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Estudo não confirma ligação entre aviões e trombose
WASHINGTON - Pessoas que voam com freqüência têm uma coisa a menos para se preocupar. Apesar de alguns estudos terem sugerido que os níveis mais baixos de oxigênio e a pressão reduzida do ar dentro do avião podem contribuir para coágulos sanguíneos dolorosos conhecidos como trombose venosa profunda, um novo estudo indica que os passageiros de avião não correm mais riscos do que qualquer outra pessoa que viaje durante muito tempo.
O sangue começa a coagular quando se junta no fundo das veias principais das pernas. Inchaço na panturrilha e dor são comuns, e se os coágulos se separarem da veia e viajarem até os pulmões, eles podem causar uma embolia pulmonar fatal. Estudos anteriores haviam ligado os coágulos a longos períodos em posição sentada, como pode acontecer em uma viagem de trem. Além disso, evidências contadas de escaladores do Himalaia sugerem que menores níveis de oxigênio e pressão associados a grandes altitudes aumentam o risco, acelerando o sistema de coagulação do corpo.
Dadas essas evidências, um longo vôo de avião seria problema em dobro. Em alguns vôos, os passageiros podem ficar sentados por 12 horas ou mais, e, apesar de as cabines das aeronaves serem pressurizadas, as condições podem ser semelhantes àquelas vistas a uma altitude entre 1500 e 2400 metros. Mas será que esse risco é realmente maior em um longo vôo do que seria em um trem?
Para descobrir, o cardiologista William Toff da Universidade Leicester no Reino Unido e seus colegas colocaram 73 voluntários saudáveis em um simulador de vôo. Os voluntários foram divididos em três grupos: 49 pessoas entre 18 e 40 anos, 12 pessoas com 50 anos ou mais e 12 mulheres entre 18 e 40 anos que estavam tomando pílulas anticoncepcionais (o que aumenta o risco de coágulos, assim como a idade).
Os voluntários se sentaram em uma cabine simulada durante 8 horas, uma vez em condições a nível do mar e outra, em condições equivalentes a 2.400 metros de altitude. Amostras de sangue tiradas antes e depois de cada sessão não revelaram diferença alguma na atividade de coagulação do sangue entre as altitudes ou entre os três grupos, segundo a equipe reporta na edição de 17 de maio da The Journal of the American Medical Association.
Se você está saudável, disse Toff, ficar sentado por um longo tempo é provavelmente "a causa principal" da trombose venosa profunda, e não as condições atmosféricas. Assim, seja em um avião ou outro meio de transporte, os viajantes podem tomar precauções sensatas como levantar de vez em quando, ele disse.
Apesar disso, o cientista esportivo Peter Bärtsch, da Universidade de Heidelberg na Alemanha, alerta que grupos de risco ainda podem estar suscetíveis a coágulos induzidos pela altitude. Não houve voluntários suficientes nesse estudo para chegar a conclusões definitivas sobre esses grupos, ele disse, e estudos futuros deveriam também analisar indivíduos com predisposição genética para a condição.
O sangue começa a coagular quando se junta no fundo das veias principais das pernas. Inchaço na panturrilha e dor são comuns, e se os coágulos se separarem da veia e viajarem até os pulmões, eles podem causar uma embolia pulmonar fatal. Estudos anteriores haviam ligado os coágulos a longos períodos em posição sentada, como pode acontecer em uma viagem de trem. Além disso, evidências contadas de escaladores do Himalaia sugerem que menores níveis de oxigênio e pressão associados a grandes altitudes aumentam o risco, acelerando o sistema de coagulação do corpo.
Dadas essas evidências, um longo vôo de avião seria problema em dobro. Em alguns vôos, os passageiros podem ficar sentados por 12 horas ou mais, e, apesar de as cabines das aeronaves serem pressurizadas, as condições podem ser semelhantes àquelas vistas a uma altitude entre 1500 e 2400 metros. Mas será que esse risco é realmente maior em um longo vôo do que seria em um trem?
Para descobrir, o cardiologista William Toff da Universidade Leicester no Reino Unido e seus colegas colocaram 73 voluntários saudáveis em um simulador de vôo. Os voluntários foram divididos em três grupos: 49 pessoas entre 18 e 40 anos, 12 pessoas com 50 anos ou mais e 12 mulheres entre 18 e 40 anos que estavam tomando pílulas anticoncepcionais (o que aumenta o risco de coágulos, assim como a idade).
Os voluntários se sentaram em uma cabine simulada durante 8 horas, uma vez em condições a nível do mar e outra, em condições equivalentes a 2.400 metros de altitude. Amostras de sangue tiradas antes e depois de cada sessão não revelaram diferença alguma na atividade de coagulação do sangue entre as altitudes ou entre os três grupos, segundo a equipe reporta na edição de 17 de maio da The Journal of the American Medical Association.
Se você está saudável, disse Toff, ficar sentado por um longo tempo é provavelmente "a causa principal" da trombose venosa profunda, e não as condições atmosféricas. Assim, seja em um avião ou outro meio de transporte, os viajantes podem tomar precauções sensatas como levantar de vez em quando, ele disse.
Apesar disso, o cientista esportivo Peter Bärtsch, da Universidade de Heidelberg na Alemanha, alerta que grupos de risco ainda podem estar suscetíveis a coágulos induzidos pela altitude. Não houve voluntários suficientes nesse estudo para chegar a conclusões definitivas sobre esses grupos, ele disse, e estudos futuros deveriam também analisar indivíduos com predisposição genética para a condição.
Fonte:
Agência Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/300480/visualizar/
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