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Clonagem ainda está focada em animais de produção
As técnicas de clonagem em bovinos e os maiores problemas que a pesquisa nessa área enfrenta no Brasil foram os principais pontos abordados no minicurso sobre o tema ministrado nessa terça-feira (09.05) no início da programação do XXXIII Congresso Brasileiro de Medicina Veterinária (Conbravet), que acontece paralelamente ao IV Encontro Internacional dos Negócios da Pecuária (Enipec), no Centro de Eventos do Pantanal e que tem sua abertura oficial na noite de hoje (19h).
O curso, que durará todo o dia, foi ministrado pelo professor em reprodução animal da faculdade de Veterinária da Universidade de São Paulo (USP), José Antonio Visintin. Apesar de o Brasil estar em um patamar de nível internacional quando se fala em clonagem, o país, segundo o pesquisador, também enfrenta os mesmos problemas de outras nações no que diz respeito a perdas de embriões, de gestações e de recém-nascidos. Metade dos nascidos não sobrevive.
Visintin ressalta que os pesquisadores estão aprendendo com os problemas. Ou seja, concentram suas pesquisas nas formas de aperfeiçoar a clonagem e evitar as perdas. Em todo o país somente duas empresas trabalham com clonagem de forma comercial, o restante é somente pesquisa. Ao todo são três grupos que fazem as pesquisas - um na USP, outro na Unesp e um terceiro na Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia (Cenargen). Já são seis anos de pesquisa em clonagem no Brasil e Visintin é um dos que estão na área desde o início.
O objetivo principal da clonagem em bovinos hoje é multiplicar os animais de alta produção e bons reprodutores. “É uma forma de socializar o material genético. E quando associamos a clonagem a técnicas como a fertilização in vitro podemos ter um rebanho inteiro em pouco tempo”, destaca o pesquisador.
Para Visintin, a clonagem seria uma boa solução para animais em extinção e um ótimo nicho de mercado para pets (animais de estimação). “O caso dos pets especificamente envolve sentimento. É grande o número de pessoas que nos procuram querendo clonar animais que já morreram, por exemplo. Alguns chegam a congelar os animais para depois nos procurar”, conta. Mas não é possível clonar um animal morto, a não ser que imediatamente após a morte ainda se consiga extrair dele alguma célula viva.
As pesquisas com clonagem envolvem células somáticas de fetos e adultos, além de embriões. O professor ressalta que a clonagem não faz melhoramento genético, apenas copia as características do animal. “Aparentemente ele é tão bom quanto o original, mas em comportamento são diferentes porque isso depende da criação”, aponta Visintin.
A programação do Conbravet inclui três mini-cursos. Além da clonagem, foram abordados também os temas “Zooterapia: Interação homem x animal” e “Endoscopia veterinária”. De hoje até sexta-feira outros cursos serão ministrados, mas esses, dentro da programação do Enipec. Serão dois minicursos: Rastreabilidade e certificação na pecuária bovina (quarta, dia 10) e Boas práticas da colheita ao envase de mel (dias 10, 11 e 12).
O curso, que durará todo o dia, foi ministrado pelo professor em reprodução animal da faculdade de Veterinária da Universidade de São Paulo (USP), José Antonio Visintin. Apesar de o Brasil estar em um patamar de nível internacional quando se fala em clonagem, o país, segundo o pesquisador, também enfrenta os mesmos problemas de outras nações no que diz respeito a perdas de embriões, de gestações e de recém-nascidos. Metade dos nascidos não sobrevive.
Visintin ressalta que os pesquisadores estão aprendendo com os problemas. Ou seja, concentram suas pesquisas nas formas de aperfeiçoar a clonagem e evitar as perdas. Em todo o país somente duas empresas trabalham com clonagem de forma comercial, o restante é somente pesquisa. Ao todo são três grupos que fazem as pesquisas - um na USP, outro na Unesp e um terceiro na Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia (Cenargen). Já são seis anos de pesquisa em clonagem no Brasil e Visintin é um dos que estão na área desde o início.
O objetivo principal da clonagem em bovinos hoje é multiplicar os animais de alta produção e bons reprodutores. “É uma forma de socializar o material genético. E quando associamos a clonagem a técnicas como a fertilização in vitro podemos ter um rebanho inteiro em pouco tempo”, destaca o pesquisador.
Para Visintin, a clonagem seria uma boa solução para animais em extinção e um ótimo nicho de mercado para pets (animais de estimação). “O caso dos pets especificamente envolve sentimento. É grande o número de pessoas que nos procuram querendo clonar animais que já morreram, por exemplo. Alguns chegam a congelar os animais para depois nos procurar”, conta. Mas não é possível clonar um animal morto, a não ser que imediatamente após a morte ainda se consiga extrair dele alguma célula viva.
As pesquisas com clonagem envolvem células somáticas de fetos e adultos, além de embriões. O professor ressalta que a clonagem não faz melhoramento genético, apenas copia as características do animal. “Aparentemente ele é tão bom quanto o original, mas em comportamento são diferentes porque isso depende da criação”, aponta Visintin.
A programação do Conbravet inclui três mini-cursos. Além da clonagem, foram abordados também os temas “Zooterapia: Interação homem x animal” e “Endoscopia veterinária”. De hoje até sexta-feira outros cursos serão ministrados, mas esses, dentro da programação do Enipec. Serão dois minicursos: Rastreabilidade e certificação na pecuária bovina (quarta, dia 10) e Boas práticas da colheita ao envase de mel (dias 10, 11 e 12).
Fonte:
Da Assessoria
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/302118/visualizar/
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