Após ataques, oito empresas de ônibus param de circular em SP

Motoristas e cobradores de oito empresas de ônibus de São Paulo não trabalham na manhã desta segunda-feira devido à série de ataques a veículos. Entre a noite de domingo (14) e a madrugada desta segunda-feira, criminosos haviam queimado 61 ônibus na região metropolitana.

As ações são atribuídas ao PCC (Primeiro Comando da Capital) em resposta à decisão do governo estadual de isolar líderes da facção criminosa. Desde a noite de sexta (12), criminosos atacam a força de segurança em diferentes pontos do Estado. Agências bancárias também foram queimadas.

Segundo a SPTrans (empresa que administra o transporte coletivo na cidade), às 8h30, permaneciam paradas as empresas VIP, Tupi, Paratodos, Transcuba, Cidade Dutra, Campo Belo e Gatusa, todas na zona sul. Na zona norte, a Sambaíba também parou as atividades, mas alguns carros voltaram a circular.

Ainda não há confirmação sobre o número de pessoas afetadas com a paralisação. No total, 4.100 ônibus deixaram de circular na cidade.

A Prefeitura de São Paulo suspendeu o rodízio de veículos na manhã desta segunda-feira. Com isso, veículos com placas finais 1 e 2 podem circular normalmente pelo chamado centro expandido da cidade durante o horário de pico --das 7h às 10h. A prefeitura ainda não confirmou se a operação será suspensa também no período da tarde --das 17h às 20h.