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Meio Ambiente
Quarta - 17 de Maio de 2006 às 16:43

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MOSCOU - A Rússia estabeleceu seu primeiro banco para conservar cérebros e corpos humanos congelados, destinados aos que esperam que a ciência do futuro possa ressuscitá-los. "A maioria das pessoas vivas hoje tem a possibilidade de alcançar a imortalidade física", diz a companhia KrioRus, em sua página na internet.

Com sede em Alabushev, pequena cidade nos arredores de Moscou, a empresa congela cérebros humanos e os mantêm em vasilhames cheios de nitrogênio líquido, pelo preço de US$ 9.000, mais uma anuidade de US$ 500. O primeiro cérebro congelado pertencia a uma ex-professora de matemática que faleceu aos 79 anos, Lidia Fedorenko.

O congelamento de um corpo completo sai por US$ 49.000. Esse preço inclui o traslado do corpo para o Cryonics Institute de Michigan, EUA.

Para evitar complicações futuras ou acusações de propaganda enganosa, a KrioRus, que em seu website afirma que "de acordo com prognósticos atuais, a ressurreição será possível entre 2030-2050", também avisa que, "por enquanto", não existem tecnologias viáveis para a ressurreição, e que o prazo de validade dos corpos e cérebros congelados depende do cliente.

Um importante problema do processo é que, no congelamento, a água que existe nos tecidos do corpo se expande, fazendo explodir as células. A tecnologia do futuro terá não só de encontrar uma forma de curar a doença da qual o cliente do congelamento morreu, mas também o próprio congelamento.





Fonte: EFE-AE

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