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Ratos mutantes apresentam características típicas do autismo
WASHINGTON - Embora as causas do autismo continuem a ser vistas como complexas e misteriosas, pesquisadores seguem adicionando peças ao quebra-cabeças. No que eles acreditam ser uma significativa nova abordagem para entender os "distúrbios do espectro autista", cientistas desenvolveram um rato que mostra interações sociais anormais e hipertrofia cerebral, característicos da doença.
Em um artigo na edição de 4 de maio da Neuron, Luis Parada e seus colegas relatam os resultados da remoção de apenas um gene associado com distúrbios cerebrais em ratos. O gene, chamado de Pten, havia sido associado a uma grande quantidade destes distúrbios, quando suprimido do corpo dos animais. Porém, Parada e seus colegas projetaram os ratos para suprimir o gene apenas nos neurônios maduros, ou pós-mitóticos, do córtex cerebral e do hipocampo no cérebro. Essas regiões estão associadas a funções mais elevadas do cérebro, como aprendizado ou memória.
Os ratos mutantes mostram maiores anormalidades em uma variedade de interações sociais comuns na espécie, descobriram os pesquisadores. Por exemplo, eles estavam muito menos propensos a se aproximar e cheirar novos ratos introduzidos em suas jaulas, comparados aos ratos normais. E, embora os ratos normais demonstrassem menos interesse quando esses novos ratos são reintroduzidos mais tarde, os ratos mutantes não mostraram tanta redução no interesse. Essa anormalidade indicou "um comprometimento no aprendizado social, ou inabilidade de identificar o novato, que tem a ver com o baixo nível de interação inicial", disseram os pesquisadores.
Em outros testes de comportamento social, os pesquisadores descobriram que os ratos mutantes - quando tinham a chance de investigar uma jaula com outro rato ou vazia - mostraram preferência similar pelas duas. Os ratos normais preferiram de longe investigar a jaula com um rato.
Os pesquisadores também descobriram que os ratos mutantes eram deficientes na formação de ninhos e em comportamentos sexuais e maternais. Em testes de suas reações a estímulos sensoriais como ambientes iluminados, os ratos mutantes demonstraram hiperatividade e ansiedade aumentada.
Os pesquisadores concluíram que "os ratos mutantes exibiram deficiências em todos os paradigmas sociais testados e também mostraram reação exagerada a estímulos sensoriais, comportamento ansioso e baixo aprendizado, que são características associadas ao autismo".
Finalmente, os pesquisadores descobriram que os ratos mutantes mostraram o mesmo tipo de crescimento anormal dos neurônios e suas interconexões visto em algumas pessoas com autismo que também apresentam um volume maior do cérebro e cabeças maiores.
Em um artigo na edição de 4 de maio da Neuron, Luis Parada e seus colegas relatam os resultados da remoção de apenas um gene associado com distúrbios cerebrais em ratos. O gene, chamado de Pten, havia sido associado a uma grande quantidade destes distúrbios, quando suprimido do corpo dos animais. Porém, Parada e seus colegas projetaram os ratos para suprimir o gene apenas nos neurônios maduros, ou pós-mitóticos, do córtex cerebral e do hipocampo no cérebro. Essas regiões estão associadas a funções mais elevadas do cérebro, como aprendizado ou memória.
Os ratos mutantes mostram maiores anormalidades em uma variedade de interações sociais comuns na espécie, descobriram os pesquisadores. Por exemplo, eles estavam muito menos propensos a se aproximar e cheirar novos ratos introduzidos em suas jaulas, comparados aos ratos normais. E, embora os ratos normais demonstrassem menos interesse quando esses novos ratos são reintroduzidos mais tarde, os ratos mutantes não mostraram tanta redução no interesse. Essa anormalidade indicou "um comprometimento no aprendizado social, ou inabilidade de identificar o novato, que tem a ver com o baixo nível de interação inicial", disseram os pesquisadores.
Em outros testes de comportamento social, os pesquisadores descobriram que os ratos mutantes - quando tinham a chance de investigar uma jaula com outro rato ou vazia - mostraram preferência similar pelas duas. Os ratos normais preferiram de longe investigar a jaula com um rato.
Os pesquisadores também descobriram que os ratos mutantes eram deficientes na formação de ninhos e em comportamentos sexuais e maternais. Em testes de suas reações a estímulos sensoriais como ambientes iluminados, os ratos mutantes demonstraram hiperatividade e ansiedade aumentada.
Os pesquisadores concluíram que "os ratos mutantes exibiram deficiências em todos os paradigmas sociais testados e também mostraram reação exagerada a estímulos sensoriais, comportamento ansioso e baixo aprendizado, que são características associadas ao autismo".
Finalmente, os pesquisadores descobriram que os ratos mutantes mostraram o mesmo tipo de crescimento anormal dos neurônios e suas interconexões visto em algumas pessoas com autismo que também apresentam um volume maior do cérebro e cabeças maiores.
Fonte:
Agência Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/303077/visualizar/
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