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Politica Brasil
Quarta - 10 de Maio de 2006 às 08:34
Por: Valmir Marconato

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O analista político, Sr. Pedro Lima, no artigo Causa Madura (29/04/06), pró-coligação PFL/PSD em 2006, apresenta dissimuladas conotações, argumentos, que merecem reflexões pelo seu teor, nos quais destaca as seguintes:

1°) “A nossa moeda, será a moeda do interesse público e a nossa plataforma”;

2°) “Acima de tudo há um motivo de ordem sentimental que se constitui num ponto comum entre os eleitores do PFL e do PSDB que é a necessidade e o anseio do resgate da alma mato-grossense”.

Indiscutivelmente, o passado sempre será um referencial histórico na eleição seguinte, e o pleiteamento de plataforma não deverá cegar-se às conquistas que beneficiaram os cidadãos e sim avançá-las nos seus aprimoramentos. Obvio que em campanhas, adversários omitem as realizações dos oponentes, cabendo aos eleitores o julgamento das causas de interesse público. Entretanto, é salutar lembrarmos que uma moeda tem dois lados: uma face histórica e a outra o valor da mesma.

Quanto ao 1° tópico:

O interesse público sempre será lastreado pelo desenvolvimento, enquanto a ação política partidária vem estarrecendo a nação, permutando o sentimento de brasilidade pelo mensalão do desinteresse público, e das vergonhosas denúncias de financiamento de campanha, especificamente as de 1998 e 2002, ainda em foco na mídia local e regional.

A reflexão leva-me a deduzir tal qual ingleses e norte-americanos, que permutaram os seus interesses públicos, o salutar fluxo-migratório para o Centro Oeste, permitiu a expansão agrícola, em parceria, das vastas áreas de Mato Grosso, com a tecnologia, o know-how, a experiência dos desbravadores e que na prática a troca (permuta) da moeda da sua região de origem pela mato-grossense, graças a ousadia e esforços pessoais de muitas famílias e homens visionários, que inquestionavelmente foram muito favoráveis aos interesses públicos do nosso Estado gerando, além dos valores comerciais e industriais, oportunidade de milhares de empregos diretos e indiretos, bem como agregando valores em receitas municipais e estadual, com substancial elevação do I.D.H – Índice de Desenvolvimento Humano, praticados na iniciativa privada com reflexos econômicos benéficos na ordem pública. O interesse público sempre será parceiro do desenvolvimento, hoje, as PPPs, Sistema de Parcerias Público-Privadas surgem como viabilizadoras das gestões públicas.

Quanto ao 2° tópico:

O sentimento comum, não deve ser exclusividade, só dos eleitores do PFL/PSDB, mas de todos indistintamente, pois o resgate da alma mato-grossense, não só em termos de valores sociais, mas principalmente na cultura e tradições do nosso querido Estado, já vem sendo praticado ironicamente por ilustres personagens públicos de várias origens, comandados pelo Governador, e outros Secretários de Estado que mesmo não tendo aqui nascidos dão significativa contribuição como, entre outros, o Sr. João Carlos Vicente, Secretário de Cultura.

Em nossa Capital, temos inúmeros exemplos do resgate físico que refletem na alma; repito, resgate que governos natos anteriores insensíveis os relegaram em prol de obras urbanas necessárias / do centro histórico / Thesouro do Estado / Casa Barão de Melgaço / Casa Dom Aquino / Cine Teatro / Igreja Nossa Senhora da Guia / Conjunto Seminário da Conceição e Igreja do Bom Despacho / Palácio da Cultura / Igrejas Nossa Senhora do Rosário, São Benedito / dos Casarões / do Porto e da Igreja Nossa Senhora da Conceição de Várzea Grande, incluindo inúmeros outros incentivos a cultura e seus protagonizadores, etc. etc. etc.

Respeitosamente, creio que também os eleitores, em geral, sentem, que ser gente da gente, não deve ser privilégio só das lideranças dos dois partidos (PFL/PSDB). Mas, indistintamente, de todos os cidadãos, que respeitam e cultuam os valores da nossa gente mato-grossense e são co-participes da sua auto-estima.

Parabéns Mato Grosso, pelos 258 anos em 9 de maio.

Salve, terra de amor, terra de ouro

Que sonhara, Moreira Cabral!

Chova o céu dos seus dons o tesouro

Sobre ti, bela terra natal

Pois,

Confiamos na virtude, mais que no ouro.





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