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Politica Brasil
Segunda - 08 de Maio de 2006 às 08:48

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O prédio da Prefeitura de Várzea Grande já consumiu cerca de R$ 900 mil e ainda está longe de ficar pronto. A previsão é que o novo Paço Couto Magalhães só esteja em pleno funcionamento daqui a 90 dias. A obra é uma herança da administração Jaime Campos (PFL) e apesar de Murilo Domingos (PPS) já estar no poder há 1 ano e 5 meses, o prédio não ficou pronto porque a construção ficou paralisada por 1 ano por absoluta falta de recursos.

Na verdade, Jaime deixou um presente de grego para o sucessor. Quando saiu do comando de Várzea Grande, após dois mandatos consecutivos, o pefelista presenteou Murilo com uma prefeitura literalmente posta a baixo e um projeto de um novo prédio. O prefeito eleito não concordou com o projeto, mandou refazer e não teve como iniciar a obra. Mesmo depois que viabilizou um empréstimo junto à Caixa Econômica Federal, por meio do Ministério da Fazenda, para modernização da prefeitura, Murilo não tinha os 20% para a contrapartida.

A construção só foi retomada em dezembro do ano passado. A idéia é que depois de pronto o prédio abrigue o gabinete do prefeito e as secretarias que hoje funcionam em casas alugadas (Comunicação, Governo, Saúde, Administração, Meio Ambiente e Esportes). Há quem duvide que o Paço comporte tudo isso, mas o prefeito garante que sim. O secretário de Fazenda de Várzea Grande, Bolanger José de Almeida, reforça frisando "vai ter que caber todo mundo". Com isso, os cofres municipais vão registrar uma economia de aproximadamente R$ 30 mil mensais. Esse é o valor gasto hoje com aluguel, água, luz e transporte. Quando pronto, o prédio deve ficar em R$ 1,6 milhão.

Além do prédio principal da prefeitura, foram reformadas também a Secretaria de Administração e a Procuradoria, que funcionam no anexo da prefeitura. Essas duas obras, também feitas com recursos do empréstimo, consumiram R$ 300 mil.

O valor total do empréstimo é R$ 7,1 milhões. O município teria que investir igual valor. Mas dessa contrapartida, somente 20% têm que ser em dinheiro. O restante a prefeitura pode dar em forma de folha de pagamento de servidores, por exemplo. Segundo Bolanger, o projeto de modernização inclui não só as obras, mas também capacitação de servidores, informatização e aquisição de equipamentos.





Fonte: A Gazeta

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