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Politica Brasil
Quarta - 10 de Maio de 2006 às 03:45

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Após seis meses de conversação, Partido Renovador Trabalhista Brasileiro (PRTB), o Partido Trabalhista Cristão (PTC), Partido dos Aposentados da Nação (PAN) e o Partido Trabalhista Nacional (PTN) lançam a Corrente Democrática, trazendo uma nova proposta política de resultados para Mato Grosso e um projeto de conscientização do eleitorado a fim de que saiba escolher os candidatos verdadeiramente comprometidos com a ética política e moral.

Juntas, as quatro siglas somam 100 diretórios em todo o estado e aproximadamente 100 mil filiados, quadro que atesta, de acordo com o interlocutor do grupo, Baltazar Ulrich (PRTB), a força política da corrente e que pode, inclusive, exercer papel fundamental na decisão das eleições de 2006 em Mato Grosso.

A Corrente Democrática já formou o seu quadro de pré-candidatos a deputado estadual, elegeu um candidato experiente e preparado para deputado federal e avisa: tem nomes qualificados para a chapa majoritária. "Não nos resumimos simplesmente a tempo de televisão.

Agregamos pessoas detentoras de conhecimento, experiência e liderança política e que representam uma fatia considerável do eleitorado mato-grossense", avalia Edmilson Magalhães, presidente do PTN.

Ele informa que a corrente está aberta ao diálogo e que inclusive têm conversado com outros partidos interessados em fortalecer o grupo visando não só as eleições de 2006, mas ampliar sua força para enfrentar as eleições de 2008.

"É preciso deixar claro que a Corrente Democrática tem definido um plano de governo para Mato Grosso", acrescenta Markete Oliveira, presidente regional do PAN, fazendo questão de frisar que o partido esta livre a nível nacional e a chapa proporcional está praticamente definida e que o candidato a deputado federal é da própria corrente. “O PAN está na corrente e somente o presidente regional e o nosso interlocutor está autorizado a falar em nome do partido”, esclarece Markete, colocando um fim nas especulações em torno do PAN nesta eleição.

Baltazar Ulrich deixa escapar que o grupo já teve uma conversa sobre a possibilidade de apoiar a reeleição do governador Blairo Maggi nas eleições deste ano, mas que não houve avanço na discussão. "Como notamos pouco interesse da parte deles, concluímos que qualquer conversa, a partir de agora, somente com o próprio Blairo Maggi", diz Ulrich, exigindo respeito à corrente e às lideranças que dela fazem parte.

Ele reconhece os avanços nos mais diversos setores do estado verificados nos últimos anos e defende a continuidade do projeto em prol do desenvolvimento de Mato Grosso.

"A Corrente Democrática está comprometida com o Estado e não com grupos. "Mato Grosso é a nossa palavra de ordem", explica Samuel Lemes, presidente do diretório regional do PRTB, frisando que o grupo está composto por vários movimentos sociais, a exemplo do negro, da mulher, do jovem, da classe estudantil e da cuiabania.

"A corrente defende muito além da ética política, mas a ética moral, com a miscigenação de raças e a valorização do homem", completa Baltazar Ulrich.

Otávio Augusto Régis de Oliveira, presidente do diretório regional do PTC, informa que a nacional liberou o partido para fazer a coligação que melhor convier nos estados e que está na Corrente Democrática por aprovar o projeto político do grupo para Mato Grosso. "Os partidos que formam a corrente estão bem estruturados e pretendemos fortalecer os diretórios em todos os municípios do estado até o mês de julho", diz ele.

No início da conversação em torno da criação da corrente, cerca de 15 partidos faziam parte do grupo. Ao longo de seis meses, houve um enxugamento, permanecendo apenas aqueles que compactuaram com a proposta de priorizar Mato Grosso no processo político para, como conseqüência, garantir plenas condições de vida à população.

Esta eleição vai ser um marco na história dos partidos políticos menores tachados erroneamente de nanicos durante anos, de acordo com Baltazar Ulrich. “Resolvemos reagir à condição de nanicos e provar à sociedade que não servimos apenas para aumentar o tempo de televisão para as siglas com maior estrutura durante uma campanha política”, frisa o interlocutor da Corrente Democrática.

“Não seremos mais ser usados como trampolim para políticos que, quando eleitos, nos viram às costas, se esquecendo do quanto fomos importantes e decisivos para sua eleição”, acrescenta Ulrich, garantindo a disposição dos partidos que compõem a corrente em virar a





Fonte: Da Assessoria

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