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Na Presidência, Renan recebe desafetos
A curta interinidade na Presidência da República serviu para que o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), abrisse ontem as portas do Palácio do Planalto a representantes da oposição. Durante as cerca de 12 horas em que ocupou o lugar do presidente Lula, que viajara à Argentina, Renan recebeu no gabinete do titular os senadores Arthur Virgílio (AM) e José Agripino (RN), líderes respectivamente do PSDB e do PFL.
Foi mais um gesto de Renan para demonstrar contrariedade com Lula. Na véspera, ao se recusar a fazer parte da comitiva que iria à Argentina, o senador havia frustrado o plano do governo de entregar à presidente do STF, Ellen Gracie, o comando interino da República. Tudo isso por estar "chateado" com o fato de o governo ter aberto um canal de negociação com o presidente do PMDB, deputado Michel Temer (SP), na tentativa de fechar uma aliança na campanha pela reeleição de Lula. Renan tentou deixar claro que faz questão de ser o principal interlocutor do partido com o Planalto.
O presidente do Senado é o terceiro na linha sucessória de Lula, atrás do vice-presidente José Alencar e do presidente da Câmara, Aldo Rebelo (PC do B-SP). Pelas regras em vigor, se um dos dois assumir a Presidência da República menos de seis meses antes da eleição, fica impedido de concorrer. Como ambos pretendem se candidatar em outubro, preferiram sair do país. A idéia do Planalto era que Renan acompanhasse Lula à Argentina para que Ellen Gracie se tornasse a primeira mulher a comandar o país, ainda que interinamente
Foi mais um gesto de Renan para demonstrar contrariedade com Lula. Na véspera, ao se recusar a fazer parte da comitiva que iria à Argentina, o senador havia frustrado o plano do governo de entregar à presidente do STF, Ellen Gracie, o comando interino da República. Tudo isso por estar "chateado" com o fato de o governo ter aberto um canal de negociação com o presidente do PMDB, deputado Michel Temer (SP), na tentativa de fechar uma aliança na campanha pela reeleição de Lula. Renan tentou deixar claro que faz questão de ser o principal interlocutor do partido com o Planalto.
O presidente do Senado é o terceiro na linha sucessória de Lula, atrás do vice-presidente José Alencar e do presidente da Câmara, Aldo Rebelo (PC do B-SP). Pelas regras em vigor, se um dos dois assumir a Presidência da República menos de seis meses antes da eleição, fica impedido de concorrer. Como ambos pretendem se candidatar em outubro, preferiram sair do país. A idéia do Planalto era que Renan acompanhasse Lula à Argentina para que Ellen Gracie se tornasse a primeira mulher a comandar o país, ainda que interinamente
Fonte:
AE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/302936/visualizar/
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