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Politica Brasil
Quinta - 18 de Maio de 2006 às 06:51
Por: Téo Meneses

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O nome da senadora Serys Marly, pré-candidata a governadora pelo PT, aparece na lista de supostos envolvidos no esquema irregular de compra de ambulâncias, assim como da deputada Teté Bezerra (PMDB). Com isso, agora já são sete (63%) dos 11 parlamentares da bancada federal de Mato Grosso com ligação direta ou indireta com a Operação Sanguessuga, desencadeada pela Polícia Federal, que descobriu superfaturamento na compra de ambulâncias, por meio de negociata com emendas parlamentares.

Teté aparece no livro-caixa da Planam Veículos Especiais de Saúde sob a rubrica "contas a pagar". Segundo a PF, a empresa é uma das maiores beneficiárias do esquema.

Nos documentos da Planam, a senadora Serys é citada como autora de emendas de interesse da empresa. Em 2004, a petista apresentou uma emenda no valor de R$ 80 mil para construção de um posto do Programa Saúde da Família em Campo Novo do Parecis e outra de R$ 104 mil para compra de ambulância em Canabrava do Norte.

Os documentos que apontam suposto envolvimento de Serys e de Teté já se encontram na Comissão de Sindicância da Corregedoria da Câmara. Foram encaminhados pelo delegado federal Tardelli Boaventura, durante depoimento, anteontem.

O livro-caixa mostra que o deputado Pedro Henry (PP), já citado como membro do esquema, também aparece sob a rubrica "contas a pagar". Absolvido no escândalo do "mensalão", o pepista teve o processo sobre envolvimento com a máfia das ambulâncias arquivado pela Corregedoria.

Aparece ainda o nome do ex-senador Carlos Bezerra (PMDB). O último ano de mandato do peemedebista foi em 2002. Os beneficiários receberiam entre R$ 5 mil e R$ 50 mil. Ricarte de Freitas (PTB), Wellington Fagundes (PL), Lino Rossi (PP) e Thelma de Oliveira (PSDB) também foram citados como supostos membros do esquema, mas não aparecem no livro-caixa. A Corregedoria, por outro lado, já arquivou os processos contra Thelma e Lino. Da bancada de MT, apenas os deputados Carlos Abicalil (PT) e Celcita Pinheiro (PFL) e os senadores Antero de Barros (PSDB) e Jonas Pinheiro (PFL) não foram citados na Operação Sanguessuga.





Fonte: A Gazeta

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