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Justiça prorroga prisão de acusados
A Justiça Federal prorrogou ontem a prisão temporária por cinco dias dos 46 presos na Operação Sanguessuga, que colocou fim a um esquema de fraude em licitação para compra de ambulâncias. A informação foi confirmada no início da noite pelo superintendente da Polícia Federal em Mato Grosso, Aldair da Rocha. Todos os pedidos de prorrogação foram atendidos.
O momento agora, de acordo com o responsável pela operação, delegado federal Tardelli Boaventura, é de finalizar os relatórios dos 75 inquéritos envolvendo prefeituras para encaminhar à Justiça Federal. Ainda há seis pessoas foragidas.
Os computadores e documentos apreendidos pela Polícia Federal no dia em que a Operação foi deflagrada estão sendo analisados por peritos da PF e auditores da Controladoria Geral de União. Para auxiliar o trabalho do grupo, chegam hoje a Cuiabá mais quatro auditores da CGU.
Desde o primeiro dia da operação, 47 pessoas com pedidos de prisão expedidos tinham sido encontradas pela Polícia Federal. No domingo, João Wagner dos Santos, irmão do presidente da Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM), José Aparecido dos Santos, se entregou à PF, aumentando para 48 o número de pessoas presas. Na sexta-feira à noite, Enir Rodrigues de Jesus e Maria Loedir de Jesus Lara tiveram o pedido de liberdade provisória concedido pela Justiça Federal.
Os advogados de Ronildo Pereira Medeiros e família (donos e funcionários da empresa Frontal) entraram com o pedido de habeas corpus na Justiça, mas até ontem à noite não tinham recebido resposta. A mesma situação é a dos advogados de Darci José Vedoin e família, que continuam sem resposta para um pedido semelhante.
O advogado de Darci Vedoin, Roberto Cavalcanti, disse que os advogados não estão conseguindo ter acesso a todas as informações da investigação, como as gravações, o que está dificultando a defesa. Cavalcanti afirmou que o processo está em sigilo para a defesa dos acusados.
Outros defensores, como o do ex-deputado Ronivon Santiago e de José Wagner, aguardavam o pedido de prorrogação para decidir o que fariam. O advogado de José Wagner, Ulisses Rabaneda, comentou que o cliente nem sequer foi ouvido pela Polícia Federal. “Ele está na Polinter e aguarda ser chamado para depor. Isso só nos mostra que o depoimento dele não é tão importante quanto parecia”, afirmou o advogado.
Em entrevista coletiva para anunciar as atividades da subcomissão da CPI dos Bingos em Cuiabá (que veio ouvir João Arcanjo Ribeiro), o senador e corregedor do Senado Federal, Romeu Tuma (PFL), anunciou que também aproveitará a viagem para apurar o suposto envolvimento de um senador e dois funcionários do órgão no esquema de superfaturamento de processos licitatórios para compra de unidades móveis de saúde e equipamentos médicos.
Romeu Tuma disse ter sido designado pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB), para fazer as apurações e que a atribuição dele será tentar levantar o que a PF apurou, além de reunir documentos para que possa analisar na corregedoria. O senador Romeu Tuma se referia ao senador Ney Suassuna (PMDB), que é citado diversas vezes em trechos de gravações incluídas no inquérito.
O momento agora, de acordo com o responsável pela operação, delegado federal Tardelli Boaventura, é de finalizar os relatórios dos 75 inquéritos envolvendo prefeituras para encaminhar à Justiça Federal. Ainda há seis pessoas foragidas.
Os computadores e documentos apreendidos pela Polícia Federal no dia em que a Operação foi deflagrada estão sendo analisados por peritos da PF e auditores da Controladoria Geral de União. Para auxiliar o trabalho do grupo, chegam hoje a Cuiabá mais quatro auditores da CGU.
Desde o primeiro dia da operação, 47 pessoas com pedidos de prisão expedidos tinham sido encontradas pela Polícia Federal. No domingo, João Wagner dos Santos, irmão do presidente da Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM), José Aparecido dos Santos, se entregou à PF, aumentando para 48 o número de pessoas presas. Na sexta-feira à noite, Enir Rodrigues de Jesus e Maria Loedir de Jesus Lara tiveram o pedido de liberdade provisória concedido pela Justiça Federal.
Os advogados de Ronildo Pereira Medeiros e família (donos e funcionários da empresa Frontal) entraram com o pedido de habeas corpus na Justiça, mas até ontem à noite não tinham recebido resposta. A mesma situação é a dos advogados de Darci José Vedoin e família, que continuam sem resposta para um pedido semelhante.
O advogado de Darci Vedoin, Roberto Cavalcanti, disse que os advogados não estão conseguindo ter acesso a todas as informações da investigação, como as gravações, o que está dificultando a defesa. Cavalcanti afirmou que o processo está em sigilo para a defesa dos acusados.
Outros defensores, como o do ex-deputado Ronivon Santiago e de José Wagner, aguardavam o pedido de prorrogação para decidir o que fariam. O advogado de José Wagner, Ulisses Rabaneda, comentou que o cliente nem sequer foi ouvido pela Polícia Federal. “Ele está na Polinter e aguarda ser chamado para depor. Isso só nos mostra que o depoimento dele não é tão importante quanto parecia”, afirmou o advogado.
Em entrevista coletiva para anunciar as atividades da subcomissão da CPI dos Bingos em Cuiabá (que veio ouvir João Arcanjo Ribeiro), o senador e corregedor do Senado Federal, Romeu Tuma (PFL), anunciou que também aproveitará a viagem para apurar o suposto envolvimento de um senador e dois funcionários do órgão no esquema de superfaturamento de processos licitatórios para compra de unidades móveis de saúde e equipamentos médicos.
Romeu Tuma disse ter sido designado pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB), para fazer as apurações e que a atribuição dele será tentar levantar o que a PF apurou, além de reunir documentos para que possa analisar na corregedoria. O senador Romeu Tuma se referia ao senador Ney Suassuna (PMDB), que é citado diversas vezes em trechos de gravações incluídas no inquérito.
Fonte:
diario de cuiabá
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/302240/visualizar/
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