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Politica Brasil
Sexta - 05 de Maio de 2006 às 17:40

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Qualquer cidadão de baixa renda que tenha cadastro na Agência de Habitação de Cuiabá pode concorrer a uma das 300 casas a serem financiadas pelo Programa de Crédito Solidário, iniciativa do Ministério das Cidades, por meio da Caixa Econômica Federal e contrapartida do Governo de Mato Grosso, em bairros periféricos da capital. O recurso de R$ 3,3 milhões, viabilizado para a Cooperativa de Habitação (Coohabitar), tem prazo para ser utilizado e as casas, que seguirão normativas estabelecidas pela Cooperativa, poderão ser construídas em lotes vagos de propriedade dos concorrentes ao financiamento.

Segundo o representante da Coohabitar, Adjar Aquino, o esforço é para que as prestações mensais de cada unidade habitacional não ultrapassem R$ 60,00 mais correção monetária. Os juros, de acordo com ele, não serão contabilizados.

O proposta, conforme sustenta, foi sugerida pelo deputado estadual Carlos Brito (PDT), que também a apresentou ao Governo. Após apreciação na Secretaria de Estado de Infra-Estrutura (SINFRA), o Estado procedeu as fases de cadastramento e conferência de documentação dos interessados.

Em reunião no bairro 1º de Março nesta quarta-feira, 03 de maio, os moradores foram informados pelo deputado Carlos Brito da possibilidade de cadastramento na Prefeitura daqueles que têm terreno vago para a construção de sua casa própria.

As casas, que serão construídas nos moldes do Residencial Sonho Meu, do bairro Pedra 90, fazem parte do programa estadual Nova Chance e serão construídas pelos reeducandos da Penitenciária Pascoal Ramos, em Cuiabá.

O Programa foi desenvolvido pelas secretarias de Estado de Trabalho, Emprego, Cidadania e Assistência Social (Setecs) e de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) e já beneficiou, em 2005, cerca de 250 famílias carentes. Através do Nova Chance, os presos têm um dia de pena reduzido a cada três dias trabalhados.

Destinação – No encontro, que aconteceu no barracão de 14,5 m por 23,5 metros, pré-moldado, erguido em 2000 para abrigar a creche comunitária da região, os moradores também foram consultados sobre qual destinação será dada à construção semi-acabada. A estrutura, com telhado e vigas de concreto foi viabilizada por Brito, enquanto as paredes, janelas, portas, piso seria contrapartida da Prefeitura de Cuiabá. Passados seis anos, a comunidade quer fazer uso do espaço e cobra do poder público a conclusão da obra.

“Não podemos prescindir desse espaço seja lá qual for o equipamento coletivo que os moradores da região preferirem aqui. A Prefeitura precisa ajudar já que o que tocou para Carlos Brito foi cumprido”, protestou o ex-presidente da Associação de Moradores de Bairro, Édio Martins.





Fonte: 24Horas News

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