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Politica Brasil
Quinta - 11 de Maio de 2006 às 10:04

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Falta de representatividade nacional. Essa foi à justificativa do advogado mato-grossense, Renato Gomes Nery para não ter seu nome inserido na lista tríplice, a qual o presidente da República, Luis Inácio Lula da Silva irá eleger o novo ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Em primeiro escrutínio, os advogados Paulo de Moraes Penalva Santos, do Rio de Janeiro e Maria Thereza Rocha de Assis Moura, de São Paulo, obtiveram os 24 e 17 votos, respectivamente. Nessa primeira votação, Renato Nery chegou a obter 15 votos, enquanto o candidato do Piauí, advogado Roberto Gonçalves de Freitas Filho consegui reunir 16 votos. Já no segundo escrutínio, o piauiense obteve 19 votos e o mato-grossense 9.

“Essa não é uma derrota pessoal e sim do Estado de Mato Grosso, que sofre por ser tachado de Estado periférico”, disse Nery. Para o candidato, o esforço governamental mato-grossense foi fundamental, porém “uma força dispersa no cenário nacional”.

O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil em Mato Grosso, Francisco Faiad fez questão de cumprimentar Nery pela luta e brilhantismo com que conduziu o processo. Faiad destacou a participação do advogado mato-grossense como positiva, já que essa é a primeira vez que Mato Grosso consegue alcançar tamanha participação em um dos maiores poderes do país. “É um marco na história de nosso Estado. Infelizmente fica comprovado que mesmo Mato Grosso tendo um representante com o perfil ideal, houve preferência pelas principais regiões do país como São Paulo, Rio de Janeiro e o Nordeste”, frisou o dirigente.

Renato Nery fez questão de chamar a atenção dos governantes cobrando mais participação no cenário político nacional. “É preciso que as autoridades tomem conhecimento e consciência da falta de presença nacional do nosso Estado”. Ele complementou dizendo que “não adianta ser o maior produtor de grãos do país e de gado, se não temos representatividade”.

Renato Gomes Nery tem mais de 27 anos de advocacia, já foi presidente da OAB/MT entre os anos de 1989 a 1991 e membro do Conselho Federal por duas vezes.





Fonte: OAB/MT

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