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Empresário trouxe deputados a MT
O empresário Darci José Vedoin, dono da empresa Planam, chegou a trazer os ex-deputados Carlos Rodrigues (conhecido como Bispo) e Ronivon Santiago e o deputado Nilton Capixaba para Cuiabá com o objetivo de mostrar o “seu poder de fogo”, levando-os para a sede da empresa. Na época, Rodrigues e Santiago ainda eram deputados. O fato foi revelado no segundo depoimento da ex-assessora do Ministério da Saúde, Maria da Penha Lino.
Penha revelou à Polícia Federal como funcionava o esquema das senhas supostamente liberadas pelos parlamentares e assessores. Pelo depoimento, essas senhas eram liberadas aos municípios pelo Ministério da Saúde. Os municípios, por sua vez, passavam o código aos parlamentares, que eram os responsáveis por repassar para os empresários da Planam.
A senha, conforme as informações de Maria da Penha, eram utilizadas pela equipe da Planam para fazer os projetos de acordo com os interesses da empresa. Penha contou no depoimento que o grupo Planam ficava sabendo da liberação de pagamentos através do sistema Siafi, da Câmara, do qual tinham a senha de acesso. Penha afirmou não saber como os empresários conseguiram a senha do sistema, mas sabia que tinha sido na Câmara.
Maria da Penha contou que Darci começou a trabalhar com parlamentares em 2000, chegando a ter negócios com um terço da Câmara dos Deputados em 2005. Segundo o depoimento da ex-assessora do Ministério da Saúde, o grupo Planam não trabalhava com emendas parlamentares sem que eles tivessem que pagar propina.
No depoimento, Penha também falou para a Polícia Federal que todos os deputados com os quais o grupo Planam trabalhava recebiam como propina entre 10% e 15% da emenda apresentada. A ex-assessora disse ainda que acreditava que o CD contendo o back-up com os documentos da Planam não tinha sido apreendido porque estava guardado na casa dela em Cuiabá, onde a PF não havia feito buscas. (AC)
Penha revelou à Polícia Federal como funcionava o esquema das senhas supostamente liberadas pelos parlamentares e assessores. Pelo depoimento, essas senhas eram liberadas aos municípios pelo Ministério da Saúde. Os municípios, por sua vez, passavam o código aos parlamentares, que eram os responsáveis por repassar para os empresários da Planam.
A senha, conforme as informações de Maria da Penha, eram utilizadas pela equipe da Planam para fazer os projetos de acordo com os interesses da empresa. Penha contou no depoimento que o grupo Planam ficava sabendo da liberação de pagamentos através do sistema Siafi, da Câmara, do qual tinham a senha de acesso. Penha afirmou não saber como os empresários conseguiram a senha do sistema, mas sabia que tinha sido na Câmara.
Maria da Penha contou que Darci começou a trabalhar com parlamentares em 2000, chegando a ter negócios com um terço da Câmara dos Deputados em 2005. Segundo o depoimento da ex-assessora do Ministério da Saúde, o grupo Planam não trabalhava com emendas parlamentares sem que eles tivessem que pagar propina.
No depoimento, Penha também falou para a Polícia Federal que todos os deputados com os quais o grupo Planam trabalhava recebiam como propina entre 10% e 15% da emenda apresentada. A ex-assessora disse ainda que acreditava que o CD contendo o back-up com os documentos da Planam não tinha sido apreendido porque estava guardado na casa dela em Cuiabá, onde a PF não havia feito buscas. (AC)
Fonte:
Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/301414/visualizar/
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