Dificuldade é unir aliados à disputa ao Senado

Consolidado pela aprovação das pesquisas de intenção de votos como favorito para mais quatro anos de mandato, o governador Blairo Maggi (PPS) navega em águas calmas e por enquanto sem turbulências, se não levar em conta a composição dos demais cargos majoritários, como a de senador da República, que tem neste pleito apenas uma vaga em disputa e que pode ter mais de cinco nomes na corrida mas já chegou a ser pleiteado por dez candidatos.

O que mais atrai os políticos na disputa pela vaga de senador da República é o peso do cargo e o tamanho do mandato, que é de oito anos, ou seja, o dobro do mandato de um deputado federal, deputado estadual e até mesmo do de governador do Estado.

Enquanto os deputados federais representam os cidadãos, os senadores têm uma representação mais abrangente, por isso mesmo são três senadores por cada estado brasileiro, independente do peso eleitoral de cada unidade da Federação.

Mesmo tendo oito anos de mandato, a cada quatro anos acontecem eleições para o Senado Federal. Em 2002, quando Maggi foi eleito governador para um mandato de quatro anos, foram eleitos juntos dois senadores, Jonas Pinheiro (PFL), no segundo mandato de senador, e Serys Marly (PT). Seus mandatos acabam somente em 2010.

Já neste final de ano se encerra o mandato do tucano Antero Paes de Barros, candidato à reeleição que foi eleito senador em 1998, quando o então governador Dante de Oliveira foi reeleito para mais quatro anos de mandato, encerrados em dezembro de 2002.

Com uma maior representatividade, a função de senador acaba atraindo os políticos, principalmente os mais experientes, como o ex-governador e prefeito por três mandatos, o pefelista Jaime Campos, e o deputado de quarto mandato Welinton Fagundes (PL), entre outros.

As eleições para o Senado Federal vão centralizar as discussões políticas neste ano.