% de ganho de peso e num abate precoce de seis a dez meses, segundo o diretor da ACGB.Paulo Emílio diz que a decisão de realizar a exposição nacional na Feicorte’2006 veio da nova direção da ACGB. “Não sei por que anteriormente a criação [e conseqüentemente] as ações se concentravam em Minas Gerais e no Rio de Janeiro, excluindo São Paulo e as regiões Norte e Sul do País”, ressalta. Ele conta que na época em que Getúlio Vargas governava o Brasil, o coronel e criador João de Abreu sacrificou sua campeã nacional e serviu sua carne ao presidente para comprovar a qualidade dos cortes. O Núcleo Guzerá Sudeste estima um rebanho de 20 mil cabeças em São Paulo. Atualmente, a raça Guzerá conta com dois programas de avaliação genética: o PAGRG (Programa de Avaliação Genética da Raça Guzerá) - coordenado pela Universidade de São Paulo e apoiado pelo Núcleo Guzerá Sudeste e Associação Nacional dos Criadores e Pesquisadores (ANCP) - e o Geneplus, criado pela Embrapa Gado de Corte em parceria com a Fundação de Apoio à Pesquisa Agropecuária e Ambiental (Fundapam), amparado pela Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ). Somente o PAGRG avalia um rebanho de aproximadamente 12 mil machos e cerca de 20 mil fêmeas, com 92 mil avaliações relacionadas a ganho de peso. FEICORTE 2006 - Nessa edição, a Feicorte contará com mais de 3,5 mil animais representando mais de 20 raças zebuínas, taurinas e sintéticas, de mais de 450 criadores, de mais de 1.000 propriedades de todo país. Destaque para as exposições nacionais das raças bovinas de corte que acontecerão durante a feira: Exposição Nacional das Raças Simental e Simbrasil, Exposição Nacional da Raça Pardo-Suiço Corte, Exposição Nacional da Raça Angus, Exposição Nacional da Raça Blonde D´Aquitaine, Exposição Nacional da Raça Santa Gertrudis, Exposição Nacional da Raça Guzerá, que este ano estará comemorando o seu jubileu de ouro na Feicorte, Exposição Interestadual da Raça Brahman e a Exposição Regional das Raças Nelore e Nelore Mocho. A Feicorte 2006 trará ainda o Congresso Internacional, que este ano estará focado no gerenciamento das propriedades e na gestão de pessoas, palestras, workshops, intensa programação de leilões, julgamentos e premiações, cozinha interativa com a presença de chefs de cozinha preparando diferentes cortes da carne bovina, além das novidades provenientes da parceria com as feiras nacionais Fenagro, Expointer, Expogrande, Pec Nordeste e a internacional Royal Winter Fair do Canadá. “A Feicorte trará a mais recheada programação de eventos envolvendo todos os setores da cadeia produtiva da carne, à disposição dos mais de 40 mil visitantes do Brasil e de mais 50 países”, afirma Cristina Bertelli. (fonte: Texto Assessoria de Comunicações)
Aqüicultura poderá ter tarifas especiais de energia elétrica Foi aprovado ontem, na Comissão de Agricultura da Câmara, projeto de Lei que propõe a aplicação de tarifas de energia elétrica favorecidas como forma de desonerar e baixar o custo de produção da atividade aqüícola brasileira. Em função da necessidade de renovação constante de grandes vazões de água nos tanques de criação, geralmente abastecidos por estações de bombeamento acionadas por motores elétricos, o custo da energia na produção aqüícola onera a produção. (fonte: Comissão Agricultura - Ass. Imprensa) O projeto inclui no artigo 94, do Capítulo XXI (que trata da eletrificação rural), da Lei nº 8.171/91 (Lei de Política Agrícola), o item V com a seguinte redação “o estabelecimento de tarifas especiais para promover o desenvolvimento da aqüicultura”.No seu voto, o relator do PL, deputado Zonta (PP/SC), destacou que em seu estado, Santa Catarina, a economia pesqueira marinha tem grande importância econômica e social e passou a abrigar, nos últimos anos, inúmeros projetos de aqüicultura de águas interiores, principalmente de carcinicultura. “Nos últimos anos, a perversa combinação de câmbio defasado e aumentos das tarifas de energia elétrica acima da inflação têm tornado a atividade deficitária”. O PL 5.703/05 já foi aprovado pela Comissão de Minas e Energia e deverá ser apreciado ainda pela Comissão de Constituição, Justiça e de Cidadania, em caráter conclusivo. (fonte: Comissão Agricultura - Ass. Imprensa)
Aprovado projeto de Lei que cria agricultura indígena A Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados aprovou, ontem, Projeto de Lei que cria a agricultura indígena. O PL nº. 6.528/06, de autoria do deputado Wellington Fagundes (PL/MT), propõe que a agricultura identificada como indígena compreenda as atividades de plantio e cultura de espécies vegetais, bem como as atividades pecuárias desenvolvidas coletiva ou individualmente pelos índios e suas comunidades. Serão observados também os seus uso e costumes tradicionais. (fonte: Comissão Agricultura - Ass. Imprensa)O deputado Dr. Rodolfo Pereira (PDT/RR), relator do PL, acredita que a definição da agricultura indígena deverá “nortear ações públicas diferenciadas, que beneficiarão os indígenas brasileiros”. De acordo com o Projeto, os órgãos públicos competentes prestarão apoio e assistência técnica diferenciados à agricultura indígena, à pesca e caça, à criação de animais de pequeno porte e à pecuária. Para o autor, “a agricultura é o principal meio de sobrevivência e instrumento de melhoria das condições de vida e de trabalho do índio, devendo portanto, receber atenção especial do legislador”. O PL nº6.528/06 será apreciado ainda pelas Comissões de Direitos Humanos e Minorias; Finanças e Tributação e Constituição e Justiça e de Cidadania. A proposição está sujeita à apreciação conclusiva pelas Comissões. (fonte: Comissão Agricultura - Ass. Imprensa)
Moção de repúdio ao contingenciamento do orçamento da agricultura A Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados aprovou hoje, durante reunião ordinária, Moção de repúdio ao contingenciamento do orçamento do Ministério da Agricultura pelo governo federal. O corte de anunciado nesta semana pela área econômica deverá reduzir em 45% o orçamento do Órgão. (fonte: Assessoria de Comunicação - Com. Agricultura) Para os parlamentares, a medida assinada pelo Presidente Luiz Inácio Lula da Silva e publicada no Diário Oficial da União de hoje, poderá afetar, entre outras coisas, a qualidade dos alimentos já que o ministério é o responsável por programas de defesa sanitária animal e vegetal de todo o país. Durante a reunião, foi lembrada a reincidência da febre aftosa no ano 2005, em estados produtores importantes como Mato Grosso do Sul e Paraná, decorrente da falta de recursos para a prevenção e o controle sanitário do rebanho brasileiro. Independente do partido políticos, todos os parlamentares lamentaram o corte ao orçamento que vai reduzir de R$ 1,224 bilhão, aprovado pelo Congresso Nacional, para apenas R$ 679,5 milhões. (fonte: Assessoria de Comunicação - Com. Agricultura)
Epamig realiza I Seminário Mineiro de Floricultura A Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), vinculada à Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, realiza nos próximos dias 25 e 26 o I Seminário Mineiro de Floricultura. O evento acontecerá no auditório da Epamig, em Belo Horizonte. O I Seminário Mineiro de Floricultura visa repassar, a produtores e demais interessados, técnicas de produção, cultivo e comercialização de espécies como rosas, copos-de-leite, orquídeas, crisântemos, dentre outras. (fonte: Ascom Epamig) Com o Seminário, a Epamig pretende dar visibilidade a um setor que é promissor, visto que Minas Gerais tem boa localização, condições climáticas e mercado para a produção e consumo de flores. Atualmente, 98% das flores comercializadas no estado são produzidas em São Paulo. O seminário será dividido em duas etapas. No primeiro dia, serão abordados assuntos globais da floricultura, como o mapa da floricultura em Minas Gerais; a evolução da cadeia produtiva; a floricultura brasileira no mercado internacional; a importância da qualidade e o manejo orgânico. O segundo dia será dedicado a técnicas de cultivo. A organizadora do evento e coordenadora do Projeto de Floricultura da Epamig, desenvolvido na Fazenda Experimental Risoleta Neves (Fern), em São João del-Rei, Thyara Ribeiro, diz que esta pode ser uma alternativa de renda para pequenos produtores. “A floricultura é um ramo da agricultura que é desenvolvido em pequenas áreas, precisa de pouca mão-de-obra. A mão-de-obra utilizada é a familiar. Assim, o retorno do investimento é rápido”. O presidente da Epamig, Baldonedo Napoleão, também destaca o impacto que a floricultura pode ter na renda do pequeno produtor e diz que a empresa quer levar aos produtores de todo o estado o suporte de suas pesquisas tecnológicas na área. “Começamos em São João del-Rei e pretendemos expandir o projeto para todas as fazendas experimentais da Epamig. Acho que pode ser uma grande alternativa para os pequenos produtores”, afirma. Isto justifica a aposta que a Epamig está fazendo nessa nova área de pesquisa. A Empresa acaba de contratar mais uma pesquisadora para atuar em floricultura: Elizabeth Salvador, aprovada em recente concurso da Epamig. Ela vai trabalhar na Fazenda Experimental Risoleta Neves, onde a Epamig instalou o Núcleo de Pesquisa de Floricultura, que atenderá às demandas de todo o Estado. A nova pesquisadora é Engenheira Agrônoma, com Mestrado em Agronomia. Ela também tem Doutorado em Agronomia e possui Pós-Doutorado em Horticultura, realizado na Noruega. Para o Diretor Técnico da Epamig, Manoel Duarte Xavier, “a Epamig dá mais um passo à frente, entre os diversos esforços já empreendidos, para o desenvolvimento da floricultura em Minas, que tiveram início com as primeiras pesquisas para produção de mudas de flores e plantas ornamentais na Fern e, mais recentemente, com o lançamento da revista Informe Agropecuário sobre Floricultura. Esses esforços garantiram, também, a contratação dessa nova pesquisadora para a área”, explica. O Seminário Mineiro de Floricultura, que tem o apoio da Financiadora de Estudos e Projetos do Ministério de Ciência e Tecnologia (Finep/MCT), da Fundação de Auxílio à Investigação e ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico Sustentado (Fundecit), do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), é voltado para produtores, donos de floricultura, pesquisadores, professores universitários, empresários da área e estudantes. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas, até o dia do evento, pelo e-mail floricultura@epamig.br e pelo telefone (31) 3488-8468. Mais informações podem ser obtidas no telefone (32) 3379-2649, o
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Da Assessoria
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