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Agropecuária tem dívida acima da rentabilidade
Ao analisar a atual política econômica do governo Federal, o economista Paulo Rabello de Castro frisa que o custo ao produtor rural em relação aos juros reais é de 40%. Seu cálculo leva em consideração o Índice de Preço no Atacado (IPA) para grãos e cereais (preço recebido pelo produtor), com deflação de 22,5% em dois anos, somada à taxa básica de juros (Selic), de 15,75%.
Por conta dessa situação, diz, nos últimos dois anos houve retirada de R$ 15,2 bilhões da renda de regiões produtoras de soja, por exemplo. Desde o Rio Grande do Sul, passando por Mato Grosso até o Maranhão.
Como saída para a dificuldade do setor, o economista aponta o financiamento de R$ 7 bilhões de recursos retirados do depósito compulsório bancário. “Os sojicultores pagavam 12 vezes encargos financeiros que tinham em 2004, agora não pagam meio encargo. A dívida era de um terço em 2004 e em 2006 essa dívida passou a ser dez vezes maior que a sua rentabilidade”.
Como um dos palestrantes do seminário que aconteceu em Brasília na última terça-feira, o economista Paulo Rabello de Castro afirma que os governadores começam a sentir a diminuição da arrecadação e de empregos nas áreas urbanas diante da dificuldade do agronegócio.
“Estamos diante de uma grave deflação, com uma estimativa de perda da riqueza de 5% e 10%. Ou seja, o Produto Interno Bruto (PIB) das regiões produtoras ligadas ao agronegócio viverão a depressão econômica, com perda de arrecadação e empregos”.
Por conta dessa situação, diz, nos últimos dois anos houve retirada de R$ 15,2 bilhões da renda de regiões produtoras de soja, por exemplo. Desde o Rio Grande do Sul, passando por Mato Grosso até o Maranhão.
Como saída para a dificuldade do setor, o economista aponta o financiamento de R$ 7 bilhões de recursos retirados do depósito compulsório bancário. “Os sojicultores pagavam 12 vezes encargos financeiros que tinham em 2004, agora não pagam meio encargo. A dívida era de um terço em 2004 e em 2006 essa dívida passou a ser dez vezes maior que a sua rentabilidade”.
Como um dos palestrantes do seminário que aconteceu em Brasília na última terça-feira, o economista Paulo Rabello de Castro afirma que os governadores começam a sentir a diminuição da arrecadação e de empregos nas áreas urbanas diante da dificuldade do agronegócio.
“Estamos diante de uma grave deflação, com uma estimativa de perda da riqueza de 5% e 10%. Ou seja, o Produto Interno Bruto (PIB) das regiões produtoras ligadas ao agronegócio viverão a depressão econômica, com perda de arrecadação e empregos”.
Fonte:
Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/300406/visualizar/
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